Capítulo 7

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Bom dia, gente! Estão gostando da história? Depois adicionem Tentação Proibida, na biblioteca de vocês. Enfim, sem mais delongas. Boa leitura!!!!

Beijos, Jull Evans

Capítulo 7

Will solta um grunhido e acerta os dois caras mais próximos. Enquanto eles caem, dois dos outros correm, deixando o primeiro cara para trás, que ainda está me segurando.

— Para cada segundo que ficar com as mãos nela, vou quebrar um dos seus ossos. — Will sibila. — Um, dois, três. — ele conta antes de agarrar o cara. O rapaz grita de dor quando Will torce seu braço.

— A gente só queria falar com ela. Não íamos fazer nada. — o cara grita.

Will gira mais o seu braço e escuto um barulho de algo se soltando. Observo enquanto Will pega a carteira do cara e olha dentro dela. Ele se inclina para frente, falando alguma coisa no ouvido do rapaz, e o joga no chão.

— Não me faça vir atrás de você e seus amigos.

Enquanto o cara corre, Will vem até onde estou.

— Você está bem?

Assinto, e ele franze a testa. Solto uma respiração trêmula enquanto ele me puxa para seus braços fortes.

— Estou bem. Quer dizer, estou puta porque estragaram meu dia. Quem diabos pensam que são? — falo, bufando.

O cheiro e o calor de Will parecem acalmar minha raiva, me deixando gelada. Will me encara como se estivesse achando que eu fosse desmaiar ou cair morta.

— Estou bem. É só frio. — falo e me aproximo mais dele, precisando de Will e do seu calor.

Will tira sua jaqueta e a coloca ao meu redor, passando suas mãos para baixo e para cima nas minhas costas, sob a jaqueta.

Ainda consigo sentir seu coração disparado quando apoio a cabeça no seu peito. Sei que ele está com raiva o suficiente por nós dois.

— Precisamos dar uma olhada na sua mão e no seu rosto. E precisamos ligar para o Chefe.

Eu gemo, sabendo que meu pai vai pirar. A surra que Will deu nos caras não vai ser nada comparada com o que ele vai fazer se os pegar.

Will me leva para o seu carro e tira algumas fotos do meu rosto. Ele passa alguns minutos conferindo tudo e procurando outros ferimentos. O tempo todo em que ele faz o seu trabalho, ele parece gentil e atencioso. Pode ser seu trabalho, mas algo sobre isso parece ser mais.

Assim que Will percebe que realmente não estou muito machucada, ele nos leva para um restaurante, me fazendo comer enquanto ele conversa com meu pai no celular. Tenho certeza de que algumas pessoas no restaurante conseguem ouvir as palavras duras do meu pai, soando altas e claras.

Quando estamos voltando para o seu carro que percebo: ele está aqui comigo e não em casa, esperando por mim.

— Por que está aqui? Pensei que iria te encontrar na sua casa logo depois das seis. Ia te ligar para dizer que estava a caminho quando Lucas, ou sei lá, me perguntou as horas. — solto.

Will engole em seco enquanto abre a porta do carro para mim.

— Fiquei preocupado achando que não fosse, e... — Ele balança a cabeça. — Eu passei por aqui mais cedo e te vi no parque, lendo. Fiquei esperando você aparecer em casa, mas quando não saiu do ônibus que chegou logo depois das cinco, terminei mais cedo e vim te buscar.

Há um pouco de vergonha na voz de Will, me deixando ver que ele não é tão convencido e confiante quanto parece ser.

— Obrigada. — falo, sem me importar que ele estivesse praticamente me vigiando. Não tenho certeza do que me incomoda mais, ele me vigiando ou escolhendo não vir passar o tempo comigo. De qualquer forma, fico feliz por ele estar ali quando precisei.

— Qualquer hora, anjo. — Will fala perto da minha orelha.

Ele beija o lado do meu rosto. Seus lábios têm um toque suave contra a minha bochecha, quando eu ouço e sinto ele inalar contra minha pele. Seu nariz desce pela minha mandíbula até que sua boca está perto da minha. Posso ver o contorno suave e rosado do seu lábio inferior. Will pressiona sua testa contra a minha, fechando os olhos enquanto acaricia meus cabelos com um toque leve.

— Se controle. — ele murmura para si mesmo.

Tenho quase certeza de que ele está pensando em me beijar.

Seus olhos abrem e ele olha dentro dos meus. Tenho certeza de que isto é uma pergunta silenciosa: posso ou não posso te beijar?

Abro minha boca para dizer sim, mas um grupo barulhento sai do restaurante, fazendo Will e eu nos virarmos para eles. Enquanto observamos eles se afastarem, perdi minha chance de beijar Will, de novo.

Entro no seu carro, e ele fecha a porta antes de dar a volta para o seu lado.

Não acontece nada no caminho até em casa, mas não consigo deixar de olhar para Will com o canto dos olhos, e conforto-me com o fato de que ele parece estar fazendo o mesmo. Quando chegamos na minha casa, meu pai está andando de um lado para o outro na calçada.

— Papai, estou bem. — gaguejo por causa do frio.

— Mesmo assim, vou arrastar esses moleques para a delegacia! Ninguém mexe com a minha menina. Vá para dentro, garota. Finley vai estar por aqui até Will e eu voltarmos.

Antes que eu possa responder, Finley estaciona o carro e meu pai sai com Will.

— O quê?

Suspiro, acenando para Finley e resmungando para mim mesma enquanto entro em casa.

Faço um pouco de chá para mim e subo para tomar um banho e dormir. Sou acordada pouco depois pelo meu pai, dizendo que pegou os rapazes e que eles vão passar algum tempo na cadeira. Resmungo um "obrigada" e volto a dormir.

Um Amor InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora