Capítulo 6

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Quando Ana desmaiou ficamos todos apreensivos. Minha mãe pede para levar Ana para um dos quartos. Ela iria pedir um amigo para examiná-la. Eu a levei e o médico pediu alguns exames, mas ele disse que pode ser stress, ela não tem descansado desde que chegou aqui. Minha mãe me disse que ela não saiu do hospital para nada onde elas moravam. Depois de deixar Ana aos cuidados do médico, minha mãe chama todos para uma conversa. Fomos todos para a sala de espera e ela começa a falar.

-Phoebe não está nada bem. Ela teve três parada cardíaca. Ela diz e suspira. Eu temo que ela não aguente muito tempo. Ela precisa da doação de um pulmão urgente. Mamãe acaba de falar e eu fico estático. Se algo acontecer com Phoebe tenho certeza que Ana jamais olhará para mim da mesma forma que antes.

-Essa doação já foi solicitado mamãe? Pede Eliot.

-Sim filho, mas é muito difícil achar um doador para um bebê. Estamos verificando em cada banco de dados do país. Porém até agora nada.

Ficamos ali conversando e eu queria ficar com Ana no quarto mais Carla achou melhor ela ficar, já que eu e Ana não resolvemos o nosso problema. Concordei relutante. Depois de duas horas o médico me chama para falar dos exames de Anastásia. Fui até o consultório dele e ele pede para eu sentar.

-O que minha esposa tem Dr Tavares?

-Sua esposa apresenta uma grave Anemia Aplástica.

-Anemia Aplastica? Que isso? Que tipo de doença é essa?

-É uma doença auto-imune onde a medula óssea diminui a produção de células sanguíneas. Seu tratamento é feito com transplante de medula óssea e transfusão de sangue, quando não é devidamente tratada, pode levar à morte em menos de 1 ano. Ele acaba de dizer e eu fico em choque, minha mulher pode morrer em menos um ano?

-O dr está querendo me dizer que minha esposa pode morrer? Não, isso não é possível. Eu custo a acreditar nisso. Ela não voltou para minha vida para morrer, eu não posso perdê-la outra vez. Eu não posso perdê-la outra vez. Passo as mãos em meus cabelos, segurando com força os mesmos.

-O que temos que fazer? Pergunto em desespero.

-Uma transfusão de sangue e transparente de medula. Aconselho que seja feito exames em todos da família para eu possa ver a compatibilidade. Ele diz, mas eu sei que Anastásia não vai fazer nada enquanto nossa filha estiver entre a vida e a morte.

-Quanto tempo nós temos? Questiono.

-Não muito. Eu vou explicar a ela hoje. Quero que ela entenda a gravidade da situação. Ele diz.

-Quero estar com você quando for falar com ela. Como o Sr sabe minha esposa está mal por causa da nossa filha, então acho que ela não ficará melhor com essa notícia.

-Eu entendo Sr Grey. Vamos lá agora. Ela deve ter acordado.

Fomos para o quarto de Ana e não tinha ninguém. Como assim? Onde ela estava? Chamo por ela, mas nada. Digo para o médico que ela deve ter ido saber da nossa filha. Eu sigo para ala pediátrica e chego na recepção e Carla está lá.

-Cadê Ana? Questiono preocupado.

-Está com a filha. Ela diz.

-Carla temos que convencer Ana que ela precisa descansar. O médico deu o resultado dos exames dela. Ela não está bem.

-O que ela tem? Ela questiona já preocupada.

-Uma doença grave, que precisará de transplante de medula e transfusão de sangue.

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