Capítulo 25

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Acordo toda molhada. Suando muito. Olho para o lado e Christian ainda dorme tranquilamente. Minha barriga está muito pesada, mal consigo respirar. Minhas pernas estão geladas, minha barriga está gelada. Será o que houve? Me levanto com muita dificuldade. Preciso ir ao banheiro. Vou andando devagar. Chego no banheiro, acendo a luz e me olho no espelho. Merda eu estou toda molhada. Minha bolsa estourou, eu tenho que chamar Christian para ir para o hospital. Volto para o quarto a passos de tartaruga. Me sento na cama, sentindo uma pontada forte na barriga.

-Christian... Christian. O chamo, mas parece que ele está com um sono bem pesado. Christian... Christian... Ele mexe na cama, mas ainda não acorda. Outra pontada vem mais forte, e eu grito. Christian se senta assustado na cama.

-Ana você está bem? Ele me pergunta com a voz de preocupação.

-Minha bolsa estourou. E as dores estão aumentando. Falo concentrando em tudo, menos na dor que está se intensificando na minha barriga.

-O Merda. Ele diz pulando da cama e acendendo a luz. Calma. As coisas de Theddy já estão pronta. Eu vou trocar de roupa e vamos para o hospital. Ele diz desesperado.

-Christian não vai dá tempo. Falo gritando de dor e me deitando na cama.

-Como assim não vai dar tempo? Ana Theddy está nascendo? Ele questiona desesperado.

-Sim. Eu não vou aguentar chegar ao hospital. Enche a banheira. Falo com o fio de voz.

-Ana eu não sei fazer um parto. Ele fala com medo.

-Você saberá o que fazer na hora certa. Enquanto isso enche a banheira e ligue para a Dra Greene. Ela vai te passar as instruções do que fazer. Digo e ele vai para o banheiro ainda assustado.

Fico ali me remoendo de dor. As contrações estão piorando a cada minutos. Christian aparece e me diz que já ligou para a médica e a banheira está enchendo. Peço a ele para pegar o termômetro e medir a temperatura da água. Ela tem que ficar aquecida entre 36°C e 37°C, cobrindo toda a barriga toda a minha barriga. E a luz tem ser fraca. Olho para ele que está desesperado. Peço a ele calma. Passa alguns minutos, ele diz que a banheira está cheia. Peço a ele para pegar toalhas limpas e uma tesoura e álcool. Ele ainda está me olhando desesperado. Peço a ele também para pegar um lençol limpo. Theddy vai precisar. Ele pega tudo. Peço a ele para colocar tudo no banheiro. Ele volta, peço a ele para me ajudar a me sentar e tirar a minha camisola. Ele assim o faz.

-Ana, você está certa disso? Eu estou com medo. Eu preferiria correr com você para o hospital. Ele diz. E eu nunca tive tanta certeza na minha vida.

-Fique tranquilo. Vai dar tudo certo. Ahhhhh. Grito de dor. Christian me coloca na banheira. Theddy não vai esperar mais. Digo já sentindo uma pressão na parte de baixo.

Ele tirou a minha camisola e me levou até a banheira. Me ajudou a entrar e a me sentar.

-Sugiro que você troque sua calça de pijama, por uma bermuda. Eu preciso de você aqui dentro. Falo e ele ainda não assimilou tudo que está acontecendo. Parece que ele está no automático.

Fiquei ali sentindo as dores mais fortes. Agarrei a borda da banheira com força. Eu já não estava aguentando mais as contrações. Grito mais uma vez e Christian chega desesperado. Digo a ele para passar álcool na tesoura, para esterilizar a mesma. Assim ele faz. Ele pega as toalhas e o lençol e colocou perto da gente. Ele entra na banheira. E fica me olhando.

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