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SHADOW ON

    Por que eu tenho um irmão tão idiota? A herança da minha mãe finalmente serviu para algo. Apesar que, eu amo essas unhas removíveis de metal, me deixam com legítimas garras.

    Vou ao meu closet, bolo um baseado e vou fumar na sacada de meu quarto enquanto bebo mais whisky.
    A expressão de medo nos olhos rasgados que aquele garoto pálido tem, não some da minha mente. Ele é bom de assustar. Vulnerável. Por mais que tente ser corajoso, é vulnerável.
    Não vai ser hoje. Nem vai ser em breve. Mas até o fim do verão, eu vou atacar aquele garoto da forma que estou planejando. E ele não vai se esquecer.

    Mas, agora, a única coisa que quero e ficar em meu quarto e não sair para nada. De fato, é o que faço.

1 Mês Depois...

    Faz um bom tempo que eu não como nada além de pássaros que dão o azar de parar em minha janela. Não saio do quarto faz um mês, e continuaria aqui, se não estivesse desmaiando de fome.

    Abro a porta lentamente. Agora são exatas 9h da manhã e eu acordei com um barulho qual não identifiquei. Tive pesadelos todos os dias deste mês, sorte a minha que já estou acostumada.
    Quando desço todos os degraus da escada, vejo uma figura pálida dormindo no sofá. Só pode ser brincadeira...
    Trato de voltar para o andar de cima e checar se Jimin está em casa. Não. Sunnie também não está. Não há garoto algum aqui, apenas eu e o delicioso Min, deitado em meu sofá.

    Vou à cozinha, como umas ameixas e bebo muita água. Quando chego na sala, ele ainda está dormindo.

– Ei. -eu o cutuco, mas ele não se move. – Ei, garoto! -balanço seu ombro, então ele finalmente abre os olhos, com dificuldade.

– Shadow? -pergunta, com voz sonolenta. – Estou sonhando?

– Está vivendo o pior pesadelo da sua vida. -não controlo meu sorriso. Ele salta do sofá, parando em pé na minha frente.

– O que você vai fazer comigo? -pergunta, ofegante. Percebo que seu olhar percorre meu corpo, que só está coberto com os panos da cinta-liga e o espartilho.

– Onde o Jimin e os outros foram? -pergunto.

– Eles foram levar o Jimin no hospital para trocar os curativos e ver quando pode retirar os pontos. -ele está sério. Nervoso.

– E a Sunnie?

– Saiu com um tal de Seungyoun. -ele dá de ombros. – Ela passou muitos dias tentando falar com você.

– Hum.

– O que houve? Você ficou um mês sem sair do quarto. -ele está preocupado comigo? Preciso rir desse fato ridículo.

– Eu andei tento uns desmaios consecutivos. -dou de ombros. – Não te devo satisfações. -levanto-me.

– Por que você é assim? -ele pergunta, enquanto caminho na direção da escada. Cesso meus passos.

– Assim como? -pergunto, ainda de costas.

– Tão má. -ele parece amargurado. – Finge ser tão má.

– Eu finjo? -gargalho alto, virando-me para ele. – Eu não finjo absolutamente nada. Eu sou deste jeito, não posso evitar.

– Por que não tenta mudar?

– Eu não quero mudar.

– Por que ainda não me matou? -pergunta tentadora. – Teve tantas oportunidades.

– Estou guardando o melhor para você. -me aproximo dele. Estou sem saltos, ou seja, bem menor.

    Paro rente à ele e levo a mão ao seu peito, dando um leve empurrão e fazendo-o sentar no sofá. Sento-me em seu colo, de frente para ele. Percebo que ele está salivando, clamando por me beijar agora.
    Não posso mentir, essa vontade está consumindo à mim também, mas preciso me manter no controle.

– Por que logo comigo? -pergunta ele, com uma voz gostosa e rouca.

– Porque eu escolhi você. -sorrio fraco, então saio de seu colo e me ajoelho em sua frente.

– Oh, Shadow, não... -ele pede, mas sua mente já está viajando, esperando meus toques.

    Abro sua calça e procuro seu membro, logo tirando-o da cueca bóxer preta. Grande, pálido e pulsante. Ótimo. Começo à masturbá-lo devagar.
    Aperto seu membro com uma certa força, enquanto minha mão desliza lentamente por sua extensão. Ele geme cada vez mais alto, e eu salivo por colocá-lo na boca, mas Min YoonGi ainda não merece tanto.

    Pressiono sua glande inchada com o polegar, então circulo o dedo algumas vezes pelo local. Ele está se contorcendo, gemendo alto e ritmado.

– Eu só vou terminar isso quando você estiver pronto e quando eu achar que me convém. -sussurro, guardando seu membro novamente nas cueca e fechando suas calças habilmente.

    YoonGi faz uma expressão de dor, qual eu ignoro com sucesso. Lanço um sorriso visivelmente forçado e volto para o meu quarto, deixando-o realmente confuso.

    Eu estou há um tempo sem transar, ou seja, estou necessitada. Ao ver aquele garoto pálido e, não posso negar, extremamente lindo, eu senti que precisava tocá-lo ao menos uma vez. Assim que vi o membro duro, grande, grosso e pálido como sua pele, eu poderia gozar. Ainda mais com o medo que eu sentia fluir do corpo daquele garoto, que mesmo excitado e clamando por mim, ainda cultiva um extremo medo.
    Eu sei que ele vai vir até mim. E se não vier...  bem, ele vai vir. E eu, por algum motivo, não quero que demore.