Capítulo 24

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Acharam que eu iria demorar muito? hahaha
O capítulo é curto, mas é porque amanhã a noite tem mais.
É RETA FINAL MINHA GENTE!!!
Mas vem livro novo por aí, logo logo publico aqui a sinopse.

BOA LEITURA!!!

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MIGUEL

Eu não podia acreditar no que eu estava ouvindo.

Não podia acreditar que eu coloquei na minha vida uma pessoa tão desequilibrada a ponto de sequestrar minha filha e o meu sobrinho.

Era minha culpa.

Eu coloquei em risco a vida de duas crianças.

- Não é sua culpa, meu filho. – Eu senti a mão da minha mãe no ombro, como se fosse para me amparar.

Como se eu conseguisse não sentir outra coisa além de culpa nesse momento.

Minha mulher estava desesperada chorando junto com a amiga e eu podia ver o meu irmão agoniado observando a situação, mas não deixava o celular enquanto falava com a polícia, mas ele logo vai em direção a Flávia e a puxa para um abraço e eu aproveito para me ajoelhar de frente para a Sam e segurar seu rosto.

- Meu amor, eu vou recuperar a nossa filha, eu não vou deixar nada acontecer com ela. – Ela apenas acenou com a cabeça. – Eu te amo, viu?

- Eu também, Miguel. – Ela murmurou baixinho. – Eu só não consigo deixar de pensar na Olivia e em onde ela podia estar, como esta sendo tratada, se aquela maluca machucou a nossa filha ou o Heitor, eu acho que cometo uma loucura.

- Se acalma, que eu vou resolver isso, ok? Vou ver com o Marcelo sobre o que a polícia disse para ele.

Ela voltou acenar com a cabeça e eu me afastei indo em direção ao meu irmão com o coração na mão.

- E ai? O que a policia disse?

- Eu falei com o delegado, e ele disse que estavam procurando por sinais da Bruna, e rastreando suas contas para ver se teve alguma movimentação. O celular dela foi encontrado perto da onde ela pegou as crianças, e não teve como saber muito, mas levaram a Luana para prestar depoimento. – Ele disse o nome da Luana com ódio, o que eu posso entender. – Eu espero que aquela safada vá para a cadeia pelo o que ela fez. Eu vou me assegurar disso.

Balancei a cabeça.

- Me desculpa, irmão, isso é minha culpa e...

Marcelo em interrompe.

- É culpa minha também, eu não sabia que a Luana era tão desiquilibrada a ponto de influenciar outra desiquilibrada a arruinar as nossas vidas.

Eu concordo com ele.

Seria cômico se não fosse tão trágico que nós tivéssemos acabado com mulheres tão malucas a ponto de tentar prejudicar dois inocentes.

Duas crianças pequenas e...

Meu celular começar a vibrar no meu bolso, e eu o pego vendo o número desconhecido brilhando na tela.

- É ela!

Logo, todos estão a minha volta encarando a tela.

- Atenda, Miguel. – Marcelo disse, e eu atendi com o meu coração batendo rápido.

- Alô? Bruna? Eu sei que é você!

Eu ouço sua risada antes que eu possa dizer mais alguma coisa.

- Quem diria que eu veria você assim tão desesperado, Miguelzinho.

- Sua safada! Cadê minha filha? Cadê o meu sobrinho?

- Não adianta esbravejar, Miguelzinho. Aquela bastardinha é a culpada de tudo...

Eu estava perdendo a paciência com ela. Queria que ela estivesse ali na minha frente para que eu pudesse estrangulá-la. Como eu pude ser tão idiota?

- O que você quer, Bruna?

- Agora sim, estamos começando melhor... – Ela soltou outra risada histérica. Ela estava insana. – Eu quero que você venha me encontrar, sozinho.

- Assim você devolve as crianças? Como elas estão? Você não tocou nelas, não é sua maluca?

- VOCÊ ME FEZ MALUCA, SEU IDIOTA! – Ela esbravejou no telefone. – Os idiotinhas estão bem, mas vão começar a passar fome se você não vier me encontrar logo, e sozinho. Traga uma mala também, nós vamos viajar.

- E porque eu viajaria com você?

- Porque eu vou levar a sua filha conosco, você tem duas horas, Miguel e eu vou te mandar o endereço. – E desligou sem que eu pudesse dizer mais nada.

Merda.

Joguei meu celular no sofá.

- E ai, o que ela disse? – Marcelo perguntou.

- Ela quer que eu vá me encontrar sozinho com ela e quer que eu viaje com ela.

- E por qual motivo ela acha que você vai fazer isso? – Dessa vez foi a Sam que perguntou

- Porque ela disse que vai levar a Oli com ela.

Eu vi os olhos da Samantha arregalarem antes dela desmaiar.

- SAM! – Eu não sabia se era só o meu grito ou o de mais alguém misturado, eu só sei que eu estava segurando ela no meu colo.

A Bruna iria pagar por isso.

*

Depois que deixamos a Samantha no hospital e a Flávia preferiu ficar com ela, já discando a sua tia, eu sai com o Marcelo e a minha mãe para fora do quarto dela.

Passei a mão no rosto, exausto.

- Eu vou atrás dela. – Disse convicto enquanto encarava o meu irmão.

Marcelo apenas me encarava sem dizer nada, mas minha mãe não ficou calada por muito tempo.

- Isso é loucura meu filho! Essa mulher perdeu a noção da realidade e não sabe distorcer o certo do errado. Isso pode dar muito errado e...

Interrompi ela.

- Mãe, eu não tenho mais condições de pensar no certo ou no errado, eu tenho que recuperar a minha filha, eu tenho que recuperar o meu sobrinho inocente que foi levado também.

- Mas.. mas.. – Ela voltou a tentar, mas eu não queria saber, eu iria recuperar as crianças.

- Eu vou com você. – Marcelo disse, e eu ia interrompê-lo, mas ele levantou a mão para me parar. – Eu vou com você e ponto final, Miguel e não adianta. Eu tenho um plano.

Eu esperava que esse plano desse certo.


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AMOR SEM MEDIDAS (SEM MEDIDAS #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora