Cap-17 Nanda

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Chegamos na casa dos Fonseca e tinha vários fotógrafos na Estrada, todos faziam várias perguntas, não respondemos nenhuma.

-Nunca devemos responder nada a eles, porque eles nunca colocam a verdade, sempre distorcem as coisas.- fala Guilherme e eu apenas acinto

Entramos em uma sala e era enorme, tudo muito bem iluminado e várias pessoas sentadas em suas mesas com seus acompanhantes.

-Até que fim chegaram.- fala meu pai mas eu o ignoro

-Vai filho, vá lá pro meio e peça oficialmente a Maria Fernanda em casamento.- fala Heitor e vejo Guilherme engolir seco

Guilherme solta minha mão e me deixa junto do meu pai e do meu futuro sogro, ele pega o microfone e começa a dizer umas palavras.

-Bom, Acho que encontrei o amor da minha vida, aquele que você olha pra pessoa e fala “é você que eu quero pro resto da minha vida”, que você olha e planeja a sua vida inteira, quantos filhos vão ter, qual vai ser o nome do nosso cachorro, onde vamos morar, essas coisas. Ela é aquela pessoa que é carinhosa e boba ao mesmo tempo, sabe? Ela sabe a hora de dar um beijinho e a hora de dar aquele beijão de tirar o fôlego, a hora de dar carinho no cabelo e a hora de me puxar pelo cabelo. é daquelas pessoas que você tem que acordar e ver um SMS dele de bom dia, se não o seu dia não é a mesma coisa. Ela é aquela pessoa por quem vale chorar de saudade, e que sem querer você consegue fazer ela chorar de rir. Ela é daquelas por quem você troca um domingo no cinema com os amigos por um domingo embaixo do cobertor no sofá da sala, e pra falar a real, você nem entende o filme. E o mais importante, aqui agora eu sou daqueles quem se ajoelha, com lágrimas nos olhos e faz aquela pergunta “Quer casar comigo Maria Fernanda"- Meu Deus, ele estava chorando, eu estava chorando

Mas porque ele estava chorando? Porque eu estava chorando? Isso é um casamento forçado nada aqui é real.

Ele continuava ali, ajoelhado esperando minha resposta.

-Claro que quero.- falo e ele levanta me abraça e me beija

Todos aplaudiram, vi até alguns chorar, agora está todo mundo dançando depois da dança, e eu e ele dançando juntinhos também.

-Você foi muito conveniente, parabéns, quem ver diz que tu me ama mesmo.- falo e rimos

-Mas algumas coisas são verdades ue, nem tudo ali foi encenação.- fala ele e me encara

-Meu Deus que horas são?- pergunto arregalando os olhos e ele olha em seu relógio

-Oito e meia porque?- fala ele levantando uma sobrancelha

-Eu tenho que ir em um lugar.- falo e saio dali correndo

Antes que eu chegue na pista Guilherme me puxa pelo braço

-Espera, eu te levo.- fala calmo, acho que até triste, eu não podia dizer pra ele que ia na festa do John.

-A não Guilherme não se preocupe eu pego um táxi.- falo

-Eu sei que você vai a festa do seu amigo.- fala ele com as mãos no bolso

-Como você sabe?- falo

-Vou Pegar o carro.- fala ele e sai ignorando minha pergunta

Depois de alguns minutos ele volta com o carro e entro, fomos o caminho todo em silêncio, ele parecia sei la. Triste.

Paramos em frente a boate e o som estava nas alturas.

-Divirta-se.- fala ele forçando um sorriso

-Obrigado.- falo também forçando um sorriso

-Só tome cuidado, lembre-se que para todos está noiva.-  fala ele ainda com um tom triste, mas que porra porque ele está assim

-Me comportarei. - falo e lhe dou um beijo na bochecha e saio do carro entrando na boate.



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