Capítulo 5

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N/A: Boa tarde, gente! Que dia corrido, enfim só consegui parar agora para postar o capítulo!

Espero que gostem do capítulo.

Capítulo 5

Ficamos de mãos dadas o tempo todo até chegarmos no seu carro. Mais uma vez ele me ajudou a entrar antes de dar a volta para o seu lado. Sei que ele pode dirigir, pois só tomou uma cerveja mais cedo enquanto estávamos nas pedras. Depois dessa, todas as vezes que pegamos bebidas foi água ou refrigerante.

Will para na porta da minha casa a uma e quinze, e me surpreende quando vai comigo até a porta.

— Então? — falo, sem saber o que dizer.

— Annabella? — meu pai chama, abrindo a porta.

— Chefe. — Will diz.

— Ouvi dizer que estava na cidade, espero que seja de passagem.

Inclino a cabeça, sem entender como meu pai não sabe que Will é o novo detetive.

— Ora essa, chefe. Está velho demais para me alcançar? — Will responde, rindo.

— Nunca velho demais... você me manteve em forma.

Olho de um para o outro e a cena me lembra de filmes do velho oeste, quando o cara do bem e o vilão estão prestes a começar a atirar um no outro. Meu pai parece ser o que está perdendo a batalha e desvia o olhar primeiro.

— Ouvi sobre seus pais. Sinto muito, filho. — Olho diretamente para Will quando meu pai o abraça. — E estou feliz por ter vindo para casa. Minha oferta de um quarto aqui continua de pé.

Will limpa a garganta, e parece que ele não consegue fazer nada além de assentir.

— Obrigado, Chefe. Gosto do apartamento em cima do restaurante. É melhor eu ir logo, preciso começar cedo amanhã. Boa noite, anjo. — Ele pisca para mim.

Vigio enquanto ele se afasta, e sinto vontade de ir atrás dele. Quando ele chega no carro, Will para e se vira, olhando para mim. Ele acena antes de entrar no carro dar a partida.

— Teve uma boa noite, garota? — papai pergunta enquanto entramos em casa.

— Sim, tive. — respondo.

Tem uma parte de mim que quer perguntar o que foi aquela coisa toda na porta, mas outra parte de quer que Will me conte.

— Vou dormir. Boa noite, pai. — falo, beijando sua bochecha antes de ir para a cama.

Enquanto estava quase dormindo, minha mente ainda estava em Will. Meus sonhos estão cheios de Will e eu fazendo coisas inimagináveis, e não só no quarto. Acordo a tempo de tomar café da manhã com meu pai. Depois que ele sai, me sento por alguns minutos, repensando nos sonhos da noite passada. Olho para o relógio e vejo que estou sonhando acordada há mais de uma hora. Levanto e faço almoço para o meu pai como sempre faço. Porém desta vez faço algo para Will também.

Quando termino, subo para tomar banho e me vestir. Escolho colocar um short jeans justo, pois já me disseram que deixa minha bunda ótima. Ando os vinte minutos até a estação, feliz pelo sol brilhando, mas triste por minha bicicleta ter quebrado.

— Oi, Annabella. — Finley fala quando entro.

Sorrio para ele, olhando ao redor da sala procurando por Will.

— Seu pai está no escritório com ninguém menos que Will Clark. O cara não voltou não faz nem um dia, e o Chefe já teve que trazer ele aqui. — Finley ri.

Mordo o lábio, tentando segurar meu sorriso quando a porta do escritório do meu pai se abre.

— Okay, todo mundo. Posso ter a atenção de vocês, por favor? — meu pai fala. — Como a maioria de vocês sabe, este é Will Clark. Will é o mais novo membro da força e é o novo detetive.

Há um arfar coletivo pela sala toda, mas meus olhos agora estão em Will. Santo Deus, ele fica bem de uniforme. Sinto minha boca secar enquanto o encaro, vendo que ele está sorrindo enquanto me encara.

— Ele vai passar o que cada um tem para hoje. Aproveitem. — meu pai bufa.

Consigo ver que ele está a um fio de perder o controle do riso que está segurando. Ele gesticula para eu ir para o seu escritório antes de se virar e entrar também.

— Obrigado, garota. — ele fala, pegando todas as vasilhas de comida.

— Calma, chefe, duas dessas são para Will. — falo.

— Hmm, já está alimentando o novato, é? Então, além do trabalho de fazer o almoço, quais são seus planos para hoje?

Dou de ombros, me sentando, e ainda segurando o almoço que fiz para Will.

— A corrente da minha bicicleta quebrou, então não tenho muitos planos. Não posso sair para dar uma volta. Estava pensando em faxinar a casa e organizar tudo.

— Uau, parece divertido. — meu pai comenta, irônico, antes de rir em voz alta. — Que tal eu te dar algum dinheiro e você ir assistir um filme ou coisa assim? — ele pergunta depois de um tempo, quando para de rir.

— Como vou chegar lá?

— De ônibus ou no meu carro.

Reviro os olhos. Ele sabe que odeio dirigir seu carro.

— Parece uma boa ideia, mas vou de ônibus.

Ele me entrega duzentos dólares e sorri.

— Se divirta. — ele fala quando me levanto, indo para a porta. — Annabella.

Viro, olhando para ele, que joga algo na minha direção. Não consigo pegar, o que faz meu pai rir. Mostro o dedo do meio para ele e reviro os olhos enquanto pego o que agora sei que é um spray de pimenta.

— Nossa, pai, obrigada. — falo, colocando-o na bolsa e saindo do escritório.


Um Amor InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora