Vanessa
Henrique- nos temos que conversar.
Assenti e coloquei Davi no berço, conferi se Lorenzo estava bem e desci ate a sala com Henrique.
-pode falar.
Henrique- tu vai embora- o olhei confusa- Grace se uniu ao Playboy, eles querem tu, e pra isso eu preciso te deixar ir- suspirou- tu vai pra Alemanha, tenho uns parceiros lá que vão cuidar de tu e dos nossos filhos.
Pensar em deixar tudo pra trás era difícil, mas pensar em uma vida sem henrique, ou seja, sem sofrimento e sem dor, deixava tudo mais fácil.
-quando vou?
Henrique- daqui a dois meses, eles me pediram tempo pra arrumar tudo pra sua chegada, até lá você não sai na rua, me entendeu? Vou te devolver seu celular e você pode me ligar pra qualquer coisa, só não sai porque eles não tão de brincadeira.
-tudo bem Henrique, já entendi, mas eles vão esperar tudo isso pra atacar?
Henrique- é um tiro no escuro- comecei a chorar-.
Eu não queria minha vida em risco, muito menos a dos meus filhos, não queria ter que ir embora do Brasil, não queria ter que deixar minha mãe e meu irmão, apesar do nosso contato ter caído, não queria ter que deixar Karla, nem Gabriel, não queria deixar minha casa, eu tenho uma vida aqui e agora ela tá em risco, e se eles atacarem em um mês? E se eles conseguirem me matar e matar meus filhos? Nunca fui de ter medo da morte, acredito que se você tem que morrer naquele dia, você vai, independente se você corra ou não, independente se você vai morrer com um tiro ou por que caiu e bateu a cabeça, mas e meus filhos? Eu já vivi muita coisa, já passei por muita coisa, amadureci, chorei, sorri, sai, transei, casei, beijei... Mas e meus filhos? Eles não fizeram nada ainda e se eles morrerem, não vão mais fazer.
Henrique- não chora Vanessa- me abraçou, e mesmo eu ainda tendo nojo dele, eu retribui, eu precisava daquele abraço- vai dar tudo certo, tu vai ver, não é a primeira vez que alguém quer te matar e eles não vão conseguir por que eu vou te protejer mesmo que eles venham com o exército, eu vou te protejer de todo o mal.
-então você vai me protejer de si mesmo?- ele me olhou confuso- você disse que ia me protejer de todo mal, mas já tem anos que moro na mesma casa que você e continuo assim- funguei- do que adianta você me protejer dos rivais e não me protejer de você que tá no mesmo nível que eles?
Henrique- entende uma coisa- suspirou- eu posso ser ruim, mal e tudo mais, mas eu jamais te mataria, jamais, mesmo que eu queira, eu jamais mataria, eles sim, eles matariam- suspirou novamente- e pode ficar tranquila que te mandando pra Alemanha, você vai ficar longe de todo o mal, inclusive de mim- subiu-.
Tomara Henrique, tomara.

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Fiel
Teen Fiction"Ele mataria por ela. Ela morreria por ele" Vanessa sempre foi de família humilde, moradora da rocinha e em um baile se envolveu com o dono do morro. Entre juras de amor e de fidelidade, eles se casam, mas o conto de fadas sempre acaba e agora, em 2...