Capítulo 13

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  Todas a tentativas de não beber tinham falhado completamente, Emma já ia no décimo terceiro copo de vodka preta com limão. Claro que Zac não estava muito melhor que ela. As coisas podiam correr mal, mas também qual era o problema? Eram ambos solteiros. Desde que fora contra ela que ele se sentiu encantado, tanto pela beleza como pela personalidade. Enquanto estivera perdido em pensamentos, não reparara que Emma estava a dançar de uma maneira incrivelmente sedutora no centro da pista de dança, o que o deixou ainda mais fascinado por ela.

  Ela já sentia que o seu nível de álcool estava quase atingir o topo, mas não estava minimamente preocupada com isso. Sentira a necessidade de ir dançar e não perdeu tempo, as músicas eram fantásticas, mas a partir do momento que sente umas mãos, que não reconhece, na sua cintura a dança perdeu a piada, voltou-se de imediato e viu um homem enorme que lhe sorria com a maior cara de porco que já vira. Sem pensar duas vezes e aproveitando que este se encontrava de perna aberta, acertou-lhe um ponta pé no júnior que lhe teria doido a ela, caso tivesse tintins claro, mas que por incrível que pareça no gigante não fez qualquer efeito. Ai percebeu que estava metida em sarilhos, e tomou consciência disso quando este a agarrou nos braços e disse em alto e bom tom "Cabra estúpida, já vez o que te faço". Emma procurou com o olhar por socorro, por outras palavras por Zac.

  Zac quando voltou a olhar para onde estava Emma viu uma roda de pessoas e o seu instinto deu sinal, dirigiu-se para lá e viu um matulão a agarrar-la e a levanta-la um bom pedaço do chão.

- Bem qual é o motivo de um imbecil gigante estar a agarrar a minha miúda a três palmos do chão?

- A tua miúda deu-me um ponta pé nas bolas.

- Primeiro meu caro olha a educação, estamos ao pé de senhoras. Segundo se ela te fez isso foi porque lhe fizeste algo abusador que não lhe agradou muito.- Zac respirou fundo, para se preparar pelo que viria a seguir às suas palavras.- E terceiro mete-a no chão antes que ela fique com vertigens e tu sem dentes.

- O meia leca a pensar que é muito homem.- as palavras foram cuspidas após uma gargalhada bem sonora. Pouso-a e voltou-se para Zac, tentando acertar-lhe um soco, do qual este se desviou com a maior agilidade, como se aquilo fosso a coisa mais normal de sempre. Zac logo de seguida acertou-lhe um murro no estomago, quando o gigante se encolheu com a dor deu-lhe uma cotovelada final nas costas, e este ficou estendido no chão.

- Bem este meia leca não precisou de muito para de por de cu pro ar, sabes foi assim que a Alemanha perdeu a Guerra. Emma vamos embora antes que este recupere e volte à carga.- ele olhou para ela e viu-a totalmente pálida, sem reação, o que não é normal.- Estas bem?

- Não me sinto lá muito bem. Acho que vou desmaiar.

- Agora?- não precisou de resposta, Emma desmaia e antes que caia no chão ele agarra-a e leva-a ao colo para o carro. O caminho até casa foi feito rapidamente, quando chegaram, pegou nela novamente e levou-a para um dos quartos, mais propriamente para o seu quarto.

  Após alguns minutos de a ter deitado, deu-lhe a sensação de a ouvir chama-lo, foi perto dela e ela já tinha acordado.

- Zac, o que é que aconteceu? Estou morta? Ah não pera não estou, tu salvaste-me. Então estou onde?

- Em minha casa, mais propriamente no meu quarto.

- Onde? Nós não...? Tu sabes... coiso?

- Claro que não Emma, estas doida? Estavas inconsciente, nunca iria fazer isso contigo assim. Para alem de gostar que as raparigas estejam bem acordadas para se lembrarem do quão maravilhoso foi depois.- deu um sorriso convencido que fez Emma gargalhar.

Love and HateOnde histórias criam vida. Descubra agora