Will me deixa na mesa de sinuca, preparando um jogo, e vai pegar uma bebida para nós.
Quando ele volta, passa os braços ao meu redor. Olho para ele e sorrio. Depois de me beijar, ele inclina o corpo de forma que seu pau se acomoda bem entre minhas nádegas. Rio em voz baixa, olhando para ele, e acerto a bola branca.
— Oi, gostoso. — uma voz sensual fala.
Olho para cima e vejo uma mulher loira sorrindo para Will. Quando ele não responde, ela se aproxima e toca o braço dele.
— Não quer me comprar uma bebida? — ele continua.
— Não. — Will fala, soando como se a estivesse dispensando.
— Will? — a mulher fala, parecendo chocada. — Porra... é você! Will, sou eu, Barbara. — Ela continua sorrindo para ele. — Vem aqui e dance comigo. Tenho certeza que a Lana vai ficar bem sozinha. — ela fala, olhando para mim.
— Lana não está sozinha, ela tem Derek. — Will fala e Barbara dá de ombros.
— Que bom. Espero que você e Derek estejam bem, mas Will e eu precisamos colocar os assuntos em dia. — ela fala, de novo olhando para mim.
Will ri e balança a cabeça.
— Barbara, eu estou parado aqui com uma ereção enorme, que eu estava esfregando na bunda dela, e você acha que ela é Lana? Talvez esse tipo de merda aconteça na sua casa, mas não na minha. Além disso, essa deusa sexy aqui é minha mulher. Por que diabos eu ia deixar ela, especialmente quando tem um bando de caras aqui querendo grudar nela? Não vai acontecer. Ela é minha e eu sou dela. Agora, se não se importa, estávamos jogando sinuca, e as preliminares estavam indo bem.
— Claro, Will, outro dia então. — Barbara sai, se afastando com um grande sorriso falso.
— Estou pensando que talvez seja uma boa ideia ligar para Mikaely, a mãe de Barbara, e contar que ela não tomou o remédio de novo. — Will fala enquanto me empurra de volta para a mesa. — E que se foda, eu vou comprar uma mesa de sinuca só para poder fazer amor com você em cima dela. — Will grunhe no meu ouvido, me fazendo balançar a cabeça.
O álcool que bebi parece ter sido o suficiente para relaxar o meu filtro.
— Desde que me foda assim primeiro. — falo, fazendo ele grunhir de novo.
— Aqui estou tentando ser fofo e educado e não usar a palavra com "f" conversando com você, e você solta ela. Você vai me matar, eu sei.
— Não se preocupe, você também vai sair satisfeito.
Will ri antes de me beijar
Assim que terminamos o jogo, nos sentamos em uma das mesas, conversando e rindo. A noite passa animada, e fica ainda melhor depois de uma aventura no banco de trás do carro de Will. São quase seis da manhã quando entro em casa, bocejando.
— Merda, garota, vai te matar ficar na cama um dia? — meu pai fala enquanto entra na cozinha, balançando a cabeça. Acho que ele está pensando que acabei de acordar.
Mordo o lábio e começo a fazer o café da manhã. Me forço a ficar acordada enquanto papai conversa comigo sobre o que está planejando fazer no seu próximo encontro com Malu. Assim que ele sai e vai para o trabalho, subo para o meu quarto e durmo assim que me deito.
Sinto como se tivesse acabado de dormir quando sou acordada por batidas na porta da frente. Resmungo, puxando as cobertas para cima da cabeça, mas as batidas continuam.
— Quem quer que esteja batendo, é melhor parar, ou vou procurar a arma do meu pai! — grito, cambaleando até a porta e a abro.
Dou de cara com Will rindo.
— Vá tomar um banho e se arrumar, anjo. Temos muita coisa pela frente essa tarde.
Olho para o meu relógio, vendo que só se passaram três horas desde que ele me deixou em casa.
— O quê? — pergunto, me sentindo cansada demais para falar qualquer outra coisa.
— Nós. — ele aponta para mim e para si mesmo. — Vamos sair. Você precisa tomar um banho e se arrumar.
— Não está cansado? — pergunto, chocada.
— Não.
Franzo a testa.
— Por que? Você é um morto vivo e não precisa dormir, ou coisa assim? Se for tudo bem, mas eu só sou humana e preciso dormir.
Will solta uma gargalhada.
— Merda, anjo, você só tem dezoito anos. Deveria estar virando a noite e passando o dia sem dormir o tempo todo. Vá tomar um banho enquanto faço o café. — ele fala e dá um tapa na minha bunda.
Solto um gemido e vou para a escada. Chegando no quarto, ligo o chuveiro e paro debaixo da água, fechando os olhos.
— Anjo. — Will fala, entrando.
Grito e puxo a cortina ao meu redor.
— Você está se lembrando que já te vi nua, não é? — Will sorri, parado no mesmo lugar e olhando para mim.
— Oi, estou tomando banho aqui. — falo, me sentindo um pouco mais acordada.
— Já se passou meia hora. Achei que tinha se afogado. Como diabos você consegue dormir em pé?
Eu solto a cortina e saio do box. Will pega minha toalha e enrola em mim, enquanto me encara. Nós dois parecemos nos mover ao mesmo tempo. Solto a toalha quando nossos lábios se tocam, e minhas mãos vão para o seu cabelo. Quando ele segura minha bunda, pulo e passo as pernas ao redor da sua cintura.
— Qual é o seu quarto? — ele fala, rouco, ainda me beijando.
— Atravessando o corredor.
A impressão que tenho é que as palavras mal saíram da minha boca e já estou deitada de costas na cama, com minhas pernas nos ombros de Will, e ele está entrando em mim e começando a estocar.
— Puta merda! — grito quando ele acerta um ponto dentro de mim que me faz ofegar, querendo e precisando de mais. Seus movimentos ficam frenéticos e meus gemidos parecem ser um som contínuo. Quando meu corpo treme com o orgasmo, ele também goza.
— Porra, anjo, quero estar sempre dentro de você. — ele fala. — E okay, mudei de ideia, vamos tirar um cochilo. — Will sorri enquanto rola para o lado. Ele rapidamente joga a camisinha fora e eu me limpo. Assim que troco os lençóis molhados, nos deitamos de conchinha, com ele atrás de mim, e dormimos.
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Um Amor Inesperado
RomanceUm Amor Inesperado OBRA REGISTRADA!!!! Copyright©2017,Jull Evans Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Sinopse: Annabella Evan poderia ser descrita como uma adolescente normal, se não tivesse a incrível tendência de...