Love and Hate

Capítulo 9

- Tens a certeza que estás mesmo bem?- ele deve estar a pensar que eu bati com a cabeça ou sou mesmo maluca da cabeça o que não é mentira, e vocês perguntam-se porque digo isto? Porque estou há cerca de uns 15 minutos a olhar para ele panca, e agora vocês perguntam-se porquê? Porque eu fui "atropelada" por Zac Efron e por essa razão estou panca porque acho que bati com a cabeça e estou a ver mal.

- Sim estou, desculpa é que acho que bati com a cabeça e estou a ver coisas.- ele olhou para mim e fez um sorriso de lado, nossa senhora babei.

- Disseste que achas que troces-te o pé, anda eu ajudo-te a levantar.- ele estica-me o seu braço e eu pondero se aceito a ajuda ou não, vou aceitar se for mesmo Zac Efron tenho que aproveitar, agarrei na mão dele e ele puxou-me para cima sem nenhum esforço, tenho duas hipóteses ou eu sou super leve ou ele tem uma força incrível, "Emmazinha não te iludas, ele tem uma força extraordinária, porque tu de leve não tens nada", já estava a estranhar andares tao calado ultimamente Joe, "pois é Emma tive de ferias no Brasil já sabes como é", podias ter lá ficado.- Anda eu ajudo-te a sentares-te naquele banco.

- Não é preciso eu estou bem foi só um mau jeito isto já passa.- fui pousar o pé no chão e nossa senhora que dor, onde está o meu pé? O pé que não me dá esta dor, ele viu a minha cara quando pus o pé no chão e num movimento rápido pegou-me ao colo e caminhou comigo para o banco.

- Fica aqui, vou buscar gelo para por no teu pé e já voltou.- ele foi andando nem me deixou responder, nossa senhora, que deus grego. Se isto for um sonho espero não acordar tão cedo.- Pronto está aqui o gelo.- ele olhou para mim como que a pedir autorização para por o gelo no meu tornozelo, dei um sorrisinho como sinal positivo.- Desculpa ter ido contra ti, estava distraído e não te vi.

- Não faz mal, eu também ia distraída, se não fosse ter-te-ia visto.

- Nem me apresentei, sou o Zac e tu?- esticou-me a mão, que cavalheiro.

- Sou a Emma.- agarrei na mão dele para cumprimentar e quando eu fiz isso ele levou a minha mão há sua boca e deu um beijo de leve nas costas da minha mão, acho que morri.

- Que estranho.

- O quê?

- Não me conheces pois não?

- Como assim?

- Não deste nenhum gritinho histérico ou saltinhos como um canguru.

- Porque haveria de fazer isso? E para além disso não consigo saltar.- movi um pouco o pé para mostrar o porque e ele sorriu.

- Não me conheces mesmo pois não?

- Conheço de filmes e series mas nunca falei contigo pessoalmente.- pisquei-lhe o olho quando o acabei de dizer.

- Então conheces-me, estava estranhar não me conheceres, quase todas as pessoas me conhecem.

- Que convencido, porque todas as pessoas teriam de te conhecer?- ele deu uma gargalhada tão fofa que me deu vontade de rir junto mas mantive a minha posição.

- Não têm, estava a brincar. Como está o pé?

- Acho que melhor, tenho de ir, obrigada.

- Obrigada pelo quê? Por te atropelar?

- Claro que não, obrigada por me ajudares depois de me atropelares.- dei um sorriso gentil e ele olhou para mim sério e sorriu depois, um sorriso Colgate daqueles que até brilham.

- Era o meu dever, só te magoaste por minha culpa. Para onde vais? Tens carro?

- Quem me dera mas não, sou menor ainda não tenho carta, vou a pé. Bem adeus, até um dia.- levantei-me e comecei a andar com cuidado, ainda me doía o pé.