TRINTA E CINCO

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Playboy

Grace- play...- gemeu enquanto eu estocava mais forte-.

Já faz algum tempo desde que Grace veio aqui pela primeira vez, eu rejeitei ela muitas vezes, primeiramente por que na rocinha a fama dela era de puta, segundamente por que eu não queria "trair" minha mulher, mas quem disse que resisti? No fundo, Grace é uma boa pessoa, só nunca teve uma vida fácil, sempre passou dificuldade na vida e por isso é meio descontrolada, mas nada que um pouco de amor não melhore.

Grace- eu to morta- disse fechando os olhos-.

-tenho uma boa notícia- ela me olhou- daqui a um mês nos vamos dar um fim no c7.

Ela sorriu e subiu em cima de mim, apoiando sua cabeça em meu peito.

Grace- vamo entrar como?

-na calada, sem ninguém ver, quando já tivermos dentro da casa dele, a gente começa uma guerra, ele vai se preocupar com a favela e vai achar que a casa vai tá segura, vai lá pra conferir e trancar tudo, mas pra ma sorte dele, já vamo tá lá dentro- sorrimos-.

Grace- ele vai sofrer tanto.

- é a intenção- dei um selinho na mesma- ele merece- sorri- mexeu com as pessoas erradas.

Grace- o problema dele é que ele se acha invencível, acha que nunca vai cair, mas ele esquece que todo ser humano tem fraquezas, que todo ser humano tem um lado sofrido, e com todos esses anos eu soube direitinho os dele- sorriu- ele vai nos pagar caro, meu amor, ele vai pagar caro por ter me humilhado, caro por ter matado sua mulher e seu filho, caro por tudo de mal que ele já fez, e ainda, de um jeito ou de outro, vamos ajudar aquela vaca da Vanessa, no lugar dela, eu preferia morrer mesmo, com um monstro de marido desse, eu já tinha suicidado- ri-.

-ela não vai precisar suicidar- sorri- nos vamos matá-la.

Sorrimos e fomos pra mais um round.

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