Dreams ✾ Park Jimin

※ Vinte e seis ※

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Estávamos no natal. Esperei tanto por isso, pois sairia com todos meus amigos.

Sei que natal deve ser comemorado entre família, mas eu já iria passar o fim de ano com eles, então, preferi passar o natal com todos, na casa do Jin, novamente.

– Então, Hyuna...

– Eu?

– O que houve com o Jimin? – Yugyeom perguntou.

– Não sei – dei de ombros – ele simplesmente... sumiu.

– Ele deve ter algum motivo – Taehyung disse – mas, por algum motivo, estou a esquecer de minhas memórias sobre ele.

– Eu também – o restante dos meninos falaram, em uníssono. Olhei para Yugyeom, que sorriu, como se soubesse de algo.

– Uau! Como esquecem dele? Taehyung, ele é seu melhor amigo! – falei, irritada.

– Melhor amigo, que sumiu, sem falar nada, certo?

– Ele disse que tinha ido visitar o irmão.

– Podia ter ligado, ou fazer qualquer coisa.

– Por que estão contra ele? Vocês não são assim...

– Realmente – Jin concordou comigo – vocês deviam ter procurado sobre ele... pois deve ter um motivo para ter sumido assim, do nada.

– Pelo menos um me entende...

– Jimin se transferiu – Yugyeom disse, sorrindo.

– Como sabe? – perguntei, um tanto intrigada.

– Perguntei na diretoria.

– Mas essas informações não podem ser reveladas a alunos...

– Eu disse que estávamos preocupados! Jimin mudou de cidade, creio eu. E perdeu o contato, talvez.

– Como sabe de tudo isso? Vocês não eram próximos.

– Estou supondo que ele mudou de cidade.

– Certo, certo – Hoseok falou – vamos parar de discutir e aproveitar o natal, ok?

Todos assentimos. Não queria discutir com ninguém hoje, já que era natal.

O resto do dia foi bem animado, nós brincamos, comemos, assistimos, trocamos presentes, de qualquer forma, foi um dia em que tentamos não discutir, e esquecer de coisas ruins que acontecem todos os dias. Terminamos o natal no outro dia, quando todos já estavam quase morrendo de sono, e foram dormir. Era quase quatro da manhã, eu e Yugyeom resolvemos ir para casa, pois eu tinha coisas a resolver, e Yugyeom teria que olhar sua mãe.

– Até mais, Yugyeom! – dei um beijo nele.

– Hyu... – ele me olhou, com uma expressão preocupada – não, nada, esqueça. Até mais!

– O que quer?

– Só não tive a oportunidade de dizer o quão bonita estava hoje – deu um beijo em minha testa – entre, já é muito tarde, precisa descansar.