capítulo 21

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Pov Max

      Caminhei com rápido e furioso com meus dois colegas até a mesa delas que já estava com alguns homens em volta porém o que mais me surpreendeu foi que a Ray estava fazendo queda de braço com um homem que bem, não era tão fraco. Ao chegar mais perto ouvi que era uma disputa mas pelo que? O rapaz ao meu lado ria do cara que havia acabado de perder, então resolvi perguntar:

- Qual era a disputa?

- O trio que saiu agora estava querendo ficar com elas, elas tinham dito que não mas eles continuaram a insistir e daí a moça ofereceu duas opções pra eles. A primeira foi ela dar uma surra neles lá fora mas o cara disse que não batia em mulheres ela o encarou e ofereceu a segunda opção a qual ele aceitou e perdeu porém parece que tem mais gente querendo tentar, mais três babacas, pra perder.

- Como você sabe que eles irão perder?

- Eu conheço a Ray- o olho surpreso ainda mais por ele usar seu apelido,  isso me deixa um pouco enciumado e irado por essa demostração de proximidade com ela  - já trabalhei para ela Maximilian e ela não é o tipo de mulher que perde para um homem. - assim que ele termina penso em como usa-lo pois vejo em seu olhar apenas proteção como a de um irmão e não desejo.

- O que você fazia?

- Um pouco de tudo, ela me contratou a princípio para ser segurança dela mas que descobri meu lado investigador me fez ser um tipo de detetive e depois me ajudou a ter uma carreira nessa área. Aqui o meu cartão, é melhor você tirá-la daqui logo pois ela não sabe se controlar quando sai para se divertir, daqui a pouco ela irá se encher dos caras que não deixam ela e suas amigas curtir e dar uma surra neles. - Ele diz com um olhar divertido como se já tivesse visto isso antes.

- Você acha isso possível? - Digo pensando em ela derrubando um cara com o dobro do seu tamanho.

- Não só digo como é como eu mesmo já presenciei. Ela pode ser sido minha chefe, mas se transformou na família que jamais tive, e já ha vi fazer isso varias vezes na tentativa de te esquecer - deixo e observa-la para olhar para o rapaz ao meu lado, ele estava me ajudando é isso? -  Cuide dela e qualquer coisa me ligue, sei de todos os passos que ela deu posso te ajudar a intende-la também pois também era seu confidente e irmão. Só deixo um aviso - disse ele sério - se machuca-la vei se ver comigo! Agora vai lá e tire-a daqui.

- Obrigada senhor - olho o cartão o nome dele: Noah Colins - Colins, bem provável que te ligue em breve.

     Com um aceno de cabeça de ambos como comprimento saio de seu lado e sigo para a mesa das garotas. Alex já havia levado Anne que estava tão bêbada quanto as outras duas amigas,  e assim como Anne a Cléo também foi levada. Ray em seu estado de embriagues não havia reparado ate o exato momento em que venceu o cara que estava disputando ele me viu e levantou, eu o conheci e ele percebeu quem ela era, ela olhou para o lado ficando pálida ao perceber que eu estava a sua frente. A peguei pelo braço e  a puxei com delicadeza, porém a mesma não se mexeu, então me pronunciei:

- Vamos Rayanna - Falei sem um pingo de paciência apos constatar que seu vestido marcava seu corpo demais além de ser muito curto.  Será que ela usava estas roupas quando saia sozinha?

- Ainda não nem comecei a me divertir por causa daqueles babacas. - Falou com a voz meio arrastada por conta da bebida se virando para a mesa pegando um copo e enchendo com cerveja.

-Querida- ela se virou assim que a chamei, cheguei mas perto e a vi arfar me abaixei um pouco e  disse em seu ouvido - Vamos embora antes que eu a arraste, este seu vestido esta mexendo comigo e se não for me obedecer vou lhe colocar nos ombros e te carregar, e podem acabar mostrando sua calcinha.

-Quem disse que estou usando? - disse em tom de deboche olhando nos meus olhos, analisei seu rosto para ver sua expressão, tinha algo que não soube o que era.

    Ela estava me deixando louco antes, agora então nem se fala. A peguei no colo como uma criança cuidando para não mostrar nada e por causa do susto ela não reagiu no momento. Andei o mais rápido que pude ate meu carro e a coloquei no banco prendendo seu cinto, apos isso corri ate o outro lado do carro e entrei. Assim que entrei encontrei ela tentando se desprender do cinto e praguejando, estava tão bêbada que não conseguiu se soltar e fugir. Comecei a dirigir em direção de casa o mais rápido que poderia ser permitido. Eu estava me controlando o máximo para não ataca-la como um lobo ataca uma ovelha mas ela estava me  exitando com esse jogo e me deixando tresloucado. Olho para o lado e a vejo me encarando e já sei que o álcool em seu sangue está começando a se esvair, mas tem algo mais em seu olhar, desejo, talvez?

Casada por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora