"Ela tem sangue frio como gelo, e seu coração de pedra. Mas ela me mantém vivo, ela é a besta em meus ossos.
Há um pouco do demônio em seus olhos de anjo. Ela vive no pecado, ela desconhece o próprio coração.
Agora só me resta o suicídio, ou vende...
Bem, eu disse "amanhã às 4h da manhã", mas assim que passa da meia noite, já é outro dia, então já está quase na hora. Envio uma mensagem à Jiho.
Falta duas horas para você vir. Não me faça esperar.
Não demora muito para que ele responda.
Estou à caminho, apressada. Vou chegar antes da hora.
Bom garoto.
Ele respondeu mais alguma coisa, mas não abri sua mensagem. Vou ao meu closet e pego umas correntes, uma faca e uma arma. Ponho minhas unhas de metal - herança de minha mãe - e troco de roupas.
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Calço meus saltos não muito altos e estou pronta. Fico olhando pela janela do meu quarto, e não demora muito para que eu veja a bicicleta de Jiho se aproximar. Meu coração acelera, faz uns dias que eu não o vejo. Guardo as correntes e os outros artefatos embaixo de minha cama e corro para chegar na porta antes que ele toque a campainha - ou o Jimin ouvirá e vai ficar sabendo de tudo -.
Com sucesso, abro a porta quando ele está chegando na varanda. Ele me lança um sorriso, mostrando suas covinhas. Meus olhos se enchem de lágrimas, mas retribuo o sorriso e dou espaço para que ele entre.
– O que você...
– Shhh!! -faço sinal para que ele se cale. – Eles estão dormindo. -sussurro.
– Desculpe. -sussurra de volta.
Pego em sua grande mão e o levo para meu quarto. Assim que entramos, tranco a porta e empurro o homem na direção da cama, fazendo-o se deitar. Beijo e mordo sua boca o máximo que posso, sentindo seu sangue umedecer meus lábios ainda mais.
Desço os beijos e mordidas por toda a extensão de seu corpo, até chegar em sua calça, cuja eu retiro sem cerimônias. Ele já está de pau duro, isso é ótimo! Volto à beijá-lo enquanto rebolo contra sua cueca, então ele para o beijo para soltar um gemido baixo. Percebo que já está pronto.
Olho no relógio, que marca 3h40. Se eu fizer um boquete em Jiho, vou me atrasar com YoonGi e isso não é algo que eu planejo. Portanto, apenas retiro sua cueca e minha calcinha. Jiho consegue me deixar molhada sem nem mesmo me tocar, isso é surpreendente.
Escorrego seu membro para dentro de mim e logo começo à me movimentar. Ele tenta me tocar, mas eu o impeço. É a única coisa que ele não pode fazer nestas horas. Encontramos nosso ritmo. Deixei ele segurar minha cintura da forma que quiser, e assim ele está fazendo.
Após alguns minutos reprimindo gemidos - assim como ele - e me movendo rápido e continuamente, atinjo meu ápice. Quando meu orgasmo termina, rebolo mais algumas vezes nele, então ele chega em seu limite também, explodindo dentro de mim. Ps. Eu tomo remédios anti-filhos.
Olho no relógio, 3h56. Visto-me rapidamente e calço meus saltos. Dou as roupas de Jiho para que ele as vista e desço com ele para o pátio. Eu o levo até uma espécie de galpão que há nos fundos, bem afastado da mansão. Meu pai costumava usar este lugar para matar galinhas para comer, transar com minha mãe, ou trabalhar nas primeiras pedras preciosas que ele encontrou para erguer a empresa.
– Me espere aqui. -ordeno, apontando para uma espécie de "cama de pedra" que há no centro do galpão.
Ele obedece, então saio às pressas de volta à casa. Tiro os saltos assim que chego na porta, corro até meu quarto e pego meu celular que está em cima da cama. Envio uma mensagem à YoonGi - consegui seu número no celular de Jimin, um dia que ele esqueceu -.
Vá agora para a sala.
Como esperado, ele não responde. Deve estar dormindo. Tomo coragem para entrar no quarto de meu irmão e caminho até a cama em que YoonGi está, que para minha sorte, é próxima da porta.
Puxo seu pé e o garoto pula. Prendo o riso com isto, mas continuo firme. Faço sinal para que ele me siga, e assim ele faz.
Saio na frente, então ele fecha a porta com todo o cuidado do mundo. Paro de andar quando estamos próximos à escada.
– O que foi? -ele pergunta.
– Fala baixo. -sussurro, irritada. – Lembra do que eu falei, sobre hoje às 4h da manhã?
Ele assente com os olhos arregalados. Mando ele esperar e vou ao meu quarto, pego a pistola, a faca e as correntes. Passo por YoonGi e ele me segue. Com todo o cuidado, saímos e vamos ao galpão.
– Me espere aqui fora. -sussurro para ele. Se Jiho o vir, vai dar tudo errado.
Ele assente, então entro no galpão, onde Jiho me espera, entediado.
– Trouxe umas coisas para brincar com você! -minto. Ele sorri. – Correntes primeiro. Deite-se.
Ele hesita, mas obedece. Uso as correntes para prendê-lo à "cama de pedra". Prendo da melhor maneira que posso, de forma que ele não pode se mover. Passo os cadeados e pronto. Me aproximo de seu rosto, então acaricio seus cabelos platinados.
– Eu sinto muito. -sussurro, carregando um sorriso fraco no rosto. Vê-lo tão fodido e aterrorizado por minha causa, é prazeroso. – Eu sei como você me ama, mas eu preciso fazer isso.
– Isso o quê? -ele está muito assustado.
Aperto os lábios em um sorriso fechado, então abro a sua boca e passo a faca em sua língua, cortando uma pequena parte fora. Ele grita, e eu uso minha própria roupa para amordaçá-lo. YoonGi já está espiando tudo da porta, e parece não estar entendendo nada.
– YoonGi! -eu o chamo, e o mesmo aparece no mesmo segundo. – Feche a porta. -ordeno. Ele obedece e volta à me encarar. – Lembra quando você duvidou de mim?
Saio da frente de Jiho, para que YoonGi possa vê-lo. As correntes estão cortando sua pele à medida que ele tenta se soltar, e os olhos de YoonGi analisam toda a cena, paralisados.
