Capítulo 6

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Quando senti o carro parar tirei o sinto e sai para fora, fui em direção á porta de casa quando o oiço a chamar-me, ignorei e continuei a andar como se ele não estive-se a falar comigo, estou mesmo irritada e se ele não se calar eu acabo com os espermatozoides dele.

- Emma desculpa, foi sem querer. E sou eu que tenho a chave e sem ela não entras em casa por isso é melhor esperares.- parei ao pé da porta e olhei para ele com cara de "é melhor abrires a merda da porta antes que te dê um soco nessa cara de camelo".- Pronto ok ok eu vou já abrir, calma stressadinha.

- Repete lá isso?- ninguém me chama de stressadinha, ninguém mesmo.

- Stressadinha? Agora já falaste e é a verdade ficaste toda amuadinha só porque apliquei mais um pouco de força do que o necessário e já te pedi desculpa por isso.

- Olha seu anormal primeiro não me chamas de stressadinha porque não me conheces minimamente para o fazeres, segundo o teu aplicar um pouco mais de força do que o necessário deixou marca e terceiro abre a merda da porta antes que eu a deite abaixo.- ele olhou na direção do meu braço e depois foi abrir a porta, mal ele abri-o um pouco a porta eu entrei logo, subi as escadas a correr e fui para o meu quarto, tranquei a porta e joguei-me na cama.

- Eu não posso chorar eu não posso, não é aquele anormal que me vai fazer voltar a derramar uma lagrima não vai.- esta minha reação pode ser estupida mas para mim não é, á uns anos atras eu fui agredida por umas raparigas e rapazes populares da escola, era uma rapariga completamente diferente do que sou hoje, a partir desse dia eu prometi a mim mesma que nunca mais ia permitir que me magoassem e me fizessem chorar. Levantei-me calmamente, fui á minha mala e tirei de lá uns calções pretos curtinhos e uma blusa de alças com um unicórnio, "asserio que ainda tens essa blusa?" sim tenho Joe porque? Tens problemas é? "Não tenho problema nenhum, nadinha" então se não tens cala-te. Fui para a casa de banho tomei um duche e vesti os calções e a blusa, tava calor durante a noite por isso não fazia mal, fui para a cama, olhei as horas já eram 5h da manhã, hoje vou dormir até ser de noite, peguei no telemóvel, pus os fone e fui-me deitar, fechei os olhos e deixei-me dormir, vai ser um longo ano aqui se vai.

Acordei com um cheiro a comida maravilhoso, levantei-me e fui vestir uma roupa apresentável, não que esta não fosse mas não era adequada para se andar ai a passear pela casa quando se tem um cão a morar nela, fui á mala e tirei um top preto e uns calções ganga de cintura subida, fui para a casa de banho e fiz a minha higiene, vesti-me e voltei á mala para procurar o que calçar, peguei nos meus adidas pretos e são estes mesmo. Depois de devidamente vestida peguei no telemóvel e sai do quarto, o cheiro a comida estava mais intenso e fui na direção da cozinha, a minha madrinha estava com a TV ligada num canal de música, e estava a dançar e a cantar enquanto cozinhava algo que cheirava maravilhosamente bem.

- Bom dia Anne que cheirinho bom, o que é que estas a fazer?- ela deu um saltinho e pós a mão no coração.

- Ai assustaste-me, boa tarde querida já são 14h, estou a fazer o almoço gostas de carbonara?

- Amo tudo o que for comida, por isso sim eu gosto.

- Querida o que é isso no teu braço?- merda esqueci-me disso, o que é que eu lhe digo agora, não vou dizer "foi o brutamontes do teu filho não te preocupes só precisas de o levar a um treinador de cães e dar-lhe a vacina da raiva".

- Não é nada, foi um homem ontem a noite que me agarrou o braço pensando que era outra pessoa e aplicou um pouco mais de força do que o necessário, não te preocupes.- que mentira mais esfarrapada.

- Se tu o dizes querida, mas acho que devias por gelo isso tá um pouco roxo, a que horas é que vocês chegaram ontem?

- Sinceramente não sei mas já era muito tarde. Ficaste chateada Anne?

Love and HateOnde histórias criam vida. Descubra agora