Capítulo 23

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Antes de tudo, eu queria desejar a todas as minhas leitoras e meus leitores, um FELIZ NATAL(mesmo que atrasado) e um MARAVILHOSO ano novo. Obrigada por me darem esse ano maravilhoso, obrigada por gostarem do que eu escrevo, obrigada por gostarem do que sai da minha mente doida, obrigada por comentarem e me despertarem sorrisos.

Amo vocês.

E agora, o último capítulo do ano.
Dia 1 tem mais....

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SAMANTHA

Seguir a Luana não era fácil, porque tudo o que eu queria era pegar aquela pilantra, balançar até ela cuspir tudo o que ela sabia.

E eu tinha um sentimento, que ela sabia de tudo.

Flávia e eu estávamos no estacionamento do shopping, vendo-a a entregar o pacote que ela havia comprado na farmácia para alguém em um carro, e quando ela ia dando a volta para entrar no lado do passageiro, eu não aguentei e gritei.

- LUANA!

Ela se virou assustada ao som da minha voz e me viu junto com a Flávia ali em pe, completamente surpresa. Eu acho que quem estava no carro também se assustou conosco, porque deu partida e seguiu com o carro indo embora e deixando uma Luana embasbacada atrás.

Eu podia ver as engrenagens rodando em sua cabeça.

Talvez ela esteja pensando em fugir, mas eu não deixaria!

Sai correndo sem me importar com nada, porque não deixaria ela fugir de mim.

Quando me aproximei, a vi endireitando os ombros e me encarando cheia de altivez.

Falsa.

- O que as duas baleias querem?

- Você não me ofende, e nunca vai me atingir com as suas palavras, Luana.

Ela revira os olhos.

- Tá, o que você e a outra ali querem comigo?

Fui direta, assim como ela estava sendo.

- Qual é o seu envolvimento com a Bruna?

- Bruna? Que Bruna? – Ela se fazia de desentendida, e eu pude ver a Flávia ao meu lado bufar.

- Pelo amor de Deus, Luana, você quer mesmo fazer esse papelzinho de atriz meia boca de malhação? Admite logo, porque se a Sam está te perguntando, é porque ela sabe que vocês se conhecem e eu também. Acorda, linda!

Eu tive orgulho da minha amiga por estar tão calma falando tudo isso, porque eu estava a ponto de explodir e dar na cara daquela falsa oxigenada.

Luana olha para a minha amiga com ódio evidente, um ódio tão pungente que eu podia sentir a nossa volta.

Nossa, qual era o problema daquela louca?

- Vocês, gordas ridículas, sempre atrapalhando tudo, sempre atrapalhando os meus planos, a minha vida, a vida da minha amiga que agora está pirada por SUA causa! – Ela apontou diretamente para mim.

A olhei confusa.

- Eu? O que diabos eu fiz? Se eu tivesse que chegar para que o Miguel percebesse o quanto o relacionamento deles estava quebrado, era com eles e não comigo. Afinal, podia ser outra mulher pela qual ele se apaixonasse.

- Você e suas explicações ridículas, sua bastardinha que usou para manipulá-lo... – Ela faz uma careta para mim. – Minha amiga tinha tudo, a minha vingança poderia não ser completa mas ela tinha conseguido o que eu havia perdido por conta da outra gorda. – E apontou para a Flávia. – E agora, minha amiga me fez comprar clorofórmio e calmantes e sabe lá pra que e diz que tem um plano e ... –Ela começa a divagar e falar sozinha.

AMOR SEM MEDIDAS (SEM MEDIDAS #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora