Quando estou terminando de me arrumar escuto a campainha tocar, só pode ser ele...
Passo umas gotas do meu perfume preferido me olho no espelho e acho que eu estou agradável, vestido leve da cor azul, que realça muito bem meus olhos, cabelos amarrados em uma trança de lado, e maquiagem básica.
Desço as escadas e vejo meu pai o recebendo.-Entre rapaz..-meu pai da passagem para que ele entre.
-Obrigada Senhor.-Diz entrando, em suas mãos carregam dois lindos buquês, um de cor branca, e um vermelho.
-So Heitor, nada da palavra senhor.-meu pai o adverte.
-Como queira Heitor.-diz sorrindo e concordando.
Eu não desço, quero esperar um pouco e ver o que rende da conversa, então faço gestos para que Maitê fique calada ao meu lado, e assim ficamos escondidas ouvindo e assistindo tudo.
-Felipe, que bom que chegou.-minha mãe aparece vindo da cozinha.
-Ola Bianca, são suas.-diz estendendo as flores brancas.
-Que gentileza, não precisava, eu amei obrigada.-diz dando um beijo em suas bochechas.
-Vou ter que voltar para cozinha para ver como anda as coisas do nosso almoço, licença.-diz se retirando, então vejo que é minha hora de descer, e lá vou eu junto de Maite.Assim que ele me vê abre um grande sorriso do qual me tranquiliza.
-Oi Felipe.-digo chegando perto e ele me dá um leve beijo na bochecha, mas minha vontade era de sentir mais uma vez o gosto daqueles lábios.
-São suas Bella.-diz me estendendo o arranjo vermelho.
-São lindas obrigada.-digo encantada.
-Oi Maite.-Felipe diz é só assim volto a real é vejo minha irmã do meu lado.
-Oii Felipe.-responde ganhando um abraço e um beijo de Felipe.
-Fique a vontade, vou ver o que minha mulher está aprontando.-diz indo atraz de minha mãe e Maitê o segue.
-Cade seus outros irmãos?.-pergunta ele.
-Bom, todos nos respectivos quartos se matando em suas tecnologias.-digo o fazendo rir.
-Daqui a pouco eles vêem.Ele passa a mão por minha cintura e me abraça apertado, depois beija meus lábios com carinho.
-Estava louco pra fazer isso.-sussurra em meu ouvido.
-Entao eramos dois.
Passando um tempo depois os meninos aparecem e o almoço fica pronto, e então encaminhamos para sala de jantar.
-O almoço esta uma delícia.-Felipe diz a minha mãe.
-Que bom que gostou, depois vou dizer a Cloe que gostou da comida que fizemos.-diz animada.
-E então Felipe, como andas os negócios?.-meu pai pergunta.
-Estao cada vez melhores, e com os contratos que fazemos com grandes empresas como a sua cada vez conseguimos melhorar.
-Fico feliz por isso, admiro pessoas que tão jovem como você seguem no patrimônio da família com intenção de progredir.
A conversa dura o almoço todo, falaram de todo tipo de negócios, depois da sobremesa os meninos vão para a sala de filme, só ficando minha mãe, meu pai, Felipe e eu, e então seguimos para a sala, onde a conversa já seguia pro ruma da palavra "família".
-Bom, aproveitando o momento queria pedir permissão para namorar sua filha.
Aquele frase de Felipe dita do nada faz com que meu coração erre uma batida, realmente eu gosto dele, estou apaixonada por aquele homem, que agora esta na frente do meu pai me pedindo em namoro como nos tempos antigos, e assim vejo a seriedade de tudo, realmente ele não quer só uma aventura, se fosse não estaria fazendo o que eu estou vendo, a única coisa que posso fazer é rezar para meu pai ser legal.
-Olha Felipe, serei bem sincero pois sou assim, eu já sabia que vocês tinham algo a mais que amigos, e quero que saiba que eu gosto de você, você é um bom homem e faz minha filha feliz, se ela quer é gosta de você... vão em frente, minha permissão vocês tem, mas se machucar minha bonequinha me aguarde.
-Obrigada, pode apostar que se depender de mim nunca irei magoar ela.-diz olhando para mim, nesse momento minha mãe só observa com os olhos brilhando de lágrimas, já eu? Acho que nem respiro mais.
-Bella quer namorar comigo?.-diz chegando perto de mim e abrindo uma delicada caixinha, da qual esconde um fino e lindo anel de compromisso.
-Sim, claro.-respondo ainda em choque.
Eu imaginei que ele iria fazer o pedido, mas não assim do nada e com aliança e tudo, ele coloca o anel em meu dedo e depois da um leve beijo em minha mão, e por último me dá um beijo castro já que estamos na frente dos meus pais, e isso é meio estranho... E depois eu o abraço.
-Porque não vão da uma volta?.-Minha mãe incentiva.
-Claro, o que acha Bella?.-Felipe pergunta.
-Vamos.-digo pegando em sua mão e indo para fora.
-O clima tava tenso.-ele diz dando uma risada nervosa quando já estamos na praça que fica próximo de minha casa.
-Você me pegou de surpresa com aquele pedido quando menos esperava.-encosto minha cabeça em seu ombro enquando caminhamos pela praça de mãos dadas.
-Ou era daquele jeito, ou acho que não teria coragem.-diz rindo.
-E ainda veio com anel e tudo, ele é lindo.-digo olhando pra minha mão onde o anel se encontra.
-Que bom que gostou, porque fiquei um ano pra achar o certo.
-Pode ter certeza que achou.-digo e recebo um beijo quente dele.
-Felipe?
-hum.-responde voltando a andar.
-Estou apaixonada por você.-digo e vejo a surpresa em seus olhos.
-Que bom que está, eu tinha medo de dizer é te assustar, porque também estou apaixonado.
Eu sabia que os sentimentos dele por mim era bom, mas não imaginei que ele sente o mesmo que eu sinto... PAIXÃO.
-Quer um sorvete?.-pergunta assim que chegamos perto de uma sorveteria.
-Quero.
Entramos e pedimos dois de chocolate, depois ele paga e saímos, quando estávamos já na calçada pegando o caminho da minha casa escuto uma voz da qual não queria nunca mais em minha vida escutar.
-Bella?
Me viro, e lá esta ele, todas as lembranças vem em minha cabeça como muitas vezes vem, mais agora com mais clareza.
-Emílio.-digo em um fio de voz.
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"Destinos Traçados"
RomancePLÁGIO É CRIME, LIVRO PROTEGIDO PELA LEI. De um lado a doce e sonhadora Bella Salvatore, feliz como só ela sabe ser, calma e atenciosa. Com seus 19 anos, sonha em ser médica, e por isso faz faculdade, mora com os pais e com os irmãos. Pensa mais nos...