-Ai!-exclamei assustada.
-Me perdoe, por favor. -Me dissera e eu olhei para cima rapidamente, reconheceria aquela voz em qualquer lugar.
-Harry!...
-Meu amor!-Exclamou me olhando fixamente.
-Não acredito que está aqui.
-Você está linda, meu amor.
Corei e desviei o olhar.
-Bruna! -Escutei a voz de minha mãe me chamando.
-Tenho que ir...nos vemos...
Mal terminei de falar, tinha que entrar rapidamente antes que alguém nos visse.
-Estou aqui.-Disse me colocando ao lado de minha mãe.
-Caro Teobaldo. -Ernest comprimentou meu pai apertando forte sua mão.
-Como vai, dona Mercedes.
-Senhorita Bruna...-Parou de falar e me analisou.-Como estás linda...-Disse beijando minha mão.
-Boa noite. -Respondi por educação enquanto retirava minha mão da sua.
-Bem...vamos entrar, eis alí nossos colegas, Teobaldo.
Adentramos, era possível analisar algumas pessoas do colégio.
-Bruna!-Luna me chamou.
-Vai lá, querida, minha mãe disse olhando-me.
Assentí e fui ao encontro dela.
(...) Luna conversava sobre algo aleatório quando meu pai se aproximou, chamou-me. Despedí-me de Luna e fui ao encontro de meu pai.
Estava conversando com meus pais quando Ernest se aproximou.
-Ernest, quem são essas pessoas que estão trabalhando aqui?-Minha mãe perguntou.
-Bem, são alguns empregados lá da fábrica, como não tinha empregados suficientes aqui, decidi trazer alguns da fábrica para trabalhar hoje aqui.
-E eles então ganhando para trabalhar aqui hoje, Ernest? -Perguntei o olhando duvidosa.
-Isto seria dinheiro perdido, por quê haveria de pagar? É apenas algum tempo a mais de serviço.
-Eu não acredito. -Disse o encarando.
-Hó não me julgue, por favor, eu dei uma hora a menos de serviço para que eles se arrumassem.
-Não importa, Ernest, eles deveriam receber, estão trabando.-Digo o encarando perplexa
-Olhe...tudo bem, por você, eu irei fazer isto, amanhã, acertarei o pagamento com eles.
-Olhe, não faça por mim, e sim por você, isto é questão de humanidade.
-Bruna, que modos são estes? -Meu pai me repreendeu.
-Não...não brigue com ela, Teobaldo, ela está certa.-Ernest disse o olhando, fazendo meu pai mudar sua atitude rapidamente.
-Ei...você! -Ernest chamou alguém. Quando olhei, era Harry. Me desesperei momentaneamente.
Harry se aproximou.
-Traga um suco para esta senhorita.-Ernest disse e Harry Assentiu se retirando.
(...) Harry voltou com meu suco e eu pude analisar algumas mulheres o olhando com intensidade.
-"Como ele é lindo"-Ouvi um sussuro atrás de mim.
-"Ele é realmente muito lindo, deve ser um ótimo homem, duvido que seje casado, parece muito novo ainda"-O sussuro atrás de mim continuara. Eu não estava aguentando aqueles comentários.
Virei-me fingindo tropeçar e infelizmente, ou melhor, felizmente, meu copo de suco caiu sobre a mulher e seu vestido.
-Olhe o que fez!-Gritou olhando para mim.
-Oh me desculpe, me desculpe, digo me referindo a mulher.
-Bruna, eu não acredito.-Minha mãe disse olhando para mim.
-Eu já pedi desculpas mamãe. Agora...se me dêem licença, eu vou tomar um ar.-Digo educada enquanto ia em direção ao corredor que dava para porta.
Eu precisava encontrar Harry, afinal, eu ainda tinha que contar à ele o que estava acontecendo, eu precisava conversar com ele.
Estava encostada em uma parede no jardim quando sentí uma mão me tocando...