Capítulo 12

4.7K 450 80
                                    

Bom diaaaaa!!! Ei genteeeee... Sexta feira chegou. 🙌🙌🙌🙌🙌... Muito obrigada a vcs pelos comentários, votos. Estou amando... ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤. Um ótimo final de semana para todos nós. Até segunda bjs. 😘😘😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍


Acordo com uma voz. Olho para a janela ainda está de madrugada. Ainda continuo escutando a voz, e vejo que vem da babá eletrônica. Phoebe está outra vez chamando a mãe. Levanto e vou direto para o quarto dela. Ela está de olhos abertos e gritando mama.

-Ei linda. Mamãe não está. Pode ser o papai? Falo pegando ela no colo. Está com fome? Vamos lá para a cozinha e preparar sua bebida favorita.

No caminho até a cozinha Phoebe não parou de chamar a mãe. Fiz a mamadeira e levei ela para o meu quarto. Ela tomou a mamadeira toda, e depois com aqueles olhinhos sempre me olhando chamava mama. Meu Deus o que eu faria? Ela passou a noite toda chamando pela mãe, e eu nada pode fazer. Tentei entrete-la, liguei a televisão no canal de desenho, mas nada, nada a fazia dormir de novo, nada a fazia parar de chamar por Ana. Eu já estava esgotado, quando meu celular tocou, olhei o número é não o reconhecia, mas atendi assim mesmo. Era do hospital pedindo que eu fosse urgente para lá. Me levantei e pedir fui até os aposentos de Gail. Pedi para a mesma ficar com Phoebe até a enfermeira chegar. Ela iria chegar as sete, então Gail não ficaria muito tempo.

Me arrumei correndo. Não queria perder tempo, pois Ana podia ter dado sinal de vida. Eu tinha esperança que fosse isso. Já passei por Taylor pedindo para o mesmo ir direto para o hospital. Taylor em poucos minutos estava lá. Fui direto procurar o Dr Alvarenga que estava cuidando de Ana. Esperei uns minutos e o Dr aparece.

-Bom dia Dr. Vim assim que a sua secretária me ligou. Alguma melhora no caso da minha esposa? Pergunto esperançoso

-Na verdade não. Infelizmente as notícias não são boas. Ele diz e eu me afundo na cadeira.

-O que houve? Questiono preocupado.

-Sua esposa teve seis paradas cardíacas essa madrugada. Não pode ser. Ela está morta.

-Ela está morta? Questiono nervoso.

-Não. Conseguimos estabilizar. Mas o fato é que eu temo que ela não vai aguentar se tiver mais uma parada cardíaca. Ele diz e eu não sei o que pensar. É um milagre ela está viva. Tivemos que levá-la para o CTI, até a gente fazer novos exames e ver o que realmente está acontecendo com ela. Eu não consigo pensar em mais nada.

-O que eu posso fazer Dr? Pergunto com um fio de voz que me resta. Ele me olha e suspira.

-Aconselho que todos os familiares venham fazer uma visita, pois pode ser a última. Ele fala e eu não consigo acreditar nisso.

-Dr tem certeza disso? Eu não quero alarmar os pais dela, a minha família. Falo já com lágrimas nos olhos.

-Sim. Eu não acredito que ela vá resistir muito. Então aconselho que avisem todos da família. Só um milagre para trazê-la de volta à vida. Ele diz.

Eu me levanto e não digo nada. Só cumprimento ele com a mão e saio dali. Meu sonho de ter a minha mulher de volta todo esse tempo está indo embora. Meu sonho de mostrar a ela que eu posso, quero e vou ser um bom pai nunca vai ser realizado. Meu sonho de criar Phoebe com minha esposa será só na minha imaginação. O que eu fiz para merecer Isso? Porque eu não posso ser feliz? Ela não pode me deixar mais uma vez, ela não pode deixar a filha, filha essa que ela fez questão de defender de mim, defender de todos. Escuto alguém me chamando e não quero saber quem é. Meu mundo parou, eu estou sem ânimo, sem vida. O que eu vou fazer agora? Como eu vou explicar para Phoebe que a mãe pode não voltar nunca mais. Sou segurado pelos braços e olho para trás para ver quem é. Era Taylor.

Longo Caminho. Onde histórias criam vida. Descubra agora