Cap-27 Nanda

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Chegamos no hotel e passo pela receptação feito bala, Guilherme vem logo atrás de mim tentando me acompanhar.

Subimos o elevador em silêncio, eu estava brava com ele, muito brava. Já estava pensando em Mata-lo mentira, não sou tão mal assim também. O elevador para, indicando que chegamos em nosso quarto, saio e entro no mesmo jogando a bolsa na cama.
Me viro pra Guilherme, coloco as mãos na cintura e começo a encarar ele.

-Que foi?- pergunta ele

-Que foi? Que foi digo eu, Guilherme que palhaçada foi aquela com Alexandre?- falo quase gritando e ele respira e vai até a cama se jogando na mesma.

-A sei lá, eu não gostei dele. E também você nem conhece ele. Pode muito bem ser um bandido, o nome dele é mesmo Alexandre? Quem sabe.- fala ele e meu sangue ferve

-Guilherme eu conheço ele caralho, ele fez alguns meses de faculdade comigo.- falo tentando manter a calma, repito. Tentando.

-Ta Ta desculpa eu não sabia.- dava pra perceber que ele estava confuso com a própria atitude

-Olha melhor a gente dormir, você prometeu sair comigo e amanhã cedo iremos.- falo indo pegar o roupão.

-Ok.- ele fala e por incrível que pareça não protesta

Tomo um banho, e visto meu baby doll. Saio do banheiro e vejo que Guilherme está dormindo.

Confeço que eu também estou beba de sono, pego uma coberta. Vou até o outro lado da cama e deito me enrolando.

              (...)

Acordo no outro dia, e sinto aquele peso em minha cintura. Olho e vejo que Guilherme está dormindo com o braço em volta da minha cintura.

Saio bem de vagar para não Acorda-lo. Vou para o banheiro, faço minha higiene tomo um banho e volto pro quarto. Guilherme estava sentado na cama molhando para o nada.

-Pode ir tomar banho para irmos.- falo enquanto procuro uma roupa

-A gente não pode ir cinco da tarde não?- pergunta ele e eu olho pra ele com uma cara muito brava.- Acho que isso é um não.- fala ele e eu balanço a Cabeça em acentimento.

Ele vai para o banheiro, eu visto uma calça um pouco rasgada branca e uma blusa da Adidas Rosa. E um tênis.

Sento em uma cadeira arrumo meu cabelo em um coque frouxo e uma make leve. Pego o telefone e vou mexer.

Do nada a noite em meu quarto com Guilherme surge em minha mente. Eu preciso esquecer isso, nada disso é real.

Depois de alguns minutos ele sai do banheiro já arrumado pois tinha levado a roupa.

Fico de pé encarando ele, ele estava muito lindo. Muito mesmo.

-Vamos.- falo levantando

-Vamos.- fala ele sem ânimo

Entramos no elevador, passamos pela mesma recepcionista e ela olhava para Guilherme com desejo. Que idiota.

Pegamos um táxi e eu leio um folheto sobre os melhores lugares para visitar em Paris, simplesmente tudo muito mágico. Queria poder visitar todos esses lugares, mas não será possível. Então primeiro escolho para irmos em um Museu. Ele é super famoso por suas obras de artes é muito legal várias obras de Picasso e outros. Sei que Guilherme vai odiar e achar chato, mas ele vai sim.

Aviso ao motorista onde quero ir e ele acente. Assim que chegamos Guilherme olha e franze as sobrancelhas.

-Cê Ta de brincadeira.- fala ele olhando

-Não To não.- falo rindo e pago ao motorista

Descemos e visitamos tudo la dentro, toda hora Guilherme bocejava e parecia muito entediado. Já eu estava amando tudo ali. Era igual eu imaginava se não melhor.

Depois do Museu fomos ao cinema, assistir filmes que só haviam em Paris. Assistimos dois, um eu escolhi e o outro foi Guilherme, nisso ficou empate porque odiei o dele e ele odiou o meu. Ele ria toda hora no cinema, nem parecia ser aquele ignorante, arrogante e bipolar.

Depois do cinema já eram 14:00hs, eu estava morta de fome, então fomos a uma lanchonete ali perto.

-Eu vou querer, bife com batata frita.- falo entregando o cardápio ao rapaz

-Vou querer o mesmo. - fala Guilherme entregando o cardápio ao rapaz

Logo nossos pedidos chegam, pedimos refrigerantes pra acompanhar. Estava uma delícia eu estava comendo como se no mundo na quem é momento só tivesse eu e aquele prato delicioso. Até que sou acordada do meu maravilhoso sonho quando alguém me joga uma batata. Olho para Guilherme e ele está vidrado olhando para o seu prato. Volto a atenção para minha refeição e novamente me lançam uma batata.

-Guilherme para.- falo

-Parar com o que?.- Fala ele fingindo que não sabe o que é.- A isso.- ele pega outra batata e joga em mim

-A seu idiota.- pego batata e jogo nele

E Isso bastou para que ele jogasse o bife em mim, batata vai batata vem até que não tinha mais. Vem o gerente do lugar.

-Vou ter que pedir que se retirem.- fala o homem

-A sim mas antes eu faço questão de limpar.- falo e o homem sai e logo chega uma moça com um pano

-Deixa isso Nanda é o trabalho dela.- fala Guilherme

-Guilherme para de ser tão irritante, nos fizemos essa bagunça.- falo

-O não senhorita deixe eu faço questão, é meu trabalho, e está tudo bem a tempos que não recebemos um casal tão lindo como vocês.- fala a moça

-Está vendo meu amor agora vamos embora.- fala Guilherme me levando pra fora do estabelecimento

Pegamos um táxi e vamos para o hotel, não dei mais uma palavra com Guilherme.

-O que você tem?.- pergunta ele assim que chegamos no quarto

Casada por contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora