Cap-21 Nanda

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-Morar com você?- falo fingindo achar ruim, mas na verdade seria ótimo ficar longe da Luana

-É, você não pode ficar mais nem um minuto na que la casa com aquela mulher.- fala ele

-Eu sei, eu vou.- falo e sorrio

Entro no carro dele e fomos pra minha casa arrumar as minhas coisas pra levar pro apartamento dele. Quando eu chego adivinha quem eu vejo? Exato, Luana.

-Olá querida.- fala ela toda sinica

-Me poupe de tanta falsidade.- falo e vou subindo as escadas

-Ou, esse é seu noivo?.- fala ela jogando um sorriso malicioso pra Guilherme, desço as escadas, pego no braço de Guilherme levando para meu quarto

-Ei calma isso tudo é ciúme?- pergunta Guilherme

-Claro que não, é só que eu sei o quanto sua carne é fraca e Luana não é flor que se cheire, então se ela conseguisse algo com você ela ia me infernizar pelo resto da vida. Então fique aqui e me ajude a arrumar minhas coisas como um bom menino.- falo pegando umas malas

-Mas eu nunca cairia na lábia dela, ela é gostoso, mas é bandida.- fala ele e eu o fuzilo com os olhos

Ele sorri mas logo começa a me ajudar a arrumar minhas coisas pra levar.

Enquanto arrumamos as minhas coisas eu achei tanta coisa que nunca mais havia visto.
Arrumamos tudo e descemos as escadas com as malas, eu com duas mais maneiras e Guilherme com duas mais pesadas.

-Onde vão?- pergunta a cobra de saias

-Isso não é da sua conta. Vamos.- saímos antes da quela Vagaranha dizer alguma coisa, a, Vagaranha foi um apelido que eu dei a ela, é o conjunto de vagabunda com piranha.

Entramos no carro dele e ela vem correndo com aqueles saltos dela do tamanho do meu braço, e a cada passo que ela dava eu rezava que ela caísse, mas infelizmente ela não caiu.

Ela chega em Guilherme e lhe dá um papel com um número que suponho ser o dela.

-Me liga.- fala ela com um sorriso seboso nos lábios e volta pra dentro de casa rebolando.

Pego o número dela da mão de Guilherme e rasgo em pedacinhos, queria era fazer ela engolir mas infelizmente Guilherme me impediu.

-Que isso noivinha? Ciúme?- pergunta ele sorrindo

-Claro que não, pirou? Como eu já lhe disse querido noivinhos, ela vai me infernizar se conseguir algo com você, então vamos logo embora porque eu não vejo a hora de dividir um apartamento com o cara mais gente boa que conheço.- sentiram a ironia? Entro no carro e vamos em silêncio.

Chegamos no apartamento dele e entramos, caramba isso ali tava uma zona.

-Tem certeza que mora gente aqui?- pergunto

-Desculpa é que ouve um imprevisto e a empregada se demitiu.- fala ele coçando a cabeça

-Você dormiu com com ela.- falo tentando conter o riso, Repito. Tentando

-Quem você pensa que eu sou para..- antes dele terminar eu o interrompo

-Foi não foi?- falo

-Foi.- fala ele e eu não aguento, caio na gargalhada

Ele não diz nada, apenas pega minhas malas e sai levando em direção um corredor.

-Ei não Ta com raiva não ne?- falo indo em direção a ele

-Não. Bom aqui é seu quarto.- fala ele dentro de um quarto com as paredes pintadas de cinza, os móveis brancos e a cama bege.

-É lindo, e limpo.- falo e sorrio fazendo ele rir também

Ele sai e vai até a sala deitar no sofá e liga s televisão.

-Você vai deixar essa zona Assim?- pergunto

-Ue você mora aqui agora durante todo o ano então providencie uma empregada.- fala ele

-Na casa do meu pai tem várias, acho que dá pra uma vir aqui da uma geral pelo menos três vezes por semana.

Vou até a cozinha, ligo para uma das empregadas e digo para ele vir correndo. Término a ligação e sinto fome, vou até a geladeira e só tem água, refrigerantes, todinho e Danone.
Vou até o armário e só tem biscoitos.
Volto pra sala.

-Você só come besteiras?- pergunto

-Não, as vezes eu peço comida.- fala Guilherme

-Mas aqui não tem nada pra comer, anda vamos ao super mercado.- falo pegando minha bolsa

-A não vai lá.- fala ele

-E como é que vou trazer essas compras sozinha? Um?- falo cruzando os braços

-A não, ter que pegar aquele peso todo, e dirigir isso tudo.- fala ele com voz preguiçosa e eu vou até a porta

-A Guilherme para parece um Gay, anda deixa de ser preguiçoso.- quando eu me viro ele já está bem perto de mim, ele me puxa pela cintura me empressando contra parede.

-Do que você me chamou?- pergunta ele com aqueles olhos azuis penetrando os meus

-De... de preguiçoso.- falo meio sem reação porque ele estava muito perto

-Antes disso.- fala ele mais perto

-Am... eu disse nada nao.- tento falar

Em um movimento super rápido ele me beija, um beijo rápido e com desejo, ele para o beijo e me olha.

-Isso é por me chamar de gay, agora vamos.- fala ele me puxando pelo braço.



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