Chapter 33

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(...) A manhã iniciou-se normalmente, como de rotina, tomei meu banho, arrumei-me e desci para o café da manhã, meus pais estavam na sala e assim que me avistaram me chamaram.
-Bom dia filha!
-Bom dia, pais! A bênção, agora me digam, qual o motivo de tanta euforia?
-Você, seu comportamento ultimamente está nos agradando muito, seu pai me disse que hoje vocês irão até à fábrica.
-Sim, iremos, mas é só isto.
-Para nós não significa apenas isso, minha querida.-Minha mãe disse e sua fisionomia mudou de repente, como se tivesse se arrependido de dizer aquilo.
-E por que para os senhores é diferente? -Perguntei os analisando.
-Ah por favor, vamos mudar de assunto.-Meu pai disse se levantando.-Filha tome o café com a gente.
-Ah infelizmente, não poderei, estou atrasada para o Colégio, e hoje teremos aula de alemão, será logo na primeira aula, agora, se me dêem licença, eu tenho que ir, tenham um bom dia!
Eles me responderam e saí logo em seguida. Eles realmente achavam que eu não sabia de nada sobre o que estava acontecendo, mas eu sabia. Eu não poderia deixar que isto acontecesse, eu não poderia, eu precisava do Harry, eu estava com tantas saudades dele, ele tinha que me ajudar ou pelo menos tentar.
(...) Estava deitada em minha cama, analisava o relógio marcar 14:53 quando escutei algumas batidas em minha porta.
-Senhoita, seu pai está lhe esperando na sala.
-Tudo bem, Lourdes, diga à meu pai que já estou indo.
Escutei seus passos saindo dalí, então me perguntei se realmente eu estava pronta.
Desci as escadas e meu pai se encontrava sentada à minha espera.
-Como minha filha está linda, realmente, seu marido será um homem de sorte.
-Que marido, papai, não diga bobagens.
-Ah minha filha, eu apenas disse, agora vamos, Ernest já está nos esperando.
Assenti e fomos em direção ao carro.
(...)-Chegamos!-Meu pai me informou e eu estava apreensiva.
Adentramos o local e meu pai me levou até um extenso corredor que nos levaria para o escritório de Ernest. Não foi necessário subir as escadas, Ernest estava vindo ao nosso encontro.
-Boa tarde, caro Teobaldo.
-Boa tarde, senhorita Bruna.-Disse puxando minha mão e a beijando.
-Boa tarde.-Disse retirando sua mão da minha.
-Bem...então vamos. -Disse se colocando ao lado de meu pai.
(...)Estávamos andando e eu tentava avistar Harry em todas as direções.
-O local é muito amplo, não é Bruna?-Meu pai me perguntou.
-Sim, é muito amplo...estou com sede.
-Não se preocupe, eu mandarei trazer uma água para você. -Ernest disse parando seus passos.
-Eu vi que tem um bebedouro alí, já volto.
-Não faça isso, aquele bebedouro é os dos operários, não é para uma dama como você, vou mandar trazer sua água.
-Não se preocupe, não tem problema, eu já volto.
-Eu lhe acompanho.
-Não, não precisa, eu já sei onde fica, não demoro.
Eles Assentiram e eu fui onde me lembrara ver o bebedouro.
Estava próximo quando me esbarrei em alguém.
-Harry!...
-Meu amor!
-Harry que bom que te encontrei, preciso conversar com você.
Ele me olhou fixamente enquanto segurava minha mão.
Eu sinceramente não sabia como contaria a ele. Eu simplesmente não sabia.

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