Casada por contrato

Cap-28 Guilherme

-O que eu tenho?- pergunta ela

-Sim, você Ta toda estranha depois que saímos do restaurante.- falo cruzando os braços

-Sabe o que foi? Aquela sua cena ridícula com a garota que veio limpar nossa sujeira "é o trabalho dela" Guilherme tenha consciência. - fala ela tirando os sapatos

-Mas Eu só falei a verdade poxa.- falo e ela parece se controlar pra não gritar comigo. Boa Guilherme muito boa

-Ta, Tudo bem. Eu posso pedir comida no quarto? Ainda estou com fome.- fala ela calma

-Claro, e desculpe.- falo e vou tomar um banho.

Demoro bastante tempo no banheiro, estava pensando. Pensando em tudo, no casamento, nela. E principalmente, em nossa noite.

Saio do banheiro e encontro ela que já havia terminado de comer, estava mexendo no celular.

-Você ainda quer sair?- pergunto

-Não, só amanhã de manhã.- fala ela sem tirar os olhos do celular

-Tudo Bem.- falo e olho o relógio, são 17:40 deito na cama e durmo.

Nanda narrando...

Guilherme deita e forme, eu estava falando com Dressa pelo celular, ela está feliz por esta namorando o Daniel e eu feliz por ela está feliz. Já eram 21:10, me despeço de Dressa e vou para o banheiro tomar banho.

Eu simplesmente não sei o que esse garoto tem, uma hora me faz tanta raiva que quero mata-lo. Mas as vezes é tão gentil.

Esse casamento foi sem dúvida a pior coisa que meu pai já fez comigo. Mas no momento não sinto mas tanta raiva dele como antes. E por falar nele a tempos não sei de notícias dele e da tal Luana, que ainda tenho que desmascarar.

Saio do banheiro, coloco meu baby doll. Vejo que tem mais uma mensagem de Dressa, dizendo que sabe que volto depois de amanhã, é depois de amanhã ela vai conhecer os pais do Daniel e quer que eu e o Guilherme vá junto, vê se pode. E mando uma mensagem pro meu pai perguntando se está tudo bem. Ele não responde, provavelmente não viu, amanhã já devo ter notícias.

Deito do outro lado da cama e sinto aquele perfume do Guilherme. De repente me senti tão sozinha, sem ninguém por mim. Choro e soluço.

-Ei, o que ouve porque está chorando?- pergunta Guilherme soando preocupado

-Nada eu, só estou com saudade.- falo

-Está se sentindo sozinha não é?- pergunta ele sério

-Sim.- falo e volto a chorar

-Olha, posso não ser a melhor companhia do mundo, mas eu prometo que vou estar sempre com você te protegendo ok?- Fala ele e na última parte sorri

-Ok.- falo e ele me abraça

-Agora dorme.- fala ele e eu me viro de costas pra ele, ele passa a mão pela minha cintura. Estava muito bom ali agarradinha com ele, e sem ao menos perceber caio no sono.

        (...)

Acordo no outro dia e vejo que ainda estamos na mesma posição, levanto de vagar e vou até o banheiro. Tomo um banho, faço minha higiene matinal e saio. Vou até minha mala e visto um vestido florido longo, deixo meus cabelos soltos e passo uma leve make.

-Onde vamos hoje?- pergunta Guilherme me assustando

-Jesus que susto Guilherme, vamos subir a torre.- falo me virando pro espelho

-Um, tem elevador não é?- pergunta ele pegando a toalha

-Am... é... claro, tem sim.- mentira, não tem, mas se eu disser ele não vai

Ele entra no banheiro e eu fico sentada mexendo no celular, meu pai me respondeu. Disse que estava ótimo, só isso que ele disse, nem perguntou se eu estava bem. Meus olhos manejam, ele parece que esqueceu de mim.

Em alguns minutos Guilherme sai do banheiro já vestido. Ele vem até mim e do nada ele se ajoelha em minha frente, como ele é bem alto ele fica da minha altura pois estava na cadeira.

-O que você tem?- pergunta ele todo carinhoso, tão carinhoso que eu até medo, medo de me apaixonar

-Não é nada não.- falo forçando um sorriso e limpando as lágrimas.

-É sim, deixa eu te ajudar Nanda. Por favor. - fala ele em um tom preocupado

-Depois conversamos, estamos em Paris, vamos aproveitar.- falo levantando

Ele também levanta, e fica bem próximo a mim. Posso sentir sua respiração e seu cheiro natural de hortelã. Ele passa a mão pela minha cintura enquanto me encara com aqueles belos olhos azuis.
Quando eu menos espero ele me beija, um beijo lento, parecia até ter sentimento.
Parecia que necessitavamos daquilo. Ele separa nossos lábios e eu continuo de olhos fechados.

-Desculpe eu...- ele ia se explicar mas eu o interrompi

-Ta tudo bem Guilherme.- falo e sorrio

-Ok, então vamos.- fala ele sorrindo

Entramos no elevador e quando chegamos na recepção a mesma atendente estava lá. Ela não come, toma banho nem nada do tipo não?

Pegamos um táxi e vamos ao nosso destino, eu estava amando Paris, pena que amanhã já vamos ter que ir. Chegamos no local e descemos do táxi, meus olhos brilhavam, porém Guilherme...

-QUE? Você só pode estar louca Nanda.- fala ele