A tal da "hora certa"

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- Você sente vontade?- perguntou ele, com a voz mais normal possível.

- Não sei...

- Não sabe se sente vontade?

- É tipo isso. Eu não sei se é vontade ou curiosidade.

- Entendo.- falou Rafa.

- Você vai querer fazer?

- Querer não é poder.- brincou ele, beijando sua testa.

- Eu estou falando sério.- disse Dani.

- Escuta minha namorada.- Rafa parou e encarou- a:- Eu quero e muito, demais, mas você tem seu tempo, esse lance de virgindade ainda é importante pra vocês, mulheres, tem a tal da hora certa. Eu respeito isso, eu respeito você.

Dani sorriu e o puxou para si. Rafa estava mostrando que a amava, e isso era muito bom.

Ficaram mais um tempo juntos até ele a deixar na portaria do prédio.

Dani saiu sorrindo do elevador. Abriu a porta do apartamento e deu de cara com os pais.

- Boa noite.- falou ela, tentando ir para o quarto mas sem sucesso.

- Temos que falar com você.- disse o pai.

Dani sentou- se no sofá, esse temos soara como uma obrigação e isso a irritara.

- Que negócio é esse de namorado?- disse o pai.

- Funciona assim:  um casal se apaixona e namora.

- Seu pai não está brincando.- falou a mãe.

- Eu também não. Foi assim, eu conheci o Rafa, nos apaixonamos e estamos namorando.

- Não é tão simples assim, mocinha. Quem disse que você pode namorar?- perguntou o pai.

- Ninguém. Só que ninguém disse também, que eu não podia.

- Você está sendo irônica.

- Não pai, estou sendo sincera. Você nem conhece o cara, deixa ele vir aqui um dia, conversa com ele... E o mais impostante: confia em mim. É uma decisão minha.- Dani levantou- se e saiu.

- Você ouviu?- falou o pai.- Ela acha que se manda. Parece que esqueceu que o homem da casa sou eu.

Vanessa sentiu- se ofendida com aquela frase e começaram a discutir.

Faz Parar...Onde histórias criam vida. Descubra agora