-Harry...eu...-Estava preste a responder quando vi a figura de meu pai na esquina, óh meu Deus, ele estava acompanhado de Ernest, estavam se aproximando da padaria.
-Harry...ande....venha comigo.-Digo ao avistar uma porta mais a fundo.
-Amor...o que houve?
-Eu já te digo, venha.
O puxei dalí e adentramos. Era uma pequena sala, um quartinho. Sentí-me aliviada.
-Amor, o que houve? Eu não entendi.
-Harry...meu pai...eu vi meu pai, e ele também estava acompanhado de seu amigo, Ernest.
-Espere...estou confuso...
Abri a porta de fininho para que ele pudesse observar do quê eu falava.
-Espere...Você é filha...de Teobaldo Neittor?
-Sim...algum problema?
-Bruna...você...é de outra classe social...você é da alta sociedade.
-E o que tem? Perguntei olhando o nos olhos.
-Isto é visível...você é da alta sociedade, e eu, bom, eu sou só um operário.
-Harry...não diga isto, amor.
-Não tem como não dizer, você não deveria...gostar de mim.
-Eu não gosto de você...eu te amo.
-Eu também te amo, e amo muito.
-Então, Harry.
-Mas...eu não pertenço ao seu mundo.
-Harry...não tem mundo algum, e estamos falidos...todos sabem disto, e quem deveria não me querer é você, você tem 22 anos e eu...uma piralha de 16 anos.
-Ei não diga isto, eu te amo.
-Eu sei mas...
-Mas nada.-Harry me calou enquanto me selava.
-Eu estou disposto a te pedir em namoro para seus pais.
-Harry...
-Eu estou falando sério, Bruna.
-Harry...eles não vão aceitar, meus pais...infelizmente...são preconceituosos.. nunca irão aceitar.
-Vamos convencê-los, amor.
-Não a minha família, Harry.
-Eu não quero te perder.
-Eu também não quero, Harry.
Estava profundamente triste, minha dúvida no momento, era sobre o quê fazer? O que deveria eu fazer? Eu não sabia, eu tinha que achar uma resposta e Harry me ajudaria.