Dreams ✾ Park Jimin

※ Vinte ※

Votem, comentem e dêem amor a fanfic. Boa leitura!

Quando amanheceu, fui até o banheiro e tomei um banho rápido, tirei as roupas que o Jimin tinha me emprestado, depois lavei-as e vesti as minhas – que já estavam secas –. Voltei para o quarto, e vi que Jimin já estava acordado.

– Você dorme bastante, não é? – falei, brincando.

– Hm? Que horas são?

– Quase dez.

– Ah, hoje é sábado, Hyuna. Aliás, por que não me conta o motivo de estar na rua aquela hora? Na chuva, e chorando?

– Ah, sim, verdade. Eu ia te contar ontem, mas acabei dormindo.

– Senta aqui – ele apantou para o seu lado da cama, e me sentei lá – o que houve?

– Descobri uma coisa ontem, que me deixou meio... abalada?

– Sim, conte.

– Aish. Sabe a Yuri, minha tia?

– Sei sim, o que tem ela?

– A Yuri não é minha tia, e sim minha mãe.

– Oi?

Contei toda a história a ele, desde os maus-tratos dela, a a forma repentina de me tratar bem. Como ela era em relação a meus pais, e o que ela teve com o meu pai. Jimin não parecia surpreso, mas ele não sabia, certo? Não tem como ele saber de algo que nem eu sabia.

Mas, de alguma forma, eu confiava nele.

– Então a verdade é que você é filha da sua tia e sobrinha da sua mãe?

– Sim.

– E sua tia se arrependeu de ter te dado?

– Exatamente.

– E como fica agora? Vai voltar pra lá como se nada tivesse acontecido?

– Eu não sei – suspirei – não sei o que devo falar, nem como agir.

– Isso tá errado... Tá muito errado...

– O que?

– Nada.

– De qualquer forma, tenho que fazer algo.

– Tipo?

– Não sei, mas chamar ela de mãe eu não vou. E não quero morar com ela, mas nem idade pra arrumar uma casa tenho.

– Se quis... – Jimin foi interrompido com o barulho de meu celular tocando, não sei como não perdi ele correndo ontem – não vai atender?

– Não – desliguei o celular – é desconhecido, e eu não atendo números desconhecidos.

– Acha que é a Yuri, não é?

– Sim.

– Atenda, veja o que ela quer.

– Não.