TEN

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TAEHYUNG ON

    Eu não costumo nadar à noite. Eu não costumo nadar pelado. Eu não costumo nadar na presença de psicopatas que querem o meu pescoço. Mas, de qualquer maneira, não posso negar à essa mulher.
    Entro na água e sinto-a arrepiar meu corpo. Sunnie está sorrindo para mim, e eu percebo que ela está analisando os meus movimentos. Como uma leoa estudando a presa.

    Descarto este pensamento perturbador e começo à mergulhar. Sunnie ri e joga água em mim, assim retribuo. Ela não parece tão má como Jimin descreve.
    Quando percebo, ela está se aproximando de mim. Meu corpo tensiona e minhas pernas amolecem, mas me mantenho firme.

    Sinto seu corpo perfeitamente moldado e nu roçar no meu por baixo d'água. Isso me deixa duro. Ela percebe isso.

– Sabe, de todos os amigos do Jimin, você me chamou mais a atenção. -ela sussurra, tocando meu peito suavemente com o indicador. – Tanto que, escolhi você entre seis opções.

– Isso é bom? -pergunto, receoso.

– Dependendo do meu autocontrole. -responde, dando-me as costas e nadando na direção da queda d'água.

– Como assim? -sigo-a, tentando de forma falha entendê-la.

– Se eu tiver um controle positivo e você for um cara... satisfatório, isso é bom. -diz, atravessando a queda da cachoeira e parando entre a água e a parede de rochas, onde podemos ficar parados sem nos molhar. Paro ao lado dela e espero ela prosseguir. – Se eu perder um pouco o controle e você tiver fôlego para suportar, ou seja, perder o controle comigo, isso será doloroso, mas ótimo. -continua, sorrindo maliciosamente. – Agora, se você estiver com esses olhos arregalados, pernas bambas e falta de confiança, eu irei perder o controle e vai ser mortal. Ou seja, vai ser ruim. Para você, é claro.

    Ela acabou de me dar dicas de como foder ela sem morrer. Que mulher interessante!

– Eu gosto do perigo. -digo.

– Ah, você não imagina o significado de perigo. -ela entra na água e eu me mantenho sentado na rocha, observando seus movimentos. – Mas, posso fazer você se sentir à vontade. -ela apóia ambas as mãos nos meus joelhos e meu pau concorda com isso.

    Ela encara meu membro já duro. Muito duro. E olha que ela nem ao menos me tocou.
    Sua mão, finalmente, me toca. Ela segura meu pau com força, com vontade e sede disso. Minha cabeça está pendendo para trás e eu não consigo abrir os olhos. Estou aproveitando cada sensação disso, que pode nunca mais acontecer.

    Seu polegar pressiona minha glande inchada, então sua boca me surpreende, atacando meu membro sem cerimônias.
    Ela o leva até a garganta e retorna, lambendo-o da base à glande. Movimentos lentos, fortes, insaciáveis e torturantes.

    Ela suga meu pau como se ele fosse o melhor doce do mundo. De fato, é.
    Reprimo gemidos ao máximo que posso, castigando meus lábios enquanto minha mente atinge o céu. Várias imagens de Sunnie pelada de várias formas e posições preenchem minha mente, tornando meu orgasmo mais próximo e preciso.
    Sua mão está me masturbando junto de sua boca. Ela brinca de esconder e encontrar os dentes, fingindo mordiscar, me causando arrepios.

Sunnie... e-eu vou... -gaguejo com dificuldade. Se eu falar mais, vou gemer alto e os garotos vão acordar.

    Quando estou na beira do ápice, ela para. Sim, ela para com tudo. Sinto uma dor infernal, fazendo-me gemer choroso.
    Eu estaria chorando de verdade se isso não demonstrasse fraqueza.

– Continue. -imploro, sem conseguir andar pela dor aguda que ainda dá sinais.

– Eu tenho planos melhores para você, Taehyung. -ela diz, limpando a boca com o dedo médio. Sexy como o inferno! – Isso você só vai descobrir na minha casa.

– Jimin não vai me deixar procurar você! Ele nos protege de você e de Shadow. -lamento, um tanto desesperado.

– Sinto muito, mas só vai ter o que quer, quando você vir até mim e me pedir. -está brincando comigo. – Implorar. De joelhos. -ela deixa claro. – E, quando este dia chegar, eu terei total posse do seu corpo. Poderei fazer o que me vier na cabeça, certo?

– Submisso à você? -pergunto incrédulo.

– Mas sem contratos. -ela confirma. Solto um riso irônico.

– Eu nunca vou me humilhar à ponto de implorar sexo para você! -digo. Estou bem corajoso, merda.

– Tudo bem. -ela dá de ombros. – Saiba que, quem estará perdendo não será ninguém além de você mesmo. -ela volta à nadar para onde estão as barracas.

    Quando estou sozinho, atiro minha cabeça para trás e solto um longo e profundo suspiro. Onde eu fui me meter?
    Agora é uma questão de honra! Se bem que, ela parece ter muito à oferecer.

    Mas ela é perigosa! Senti isso no olhar dela.
    Ela não pensará duas vezes antes de me causar dor. Uma dor péssima. Quem sabe, até me matar.
    Preciso aprender à jogar como ela. Entender como a mente dela funciona e só aí, eu terei uma decisão concreta sobre tudo.
   
    Sobre esta proposta tentadora.

HORNS » BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora