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Depois de me deixar ao lado de Max, Livana sente um enorme enjôo e sai correndo pra ir ao banheiro, tento ir atras, mas Max segura meu braço e ficamos os dois próximos demais que acho que vou explodir.

- Max... Por favor, não estamos sozinhos, Livana pode...- Sem me dar ouvidos ele toca minha coxa com a ponta dos dedos e some passando as mãos por minha bunda. Droga, solto um gemido sem querer.

- Xiu, silêncio Lia, quer que sua irmãzinha te veja assim?- Questiona brincalhão e planta um beijo em meu pescoço.- Isso me deixa louco, quero arrancar esse vestido de você.

Tento me separar de seu corpo, mas ele insiste em me apertar ainda mais.

- Mas não pode, por mais que queira fazer isso, você não pode.- Aviso mordendo o lábio inferior.

- Não posso?... Tente não falar isso de novo por favor.... Sua voz me provoca um arrepio... Estou tão louco que poderia jogá-la agora mesmo nesse sofá e....- Tenta falar mas um barulho de carro nos chama. Paul.

Me recomponho e me Afasto de Max, enquanto ele ainda me olha de baixo pra cima.

- Livana estamos indo, você vai ficar bem?- Pergunto e ela sai do banheiro toda molhada e com um sorriso plantado no rosto.

- Ficarei bem sim, divirtam-se.- Confirma sentando no sofá e ligando a televisão. Max se apressa e segura minha mão, assim saímos de mãos dadas. Mas ao sair damos de cara com Paul e invés de dizer boa noite ele fuzila nossas mãos como se não acreditasse no que vê. Tento soltar a mão de Max, só que ele insiste em mantê-las unidas.

- Hum... Boa noite Paul, é Max irá comigo.- Falo e sem mencionar uma só palavra ele entra na BMW preta. Max abre a porta pra mim e sentamos os dois atrás enquanto Paul vai na frente com o motorista. Vamos o caminho em silêncio, até Max se aproxima de mim e sussurra:

- Coitado, acho que seu desejo era estar sozinho com você.- Seguro um riso. E viro pra ele séria. Max entende e fica calado.

Ao chegar a imprensa nos prende e tira varias fotos dos três. Paul já impaciente segura meu braço e me leva para a mesa de autógrafos. Vou a passos rápidos tentando acompanhá-lo e fico no meu lugar, recebendo presentes, elogios, fotos e cartazes. Todos comentam que amaram o livro e que não vêem a hora de assistirem ao filme também. Passeando os olhos pelas outras pessoas vejo Max sozinho sentado em uma mesa, queria tanto estar ao seu lado. Sei que esta sendo difícil ficar no meio de tanta gente rica, mas a vida é assim lutei por isso e aqui estou. Onde ninguém acreditou eu estou de cabeça erguida.

- Com licença Senhorita Ross, mas aquele homem do canto ali é o Max Eschenbach?- Indaga uma menininha de apenas seis anos apontando pra Max e faço que sim, após receber meu autografo ela sai feliz da vida para pedir um a Max. Ele se recusa, mas quando olha pra mim percebe que fui eu que mandei e aceita. Logo a uma fila de jovens pra mim e pra ele. Solto um riso com isso.

Após várias fotos, autógrafos e sorrisos. Paul me convida a falar algo para meus fãs. Não sou fã de microfone, mas aceito assim mesmo. Subo no palco feito especialmente para mim e discurso:

- Boa noite a todos, obrigada por estarem nessa recepção calorosa e... Por mais difícil que seja para mim estar segurando um microfone, estou aqui e sabem por que? Por que sou apaixonada por livros, agradeço desde já meus leitores e minhas leitoras que direta ou indiretamente estiveram comigo se aventurando e compartilhando meu universo de imaginação, espero que leiam e que absorvam a moral dessa historia, tenham uma boa noite e obrigada.- Falo e o público vai ao delírio, me aplaudindo de pé. Logo gritam e clamam por Max, eles querem que ele também fale alguma coisa.

Procuro Max em meio a multidão e o vejo escondido atras de uma mesa. Sozinho. Saio dali e vou até ele.

- Ah Max, não me diga que esta com medo?- Pergunto e ele levanta da cadeira ficando a minha frente.

Atração MalditaOnde histórias criam vida. Descubra agora