SEVENTEEN » 18+

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SUNNIE ON

    Faço o que esperei tanto para fazer. Tomo os lábios carnudos de Kim Taehyung em um beijo necessário. Ele corresponde perfeitamente, e sinto que posso gozar só em sentir sua língua passear em minha boca.

    Separo o beijo e ataco seu pescoço. Quero deixá-lo marcado. Sangrando. Para saber o que teve com Sunnie Park.
    Ele reprime gemidos enquanto eu mordo, deixo chupões fortes e rasgo sua pele com as unhas. Retiro sua camisa e ataco seu abdômen, deixando as mesmas marcas.

Isso dói. -diz ele, quase em um gemido. – Continue. -pede.

    Sorrio com sua preferência, então volto à beijá-lo. Agora, castigo seu lábio inferior com mordidas. Sorrio ao sentir o gosto ferroso do seu sangue em minha boca, e ele sorri pelo mesmo motivo, acho.
    Desço novamente, deixando mais marcas de chupões e mordidas, junto de alguns arranhões fortes, que estão sangrando.
    Passo as mãos por seu abdômen pouco trincado, sentindo sua pele quente contra minhas mãos.

Eles vão vir ver o motivo da nossa demora. -ele sussurra. A voz carregada de prazer.

Então vamos para outro lugar. -sussurro de volta, nas mesmas condições que ele.

    Pego em sua mão e adentro mais o matagal onde estamos. Paro entre duas rochas, onde ninguém se atreveria à vir durante a noite.
    Ele me empurra contra uma das rochas, fazendo-me soltar um gemido dolorido pelo impacto das minhas costas. Então, ele volta à me beijar, agora furiosamente.
    Retribuo na mesma intensidade, envolvendo ambas as pernas em seu tronco.

    Sua mão escorrega para minha coxa, onde ele deixa um apertão forte, que causa uma dor aguda e boa para cacete.
    Paro o beijo para soltar um suspiro ao seu toque, então ele continua. Sua mão entra debaixo de meu vestido fino, onde ele faz um caminho de apertões, que talvez fiquem roxos.

    Sua boca faz um caminho de marcas por meu pescoço, ato que não impeço. Movo meu quadril contra o dele, sentindo a sua ereção tocar minha intimidade. Ele arfa.
    Voltando à minha boca, ele morde com força o meu lábio inferior, até que sangre, como o dele. Sorrio em meio ao beijo com isso, e ele faz o mesmo. Vitorioso.

    Levo minhas mãos ao cós de sua calça e logo me livro do cinto, abrindo sua calça à seguir.

– Você é apressada. -diz ele, rindo fraco.

– Você quem é muito lento. -rebato.

    Uso os pés para baixar sua calça, e ele apenas observa meus toques, sem dizer ou fazer nada. Assim que me livro da peça, ele ergue meu vestido até a cintura, quando ele retira minha calcinha e introduz dois dedos dentro de mim. Sem cerimônias, isso que é bom.
    Um gemido baixo escapa de minhas cordas vocais, apenas motivando-o à continuar.

    Assim que ele percebe que posso gozar à qualquer minuto, ele para, retirando os dedos de mim e levando ambos à boca. Está apreciando meu gosto, e isso é excitante para caralho. Ainda mais quando ele mantém os olhos fixos nos meus.
    Puxo-o para um beijo ainda mais voraz, sentindo meu gosto fluir de sua boca, mesclado com o gosto já escasso de sangue.

    Ele abaixa a cueca, apenas o suficiente para libertar seu membro. Me posiciono e ele entra. Entra com tudo, inclusive.
    Cravo as unhas stiletto em seus ombros, até que sangre. Apoio minha cabeça na curvatura de seu pescoço, ato que ele me impede de concluir.

Quero que olhe para mim! -exige, segurando meu maxilar firmemente.

   Ele começa à se movimentar com velocidade e profundidade, arrancando gemidos cada vez mais altos, que são abafados com beijos úmidos.
    Encontramos nosso ritmo e a única coisa audível neste matagal é o som de nossas respirações, e os estalos de nossas línguas e corpos.

    Minhas costas arqueiam, então atinjo um ápice histórico. Nem mesmo Seungyoun consegue me levar à este ponto.
    Rebolo mais algumas vezes em seu membro - ainda dentro de mim -, então Taehyung atinge o ápice, explodindo em meu corpo.
    Obrigada aos anticoncepcionais.

    Paramos ofegantes, suados e sangrando. Ele me rouba mais um selinho antes de sair de dentro de mim e vestir as roupas novamente.
    Cato minha calcinha no chão e visto-a. Ele para com o corpo colado no meu, empurrando-me de volta à rocha. Mantenho meu olhar fixo em seus olhos negros, e ele me surpreende quando arruma meus cabelos.

Com os cabelos bagunçados e esse suor todo, eles vão desconfiar. -sussurra, e eu apenas assinto. – Foi um bom teatro, mas você nunca será boazinha. -ele sorri, derrotado.

Fiz para ter, finalmente, este dia. -confesso toda a atuação, e ele apenas ri.

Obrigado. -diz, deixando-me confusa. – Também banquei o bonzinho para ter este dia.

    Fico com a boca aberta, sem saber o que dizer. Nunca me senti tão vitoriosa e até feliz antes. Apenas sorrio, então ele me beija novamente. Agora de forma mais calma e intensa.
    Separamos quando o ar se torna ausente, então voltamos de mãos dadas até onde os garotos estão. Claro que separamos nossas mãos assim que chegamos perto dos outros.
    Taehyung encontra sua camisa jogada no chão perto da árvore qual iniciamos tudo, e não controlo o riso com a situação.

HORNS » BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora