QUARENTA E UM

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No alemão...

Grace

Atirei bem na testa do alvo e comemorei, era assim que eu ia atirar na Vanessa, bem na testa.

Playboy- cada dia melhor- disse mordiscando minha orelha e eu me arrepiei toda, sorrindo-.

Eu gostava de verdade do Playboy, acho que era amor, não sei, dizem que piranha não sabe amar mas eu to aprendendo, na verdade nós dois estamos, ele tinha uma mulher mas ela não era que nem eu, não abaixo a cabeça pra ele, bato de frente sempre, mas tento sempre dar o meu melhor, estamos naquela fase de adaptação, eu me acostumando com defeitos e qualidades dele e vice versa. Ah, mas se você ama o Playboy, por que ainda quer se vingar do c7?

Bom, eu conheço c7 a anos, sou humilhada a anos, não é porque por ironia do destino eu me apaixonei que quer dizer que meu ódio tenha acabado.

Playboy- preciso fazer uns corre no asfalto hoje, tu vai ter que ficar sozinha.

Meu coração apertava cada vez que ele saia de casa, vida de mulher de bandido é complicada, tu não sabe se ele vai voltar, cada saída é uma despedida e o pior é quando ele vai pro asfalto, o abracei e desejei boa sorte, ele me beijou e saiu, quem diria... a puta se apaixonou.

Peguei minha arma e continuei atirando, a cada tiro eu sentia que tava mais perto, duas semanas, duas semanas que eu contava as horas pra que cheguem, eu quero acabar com aquele lugar, eu quero ver sangue. Ri. É Grace, parece que finalmente chegou o seu momento.

Mais um tiro.
A vingança te corrói, mas não há nada melhor do que se vingar e ver a dor nos olhos do inimigo.

FielOnde histórias criam vida. Descubra agora