Pov Rayanna
Max estava realmente estanho e eu sei que se ele está em silêncio ele anda aprontando alguma coisa mas não é da minha conta e vou aproveitar que a casa é grande e desaparecer da vista dele.
Fico nessa brincadeira de gato e rato umas duas semanas e ele desiste. E realmente até achei bom porque assim posso falar com a Cléo pois a coitada ficou com a empresa para comandar sozinha, e o Max não tem ideia que tenho um outro celular, pois quando ele me faz dar o meu celular, notebook e tablet ele não tinha ideia que tinha um mini celular, um que comprei quando fui para o Japão por achar bonitinho por ser tão pequeno ( Phone Strap 2) mas nunca achei que seria tão útil por ser fácil de esconder.
Vou ao último local que ele poderia me procurar, o terraço, e ligo para minha amiga Cléo que atende aos berros
- Alô, agora estou muito ocupada e não posso atender ligue mais tarde para me vender seja lá o que for!
Ela desliga na minha cara mas como eu sou uma super amiga mando uma mensagem que se ela não entrar em contato com o número o cartão dela seria cortado e como a Cléo é louca pelo cartão...
- Seu desgraçado se for para fazer trote com o cartão de alguém que seja o da sua mãe! - ouço ela bufar e sei que ela vai continuar na conversa fiada até se sentir vingada então resolvi falar.
- Só assim para você me atender - faço voz de chorona sei que já sabe que sou eu pelo breve silêncio antes de um utra grito atravessar meu pequeno aparelho.
- Ray! Aí meu Deus estava tão preocupada! Quando vi as matérias de você e o Max juntos nem me acreditei! Sua pilantra nem para atender ao telefone!
- O Max pegou e estou sem até agora.- faço voz de criança chorona - Desculpa se te liguei só agora mas é que encontrei aquele aparelho que a gente comprou no Japão e consegui escapulir por alguns minutos. Como estão as coisas por aí?
- Tudo sobre controle e estou de olho no amiguinho do seu querido maridinho. Pode deixar comigo capitã!- falou ela com a voz controlada para não rir.
- Sim soldado, tenha cuidado nessa missão - disse entre risos - agora tenho que ir antes que notem meu desaparecimento, até logo.
Ela se despediu rindo sem parar, só a Cléo para fazer brincadeira e me fazer rir desse jeito. Ela é a única pessoa que consegue me deixa a vontade para fazer brincadeiras e agir como criança, uma ótima amiga que chega próximo o bastante de uma irmã. Olhei mais uma vez a paisagem que diga-se de passagem era de tirar o fôlego. Puxei o ar e deixei o sorriso em meu rosto mas antes mesmo de me virar uma voz sussurrou em meu ouvido:
- Acho que notaram seu desaparecimento cedo demais- a voz rouca que se saiu um pouco sexy demais para o meu gosto e soou baixa em meu ouvido direito, ele passou sua mão direita pela minha cintura o que me pegou desprevenida e enquanto a esquerda me segurava firmemente a direita chegava até a minha mão pegando o mini celular - Espero que não tenha mais surpresas com pequenos aparelhos telefônicos ou outros tipos - ele solta a mão esquerda da minha cintura e passa lentamente de uma forma provocativa pelo meu braço até meus cabelos jogando para o lado direito, deixando assim meu pescoço do lado direito nu - se não terei que puni-la- ele depositou um beijo que mesmo rápido me fez suspirar e depois se foi.
Há o que é isso... Por favor né eu não posso estar gostando dele mais do que gostaria?E ainda demostrar isso! Ele só pode querer estar tirando sarro da minha cara pra fazer este tipo de joguinho, e eu burra cai! Será que me torturar me deixando presa em uma casa no meio de um bosque está me deixando surtada? Ou a carência acumulada esse tempo todo me deixou idiota e por isso não reagi e dei uns tapas nele? E que porra de suspiro foi aquele?
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Casada por contrato
Roman d'amour-Acho que terei que me acostumar já que vou passar muitos anos acordando você para apenas dar uns beijo ou conversar. - sorri - Fiz seu café. - ele pegou uma bandeja com suco, frutas, bolo e pão com geleia e colocou na cama e falou meio envergonhado...