Oi gente. Boa noite!! Só passei para deixar mais um CAP, conforme pedidos mais cedo. Me desculpem a hora, mas só tive tempo agora. Bjs. 😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍
Meu mundo parece que parou. Eu não sei mais o que fazer, a única coisa que tem me sustentado é Phoebe. Ana tinha razão em dizer que eu iria descobrir meus sentimentos por nossa filha, mas eu nunca esperei passar por tantas coisas igual eu estou passando. Minha mulher entrou em coma. Eu não sei o que aconteceu, derrepente estávamos conversando e ela já estava desmaiada no chão na sala de incubadora. Seu nariz estava sangrando. Só de lembrar me deixa agoniado. Mas lembro perfeitamente de tudo.
Flashback On.
-Ela está cada dia mais forte. Nem parece que passou por uma cirurgia de risco. Ana diz com uma felicidade na voz. Fico feliz em vê-la assim. Seu semblante não está mais triste. Seus olhos brilham ao falar e ver a nossa filha.
-Sim, ela é muito forte. Ela lutou muito esses tempo todo. E ela vai ficar bem, a partir de agora. Digo feliz. Phoebe não parava de olhar para mim. Seus olhos e olhar era meus. Eu fico pensando que fui um tolo rejeitando a mesma, e não falo só por Ana, mas também por ela. Sei que ela vai precisar muito de mim.
-Mês que vem ela faz dois anos. Eu quero fazer uma festa para ela. Sei que tem a minha operação, mas eu não queria que mais uma vez passasse em branco. Ela diz.
-Você não fez a festa de um ano dela? Pergunto querendo entender o motivo dela não ter feito.
-Na verdade Phoebe estava internada quando fez um ano e eu levei um cupcake com uma velinha e cantei parabéns para ela na incubadora. Ela diz triste ao se lembrar.
-Eu entendo. Mas agora vamos fazer então a de dois anos e os aniversários que vierem. Não quero que deixamos passar nada. Digo passando a mão no rosto dela.
-Tudo bem. Você já alugou o apto para eu e ela ficar? Ela me pergunta, mas eu noto algo estranho ao olhar para ela.
-Ana seu nariz está sangrando. Acho melhor sairmos daqui. Digo e antes que eu vire para me despedir da nossa filha Ana já estava no chão.
Eu a socorrir, tirando ela da incubadora. Gritei socorro e uma enfermeira veio me atender. Ela me perguntou o que houve, mas eu não soube dizer. Na verdade eu estava entrando em desespero por Ana ter desmaiado, e não saber o porquê. Talvez seja pela pouca alimentação, pela doença, eu não sei, eu só sei que estava com o coração a mil, pois o que mais temia podia está acontecendo. Só vi médicos correndo para atendê-la, e eu nada podia fazer. Carla e Ray não estavam no hospital, então liguei para eles para falar do ocorrido. Eu não sabia notícia de Ana, já se fazia meia hora e nada, seus pais apareceram e questionaram o que houve. Eu contei a eles o que vir e como aconteceu as coisas. Em um minutos estávamos conversando, no outra o nariz dela estava sangrando e a mesma já tinha desmaiado. Eu estava desesperado e nada me fazia acalmar. Tudo que eu pensava era em Ana. Se alguma coisa acontecer a ela, eu não vou me perdoar.
Depois de não sei quanto tempo o médico aparece. Ele não está com a cara muito boa. Ana tem que está bem, ela precisa voltar, se não for por mim, que seja pela nossa filha.
-O que está acontecendo com a minha esposa Dr? Questiono antes mesmo dele falar algo.
-Infelizmente sua esposa entrou em coma profundo. Ainda não sabemos o porquê e como isso aconteceu, mas o certo é que devemos operá-la o mais rápido possível. Já perdemos tempo demais. Ele diz e eu tinha certeza que Ana não deveria ter deixado isso de lado. Ela deveria ter se preocupado com sua saúde também.
-Então faça a operação o mais rápido possível. O pai de Ana fala.
-O Sr será o doador, então vamos que a sala de operação já está sendo preparada. O Dr diz.
-Qual o risco dessa operação? Quanto tempo minha esposa vai ficar assim?
-O risco são mínimos Sr Grey, quanto ao coma, não podemos fazer nada. Ela precisa reagir. Ainda estamos vendo o porque dela ter entrado nesse estado. Agora preciso ir. Vamos Sr Steele? Ele chama Ray.
Eu não sabia o que fazer. Carla não parava de chorar. Minha mãe ficou sabendo e apareceu na sala de espera. E disse que tudo ia ficar bem. Mas nem ela estava confiante no que dizia. Estava desesperado por dentro e por fora. Eu não podia fazer nada a não ser esperar. Passam se horas e nada Ray já tinha voltado para a sala de espera, e nada de notícias de Ana. Eu não podia ficar ali, estava muito angustiado. Fui ver a única pessoa que podia e queria ver. A única que podia passar tranquilidade e calma para mim e meu coração. Cheguei na incubadora e vejo ela com seus olhinhos arregalados. Assim que ela nota minha presença, ela sorrir, com seus olhinhos brilhando e sua boquinha vazia. Ela tenta balbuciar algo, mas não conseguir o que faz ela sorrir mais.
-Ei filha, que bom que você está sorrindo. Vamos torcer logo para a mamãe voltar para a gente. Nós dois precisamos dela. Ela me olha com uma carinha fofa.
Fico ali conversando horas com ela, até tomar ciência que eu preciso voltar e saber como foi a cirurgia. Dou tchau para minha filha e depois volto para sala de espera, e pergunto se já tem alguma notícia, e Carla e Ray respondem juntos que não. Estou mega nervoso e apreensivo. Tenho medo que Ana não volte para mim e pior abandone Phoebe. Sei que sou o pai, mas não gostaria de criar Phoebe sozinho. Eu nem sei se tenho forças para isso.
Flashback Off
Ana foi operada com sucesso naquele dia, mas naquele dia eu descobrir que passaria muito tempo só eu e minha filha. Nem sei quanto tempo vai demorar para minha esposa sair do coma. Depois do que ocorreu, Phoebe recebeu alta depois de três dias, e eu quis que Ana fosse transferida para Seattle. Mesmo em coma, o médico disse que ela poderia ser transferida. Levei minha mulher e filha para casa, não do modo que eu gostaria, mas no momento isso aquece meu coração. Me faz ficar perto das pessoas que mais amo e quero na vida. Tive que pedir ao meu pessoal do RP para divulgar uma nota, onde informar o que aconteceu com Ana e minha filha. Não quis render muito assunto, só expliquei o básico. Ana estava grávida, e a gravidez era de risco, e minha filha nasceu com problema de saúde. A mesma estava se tratando em um hospital fora da cidade. Expliquei também sobre a saúde de Ana que hoje se encontra em coma no hospital de Seattle. Tive semanas difíceis, pois jornalistas e repórteres acabaram na entrada do escala, na empresa para saber mais da minha vida. Mas eu não quis revelar mais nada.
Eu trabalhava mais em casa do que na empresa. Meu tempo era dedicado a Phoebe. Contratei uma enfermeira cuidar dela, enquanto eu estava trabalhando. Mas na maioria das vezes eu estava com ela. Sempre brincando, e fazendo a mesma rir. Sempre falava da mãe para ela. Ela tentava dizer algumas coisas, mas ainda não conseguia. Minha mãe disse que é normal, já que Phoebe não saiu do hospital, e então seu aprendizado tem que ser com muita paciência. E por incrível que pareça, eu estava com paciência. Parecia que o mundo lá fora estava caindo, parecia que o negócios na empresa não faziam sentido na minha cabeça, porém quando eu olhava aquela pessoinha, eu esquecia de tudo. Ela fazia meu mundo girar, e voltar ao normal. Ela ainda não podia se mover muito, mas eu trazia ela para o meu escritório no carrinho de bebê e ficávamos aqui horas só nós dois conversando sobre os meus negócios e sobre o tédio que ela estava achando disso tudo. Amava ver só sorriso dela, me lembrava Ana, me lembrava que eu tinha que cuidar bem da nossa filha, para quando ela acordasse e visse que eu estava conseguindo ser um bom pai. Eu sei que fui um burro, inconsequente em ter tirado Ana e minha princesa da minha vida, mas hoje eu vejo que eu posso consertar toda a minha burrada. Que eu posso fazer essa garotinha feliz a cada dia, mesmo não sendo um pai tão bom, eu farei a cada dia o meu melhor.

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Longo Caminho.
FanfictionTomamos decisões erradas, falamos com raiva e tudo resulta em um só caminho. Estava feliz, porém minha vida se transformou em nada. Uma discussão, palavras ao vento, momentos de raiva fizeram com que minha vida se transformasse em um vazio. Vivo n...