Capítulo 13

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Boaaaaaa Noiteeeeee!!! Pessoas do meu coração, assim quem tem um infarto sou eu. Seus comentários me deixou muito feliz. Fiquei eufórica a hora que vi e li. 😍😍😍😍😍😍😍😍😍Mas clarooooo que não iria deixar vocês morrendo até segunda feira sem saber o que houve com Ana. Sexta feira é dia de dois CAP. Então estou aqui. Peço desculpas por não ter postado mais cedo, mas tive vários contratempos hoje e só agora conseguir postar. Mas sem mais delongas. Um ótimo final de semana para vcs e muito obrigada pelos comentários e votos. ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤. Agora sim até segunda.😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙


Eu estou em um labirinto sem fim. Para todos os lados que eu corro, não consigo achar a saída. Escuto sons, mas eu tento seguir o som e nada. Eu preciso sair daqui, eu preciso chegar a saída desse labirinto. Correndo, vagando de um lado para o outro e nada muda. Agora eu ouço e sinto uma brisa passando por mim. Ouço uma voz lá no fundo. Eu tento buscar de onde ela vem, corro o máximo que posso, mas quando acho que vou ver quem me chama, a voz some. Meu Deus, quanto tempo eu irei ficar aqui? Presa, sem saber o que está acontecendo com a minha filha. Será que Phoebe saiu da internação? Será que ela está bem? E Christian? Será que ele está bem? E será que ele está cuidando da nossa filha? Espero que sim. Eu quero voltar. Eu preciso voltar.

Não sei quanto tempo eu estou aqui perdida. Eu não sei quanto tempo eu ficarei aqui. Me sento e fecho meus olhos. Tento me concentrar. Escuto novamente o som de algo. Me levanto e tento né orientar para o som. O barulho fica mais nítido. Corro, corro e caio, caio em um buraco sem fim. Peço socorro enquanto eu caio, mas sem sucesso, já que eu estou sozinha nesse lugar. E agora como vou sair daqui. Fecho meus olhos e me vejo no fim, sinto algo me puxar para cima, mas não sou levada, pelo contrário ainda continuo caindo. Sou puxada para cima não sei quantas vezes, posso dizer que foi umas seis vezes ou mais, não sei, só sei que eu não paro de cair nesse abismo. Eu nunca sairei desse buraco. Não me lembro de mais nada. Acordo e novamente estou no labirinto. Como isso aconteceu? Como eu sair daquele buraco? Ouço barulhos, organizo meus pensamentos para ouvir melhor e poder seguir o mesmo. Me levanto e sigo novamente o som. Ele vai e volta, mas eu não sei se está do meu lado direito ou esquerdo. Tento focar mais no barulho, mas está difícil. Fui do meu lado direito e seguir o barulho fui até encontrar vários ramos de flores, caules de árvores fechando o caminho. Eu teria que voltar e ir pelo meu lado esquerdo. Eu me sentei em desespero. Comecei a chorar e gritar. Eu queria sair dali, queria ir embora. Abaixo minha cabeça entre as minhas pernas e fico ali não sei quanto tempo. Só sei que um vento frio percorreu meu corpo. Escuto barulhos novamente, escuto também vozes. Eu me levanto e ponho a mão nos ramos. Enfio a minha mão entre os ramos e caules e vejo que tem saída. As vozes ficam mais fortes, e eu tento passar pelos ramos e caules, e consigo colocar a minha perna do outro lado. Enfiei uma parte do meu corpo junto com a minha cabeça e vejo que é a saída. A voz parece conhecida. Vejo que me chama com mais força. Passo o ramo e os caules e corro para saída. É um lugar lindo. Um paraíso de se ver. Parece um bosque cheio de flores de todos os tipos. Olho para o lado e vejo uma menina sorrindo para mim. Ela corre e eu corro atrás dela. Ela diz algo que não entendo. Tento chegar perto dela, mas não consigo. Ela é pequena, mas corre como gente grande. Ela fala mais uma vez algo, porém não entendo. Ela se esconde entre uma árvore e vejo que é a minha chance. Chego perto da árvore e a vejo sorrindo, linda, com seus olhinhos cinzas e cabelos acobreados. Ela fica me olhando como se me conhecesse. Derrepente ela diz algo.

-Mama. Ebe. Mama. Ebe. Ebe, esse era o apelido que dei a Phoebe.

-Você conhece minha filha? Pergunto para ela.

-Mama. Ebe. Mama. Ebe. Ela continua repetindo.

-Você sabe aonde ela está? Questiono fazendo carinho em seu rosto.

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