Cap-09 Nanda

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Sinto sua respiração bem próximo de mim, um cheiro de hortelã que dá até ema leve vontade de beijar ele. Mas do uma leve beeeem leve vontade, nada de muita coisa não.
Vejo que ele desce seu olhar até minha boca e eu até a boca dele, ele vem se aproximando, e eu não me afasto até porque não tem como já que os braços dele deve pesar mais que eu.
Ele agora olha bem nos meus olhos e eu nos dele, com uma mão em minha cintura colando nossos corpos e a outra livre, ele leva sua mãe livre até meu rosto colocando bem devagar uma mexa do meu cabelo atrás da orelha, ele vem chegando cada vez mais perto e eu deixando, fecho meus olhos bem devagar e quando percebo que ele já está quase me beijando nos assustamos e rapidamente nos separamos.

-Senhorita Maria Fernanda eu gostaria de...- ela para.- Ou me perdoe eu não sabia eu não queria atrapalhar eu volto outra hora.- ela sai da sala rapidamente

Mas que porra é essa que eu ia deixar esse babaca me beijar? O que está acontecendo comigo?
Olho para ele e ele me encara daquele jeito estranho.

-Bom, eu vim aqui porque meu pai e minha madrasta quer que eu te leve para almoçar lá na casa deles para acertamos as coisas do noivado e do casamento.- ele coça a cabeça

-Quer dizer nos informar não é? Porque eles nunca pergunta nossa opinião, mas tudo bem. Só me espere um pouco aqui em baixo que eu já volto para irmos.

Chego em meu quarto e fecho a porta atrás de mim de encostando na mesma.
Caramba eu não acredito que eu ia deixar esse idiota me beijar, nada disso é realmente eu não posso me aproximar dele, afinal quando casarmos será cada um para um lado da casa.

A meu Deus e o John? O que eu faço?
Vou até o banheiro e tomo um banho, saio e visto um vestido apertado no busto e da cintura pra baixo rodado.

Desço e vejo Guilherme mexendo em seu celular, assim que me vê Guarda o celular no bolso ficando de pé.

-Vamos?- pergunta

-Vamos!- acinto

Depois de algum tempo chegamos na casa de Heitor pai de Guilherme, o portão se abre e ele entra com o carro.

A casa era enorme, tinha um Jardim imenso cheio de flores muito bem cuidada.
Descemos do carro e ando com um pouco de dificuldade até a porta da casa.
Guilherme aperta a companhia e uma senhora vem nos atender.

-Podem entrar, o senhor Fonseca e sua mulher estão esperando por você no Jardim nos fundos.- fala senhora e eu agradeço, diferente de Guilherme que apenas passa por ela a ignorando, vou seguindo ele mais de vagar por conta do meu pé, então Guilherme vem até mim e me ajuda a andar até lá fora.

É o outro lado do Jardim e algumas mesas, em umas dessas esta Heitor, e uma mulher que aparenta ter uns quarenta e cinco anos, chegamos perto e sentamos.

Logo chega as empregadas com o almoço, o nome da mulher de Heitor é Andreia, ela ele muito simpática e disse que irá me ajudar na escolha do vestido.

O almoço passou e formos embora, no caminho nem Guilherme nem eu falamos se quer uma palavra.
Chegamos em casa e ele para, eu antes fé descer falo.

-Obrigado por me trazer.- falo e ele agora está sério

-Claro, eu não iria te deixar lá não é.- fala ele em um tom meio que óbvio, eu desço do carro e bato a porta com força.

Chego na porta de cada e antes que eu abrisse sinto ele pegar em meu braço.

-O que foi dessa vez? - pergunta ele

-O de sempre, a forma como você me trata sendo que eu falo gentilmente com você.- falo

-Desculpa é que...- eu o interrompo

-Ilha Guilherme você não precisa se explicar e nem pedir desculpa se vai fazer tudo de novo, melhor cada um ficar do seu lado, falar só quando for carcerário.- falo

Eu espero ele falar alguma coisa mas ele não diz nada, fica calado. Eu abro a porta e entro e subo pro meu quarto, assim que entro eu não me controlo e desabo a chorar.



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