Bom humor

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Eu e Victor marcamos de ir ao cinema hoje. Ele convidou João Pedro também, mas ele disse que vai sair com o pai dele. Tudo bem. Pelo menos, vou conseguir conversar com Victor sobre a Madison.

Victor e eu chegamos no shopping, após meia hora dentro de um táxi. Compramos nosso ingresso, e vamos comprar a pipoca. Compramos a pipoca e o nosso refrigerante. Entramos na sala de cinema e sentamos em nossos lugares. Provo a pipoca e percebo que não tem sal.

-NÃO TEM SAL ESSA MERDA! - exclamo, um pouco alto demais. O que faz Victor quase se engasgar com seu refrigerante. Ele me olha e começa a rir alto. Não resisto e caio na gargalhada também.

-Você é doidinha - ele diz.

-Eu sei, querido. Na verdade, eu sou feliz. - digo e começo a cantar a música Happy, usando o canudo de Victor como microfone. Como na sala de cinema só tem eu e ele, posso fazer escândalos a vontade. Após acabar meu lindo show, pego o canudo do Victor e coloco dentro da pipoca.

-O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU CANUDOOO?! -ele diz e eu começo a rir. Rir muito.

-Ele tava precisando de um pouco de milho.

-Mas isso é pipoca. - Victor diz, confuso.

-E a pipoca é feita do que inteligência? - ele pensa um pouco - DE MILHO DE PIPOCA NÉ.

Começamos a rir desesperadamente. Hoje eu estou com muito bom humor. Talvez até demais.

No final do filme, o casal está prestes a se beijar.
-VICTOR PEGA O CELULAR, TIRA UMA FOTO ELES VÃO SE BEIJARRRRRRR AAAAA - grito e ele pega o celular, rindo e acaba derrubando pipoca no chão.

-AAA O CELULAR NÃO DESBLOQUEIA ALICEEEEE AAAA - ele diz, eu pego o celular da mão dele, desbloqueio, tiro a foto e devolvo. - Ata. - começo a rir.

Saímos da sala de cinema e decidimos ir para a praça de alimentação.

Após comprarmos nosso lanche, nos sentamos em uma mesa afastada.

-Uau, quanta batata. - digo, pegando a minha linda batata frita com cheddar e bacon. Dou um beijinho nela e como. Victor me olha como se não me conhecesse e eu começo a rir.

-Você ta meio alterada hoje, né? Bebeu?

-Meu querido, eu só estou feliz. E não, não bebi. Só se você colocou álcool no refrigerante! - faço uma pausa e olho pra ele - VOCÊ COLOCOU ÁLCOOL NO REFRIGERANTE, VICTOR?!

-CLARO QUE NÃO! - nos olhamos e começamos a rir. Victor se engasga com o hambúrguer. De início, penso que é brincadeira. Mas, ele começa a gesticular com a mão para as costas dele. Levanto com um pulo e começo a dar socos nas costas dele.

-GENTÊ, MEU AMIGO TA MORRENDO ENGASGADO, SOCORRO!!

-Alic, par d escândalo - Victor diz, ainda engasgado.

-Fala direito, eu em. Parece que ta morrendo.

-Mas eu tô quas morrend Alic - Ele diz e eu começo a rir novamente. Imagine a cena: eu, no meio de uma praça de alimentação, batendo nas costas de Victor, enquanto gritamos e todo mundo nos olha como se fossemos loucos. Talvez sejamos, afinal.

Chegamos na casa da família Kauffman. AH NÃO ACREDITO. ESQUECI DE FALAR COM O VICTOR SOBRE A MADISON. AF. FICA PRA DEPOIS.

Eu disse a meus pais que iria dormir na casa de uns amigos. Eles estranharam e acabaram ligando pra mãe dos meninos, pra ver se era verdade. EU EM. ELES PENSARAM O QUE?? QUE EU, LINDA, PODEROSA E ABSOLUTA IA FUGIR DE CASA PRA CORRER ATRÁS DE MACHO? ME POUPE!

-Olá senhora Kauffman.

-Oi Alice!! Como você ta linda! - ela fala, pega na minha mão e me gira.

O Amor e a EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora