capítulo 22

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Pov Rayanna

     Quando nós chegamos na balada Cléo já estava a nossa espera, fiz as apresentações e ela é Anne se deram muito bem.  A mesma já havia feito amizade com um dos seguranças o que nos privou de ficar na fila, o que foi um alívio. Enquanto elas iam até uma mesa eu fui até o bar buscar bebidas para nós, bebemos alguns copos de cerveja quanto um grupo de babacas chegaram, um deles já chegou me abraçando e falando: 

- Se as gatinhas querem beber que seja com a gente. - riu e olhou para os dois amigos que o acompanhava - O que acham? Depois podemos ir para um lugar mais silencioso se é que me entende!

Revirei os olhos e disse:

-O que vocês acham de levar uma surra em um lugar mais silencioso?

-Gostei de você! Ela é minha rapazes - ele veio se direcionando para o meu lado enquanto seus amigos iam para o lado de minhas amigas, vi no exato momento em que um deles tocou no cabelo de Anne e vi asco em seu olhar. -Gosto de gatas arriscas estas são as melhores na cama.

Ri debochada

-Eu não iria para cama com um perdedor como você, e você se não tirar a mão dela vai ficar em os dedos - fuzilei o rapaz que percebeu minha hostilidade com o olhar e tirou a mão de Anne - Dei a chance de vocês saírem daqui sem perder a dignidade mas já que querem dificultar as coisas, vamos torna-las divertidas!-Falo com um sorriso nos lábios, vejo Anne arregalar os olhos pois sempre fui introvertida e tímida, mas isso foi a muito tempo.

- Ray acho melhor não fazer isso, a ultima vez que fez o Noah teve que te ajudar a não ser presa!

-O Noah está aqui se precisarmos - Falei para ela com uma voz ressentida pois odeio quando ele entra em modo segurança, e me trata como uma menininha em perigo - Ele sempre está de olho em mim como meu segurança apesar de já ter dado a ele outro cargo. Mas vamos as opções que darei aos cavaleiros: uma luta no beco do lado da balada ou queda de braço?

-Não curto bater em mulher. Mas queda de braço vai ser mole!

- Vamos lá, vocês tem duas chances cada contra mim. Se me derrotarem a gente vai com você - Vi Anne tremer e a Cléo desejar boa sorte a eles, fazendo Anne ficar sem entender. Se perderem vão ter que beber dez doses de tequila a cada rodada.

-Feito, se preparem para sair! - Falou ele para os amigos com um sorriso de campeão no rosto.

- É o que veremos. - disse antes de virar meu copo de cerveja de uma vez e olhava para minhas amigas - que os jogos comecem!

    Assim que perdeu a primeira vez o cara não se acreditou, e assim foi ate que estávamos na terceira rodada já que ele não admitia perder para uma mulher, eu estava louca para lhe dar uma surra. Nem havia percebido que minhas amigas tinha sido levada até o cara olhar para trás se levantar e sair. O que houve? Me perguntei virando-me. Olhei virando-me para o lado ficando pálida ao perceber que Max estava ali. Ele me pegou pelo braço e  puxou-me com delicadeza, porém a mesma não me mexi estava petrificada que ele havia presenciado aquilo e porque diabos Noah não me avisou que ele estava aqui, então ouvi sua voz:

- Vamos Rayanna - Falou de odo que parecia não ter paciência após descer os olhos pelo meu vestido que marcava meu corpo e era um pouco curto.

- Ainda não nem comecei a me divertir por causa daqueles babacas. - Falei e senti minha voz meio arrastada por conta da bebida se virando para a mesa pegando um copo e enchendo com cerveja.

-Querida - eu me virei assim que ele me chamou e chegou mas perto, arfei enquanto ele abaixava um pouco para falar em meu ouvido - Vamos embora antes que eu a arraste, este seu vestido esta mexendo comigo e se não for me obedecer vou lhe colocar nos ombros e te carregar, e podem acabar mostrando sua calcinha.

-Quem disse que estou usando? - disse usando tom de deboche olhando nos seus olhos. Vi neles desejo e estava começando a ficar exitada em perturba-lo, ele analisou meu rosto em busca de algo.

Ele estava me deixando louca. Perdida em pensamentos nem tive reação quando ele me pegou no colo e me carregou. Me colocou sentada no carro e prendeu o cinto. Estava tentando me soltar do cinto e praguejando, estava tão bêbada que não consegui me soltar para fugir. Ele começou a dirigir em direção de casa. Eu estava encarando-o e o álcool em meu sangue está começando a desaparecer, eu sabia que estava perdida pois estava cogitando a ideia de me fingir de bêbada para dormir com ele, eu estava o desejando mas do que já havia me permitido e me negado. O olhar dele se voltou para mim e me senti mais desejosa a me entregar a ele me perdendo em seus olhos castanhos escuros.

Casada por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora