※ Um ※

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– Consegui!  – falei em um tom mais alto do que pretendia – eu passei! – levantei da cama e corri até a sala, à procura de minha tia, que estava sentada no sofá – tia Yuri, consegui! – mostrei a carta de admissão a ela.

– Que bom. Espero que dure nesse colégio, não aguento mais você mudando de colégio todo mês. – suspirou voltando a beber seu chá.

–... – voltei para meu quarto e fui procurar o retrato onde tinha uma foto dos meus pais – Omma, appa, eu consegui... – dei um sorriso enquanto olhava a foto.

Essa é a terceira escola que eu entro só este ano, nas outras duas não me dei muito bem. As alunas só queriam saber se estavam bonitas o suficiente e os alunos só queriam saber quem pegou mais na última festa. E bem, eu sou uma aluna que prefere estudar.

Meus pais morreram em um acidente de carro quando eu tinha 6 anos, desde então eu moro com minha tia Yuri e minha prima Ayumi. Elas são japonesas, igual a minha mãe.

Meu pai, o Jeonghan, era coreano e eu não tive muito contato com meus parentes paternos, já que Yuri não permitia.

Aliás, não tenho muita memória de meus pais, mas as vezes, consigo lembrar de algo que aconteceu quando eram vivos.

Já era de noite quando resolvi chamar meu melhor amigo, Yoongi, para sair, queria comemorar com ele.

Vesti uma calça jeans, uma camisa branca, um converse preto e um casaco pelo fato de estar um pouco frio. Coloquei uma carteira com dinheiro no bolso da minha calça e peguei o celular.

Desci as escadas e vi minha tia com um homem que eu desconheço, apenas passei fingindo não ter visto os dois e fui para fora da casa.

Demorou uns 10 minutos para Yoongi chegar.

– Você demorou! – dei um tapa de leve em sua cabeça

– Desculpa, acabei dormindo de novo – ele passou a mão pelos fios de cabelo esverdeados – então, conseguiu passar?

– Sim! – dei um sorriso largo – por que acha que eu te chamei pra sair?

– Você vive me chamando pra sair.

– E você diz que ta com sono e volta a dormir.

– Você me liga muito cedo. Enfim, vamos.

Caminhamos até chegarmos em uma pizzaria não muito longe de minha casa. Ao entrar, procuramos uma mesa perto da janela, já tínhamos feito o pedido e agora estávamos esperando.

– Então, como anda seu amigo imaginário? – ele me perguntou, apoiando seu queixo em uma das mãos que estava em cima da mesa.

– Ele não é meu amigo, e eu sonhei com ele novamente.

– Você tem certeza que isso é normal? Tipo, não foram três dias, foram três anos.

– Eu não sei. Não deve ser normal, mas também não deve ser algo a que eu deva dar muita importância, certo?

– Bem, sim...

– Eu nunca o vi na vida real, deve ser alguém que minha mente criou para me fazer companhia em meus sonhos sem sentido.

– Deve ser... como esse garoto é?

– Hm... ele é alto, mas deve ser alguns  centímetros mais baixo que você. Tem cabelo laranja, seus olhos são puxadinhos e eu acho que ele deve ter um eye-smile muito fofo, mas ele nunca sorriu. Seu corpo é bonito, principalmente as-

Dreams ✾ Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora