"Aquele seria o trabalho dos meus sonhos. Passei bastante tempo no FBI e isso me deu muita experiência, especialmente para com o que eu começaria a lidar. Quando concordei em ir atrás dos maiores criminais de Londres dos últimos tempos, não sabia qu...
Feliz ano novo!!! Tudo de bom, saúde, felicidade para vocês. Espero que 2017 seja um ótimo ano para todos.
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Narrador's pov.
24 de Novembro, 2007.
- Vamos lá, Lou! – Troy encorajava o menor, de apenas 7 anos, a continuar empurrando o carrinho, junto com o pai, cheio de bugigangas até o topo daquele pequeno monte que em algumas horas daria à vista do sol se pondo.
O circo estava na Flórida, então o sol ainda dava para ser visto pelos habitantes. Diferente da Inglaterra, que só sabia que era dia por causa do relógio (e da iluminação também, não vamos ser tão exagerados, mas realmente não dava para ver o sol direito nessa época do ano).
- Estou cansado, papai. – o aloirado disse, parando de empurrar. – Está calor.
- Estamos na época fria e você está dizendo que está calor? – Troy perguntou, com um tom diversivo, parando de empurrar o carrinho também. – Vamos, eu preciso cumprir a minha promessa. Eu não tinha dito que iria te dar uma coisa especial de aniversário?
- Sim. – Louis disse. – Mas o que eu cansar tanto tem haver?
- Nada na vida vem de graça, Lou. – o seu pai disse, em um tom baixo, acariciando os cabelos loiros do filho, logo depois beijando o topo de sua cabeça. – Quer saber, por que você não monta nas minhas costas?
- Como se você fosse um cavalo? – Louis perguntou, já ficando entusiasmado. – O senhor é um grande cavalo, papai?
Tirou gargalhou, chegando até a derramar algumas lágrimas.
- E eu não vou responder isso, para o bem da minha dignidade. – Troy disse, sorrindo da inocência do filho que o olhava com a testa franzida em pura confusão, então o colocando nas costas, começando a puxar o carrinho em direção ao topo, enquanto Louis narrava um de seus sonhos pela milésima vez atrás de si.
Troy Austin não negava, ele era um homem de sorte. Movido pelos sonhos de se tornar um grande mágico, ele estava ali, viajando com o Circo, como sempre quis. Além do mais, junto com seu filho, Louis. Ele não se arrependida de ter pegado a guarda da criança para si. Depois que Johhanah disse que seria melhor abortar, Troy não pensou duas vezes. Ser pai não era algo que ele achou que iria acontecer tão cedo, mas ele sempre sonhava com isso. E lá estava ele, junto com seu filho viajando pelo mundo.
Quando finalmente chegaram no topo (que também era um desfiladeiro, então Troy ficou há vários metros longe da beirada, não queria ninguém se acidentando ali) o mais velho estendeu uma toalha quadriculada como a de um piquenique e colocou Louis no chão, pegando a sua caixa de bugigangas e colocando no centro.
