Cap 18-Namorados?

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(Amores desculpe esta demorando, esses dias não posso falar exatamente quando irei postar os capítulos, mas prometo dois por semana pelo menos...)
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-Filha não esquece que precisa ser pontual ok?.-meu pai pergunta.

Hoje terá uma festa da empresa, será em nossa casa, agora está cheio de gente arrumando a sala é o jardim, eu como sempre sou obrigada a comparecer nessas festas, mesmo que não agrade muito, minha sorte é que como a empresa de Felipe tem negócios com a do meu pai ele foi convidado...
Minha mãe está em uma correria tentando ajudar no que pode, meu pai acaba de chegar em casa, Liz e Arthur estão vendo filme, aqueles dois não oferecem ajuda nunca, já Maitê está no quarto descansando já que ela quer ir pra festa mais tarde. O tratamento tem reagido cada vez melhor, mas seus cabelos infelizmente deixaram de existir, então ela vive com chapeuzinhos ou lenços, eu já disse várias vezes que ela anda linda, apesar de não precisar, ela ainda é aquela garotinha feliz, claro que ficou triste quando viu os cabelos cair ao chão, mas rápido superou.

-Claro papai, não vou me atrasar.-digo firme.

-Aquele rapaz vai vim aqui hoje né? Porque mandei convite para a empresa da família dele, e também quero conhecer ele, e ver quais são suas intenções...-diz firme.

-Pai, não tem nada de mais, não fica com paranóia.-digo sem jeito.

-Sei, você sai quase todo dia, e quando sai e perguntamos com quem você diz que é com ele, não existe isso, alguma coisa vocês tem.-diz firme.

Nem sei o que dizer, se nem eu sei o que nos temos como vou falar pro meu pai?

-Ok pai, ele vai vim hoje e eu te apresento, agora vou ajudar a mamãe, tchau até mais tarde.-digo beijando seu rosto e saindo rápido tentando fugir do assunto.

Hoje faz um mês e meio que estamos nesse espécie de "relação", e não sei o que é, meus sentimentos são cada vez mas forte, ele até hoje não avançou o sinal, e fico feliz, tenho vergonha de dizer a ele que é minha primeira vez, mas no fundo tenho que dizer, pois quero que seja com ele.
Quando da a hora me arrumo e vou para a festa que já tinha começado.

-Ola Senhor Gonçalves.-digo cumprimentando um dos empresários do meu pai.

-Vejo como estar grande Senhorita, diria que uma mulher.-diz sorrindo, sempre gostei dele, me mostra confiança como se fosse um avô.

-Obrigada.-repondo gentil.

Depois de conversar um tempo com ele comprimento outras pessoas e converso com meus meus avós também, que não podiam deixar de estar ali, junto com meu tio e sua esposa. Vou a cozinha buscar uma taça de vinho, não sou muito de beber, so quando estou entediada, quando estou voltando me deparei com alguém que não via a muito tempo.

-Bella Salvatore.-diz animado.

-Leon Foster.-digo surpresa.

-Quanto tempo.-diz ele me abraçando.

-A muito, acho que deis de que terminamos o colegial.

-Sim, depois andei uns tempos fora, mas então eu voltei, a empresa do meu pai foi chamada pra esse evento é não poderia perder a possibilidade de ver minha amiga novamente.

-Fico feliz em te ver.

Leon sempre foi um amigo no Colégio, ele sempre tentou me alertar sobre aquele infeliz, mas eu não dei ouvidos, depois que me formei nunca mais nos vimos, ele foi fazer faculdade fora, e assim perdemos contado, e não fico com medo de mostrar minha felicidade de ver meu velho amigo aqui novamente.

-Entao Bella como anda a vida, está namorando com Emílio ainda?.-pergunta.

-Graças a Deus não, descobri que você tinha razão sobre ele, mas só acreditei nisso da pior forma, mas isso conto em outro dia-digo triste.

-Ok teremos tempo luz.-diz como fazia antigamente, ele sempre me chamada de luz, ele dizia que eu era uma amiga pra todas as horas, uma luz no fim do túnel.

Eu conheci ele com 10 anos, e depois nos tornamos inseparáveis, ainda mais que minha família e a dele são amigos, então vivíamos grudados.

-E você, como anda as coisas?.-pergunto caminhando pro jardim.

-Estao indo, decidi transferir minha faculdade para cá, então vou trabalhar com meu pai na empresa, mas ainda terei tempo pros velhos amigos.-diz sorrindo.

-A sim espero.-sorri também.

-Com licença, atrapalho?.-diz uma voz de trás de mim, e eu já sabia bem de quem é.

-Não imagina.-digo me virando pra ele e sorrindo, ele continua atrás de mim mas repousa uma de suas mãos em minha cintura.

-Desculpe o atraso.

-Não faz mal, o importante e que chegou.
-Aah já ia me esquecendo, esse é o Leon, Leon esse é o...-tento dizer mas sou interrompida por Felipe.

-Felipe, namorado dela.-diz oferecendo a mão para Leon que aceita tando um rápido comprimento.

Pera aí...Escutei direito, namorado, onde? Como eu não sei disso?

Felipe:

Esses dias com Bella tem sido os melhores da minha vida, quero ela pra sempre em minha vida, as vezes vou em sua casa mas só vejo sua mãe, sempre seu pai não está, mas eu quero conhecer ele.
Ainda bem que sua irmã está respondendo bem ao tratamento e fico feliz de saber é de não ver minha loirinha chorando mais.
Nunca avancei o sinal com ela... Com ela e diferente, eu me sinto diferente, quero fazer tudo certo e não quero precipitar as coisas, não demos nomes a nossa relação, mas acho que posso dizer namorados, pois vivemos como tais.
Chego na festa e a primeira coisa que fasso e procurar ela, e lá a vejo junto com outro cara, pareciam bem, ela sorria e ele também, na mesma hora me bateu um ciúme enorme, depois de me apresentar como namorado ficou tudo em silêncio por alguns segundos, até o tal de Leon o quebrar.

-Foi um prazer lê conhecer Felipe, e você Bella depois nos vemos novamente na festa, sabe que foi muito bom te encontrar novamente.-diz se aproximando e dando um beijo em sua bochecha, o que me deixou mais nervoso ainda.

-Tambem adorei te ver, depois marcamos alguma coisa pra me contar da sua vida, como anda.-diz calma, sério mesmo? Que ela tá dando bola na minha frente.

-Tchau luz.-diz saindo de perto de nós.

-Jura? luz?.-pergunto me virando pra ela incrédulo.

-E como ele me chamava quando éramos mais novos Felipe, ele é meu amigo deis de que tinha 10 anos.-ela me conta calma.

-Não sei se pra ele e so amizade.-digo sério.

-Ta com ciúmes senhor Brown?.-diz rindo.

-To, claro que to, uma mulher linda como você acha que não chama atenção?.-pergunto envolvendo sua cintura com as minhas mãos.

-Felipe aqui não, meu pai pode ver.-diz ela se afastando.

--Estamos escondendo alguma coisa é eu não sei?.-pergunto.

-Meu pai pensa que é só um amigo.-diz calma.

-Mas não sou.-digo tentando me aproximar.

-Falando nisso, que história foi aquela de que é meu namorado?.-pergunta incrédula.

-Não gostou?.-pergunto confuso, pensei que eramos algo do tipo.

-Não, só não recebi pedido.-diz risonha.

-Ja que é assim, senhorita Salvatore aceita namorar comigo?.-pergunto.

-Aceito, mas você sabe que vai ter que pedir meu pai.

-Pode deixar que farei isso.

-Acho bom.

-So entre nós, o anel vem depois tá?.- digo e escuto uma gargalhada dela.

-Ta bom, sou paciente, sei esperar.-diz me dando uma piscadela.

Eehhh loirinha...

"Destinos Traçados"Onde histórias criam vida. Descubra agora