Dreams ✾ Park Jimin

※ Sete ※

Terça // 03:30 AM

Eu estava sem sono, não consegui dormir quase nada. Ficava rodando de um lado pro outro na cama - que era pra Ayumi estar deitada, mas preferiu dormir no colchão - enquanto tentava dormir.

Sempre que eu conseguia dormir, a imagem de Jimin - ou o garoto dos meus sonhos - chorando, com seus braços e pernas machucados - não parecia automutilação, alguém havia o machucado -, e grandes olheiras aparecia e eu acabava acordando assustada. Não gostava de o ver assim.

Para passar o tempo, comecei a ler um livro que tinha comprado semana passada. Depois de horas lendo um livro que quase chegou ao fim, percebi que já eram 06:30 da manhã.

Levantei-me da cama, deixando o livro em cima da mesma. fui andando até o banheiro e me olhei no espelho. Eu estava com olheiras. Grandes olheiras, na verdade. Mas isso não era exatamente um problema, eu sempre aparecia no colégio com sono.

Então fiz o que tinha que fazer, peguei minha roupa no armário e voltei para o banheiro. Me vesti lá mesmo - já que Ayumi ainda estava dormindo - e desci para o café.

Estavam todos lá, exceto Ayumi, que ainda dormia.

Assim que terminei de tomar café, fui para o colégio.

[…]

Estava no colégio, descobri que Jimin não veio hoje, segundo Taehyung, estava doente.

Então após o colégio, resolvi ir até a casa do Jimin, só para saber se ele estava bem. Taehyung me ensinou o caminho.

Assim que cheguei, percebi o quão grande a casa do Jimin era. Bem maior que a da minha tia, o tom de sua casa era em tons pastéis. Era bonita.

Toquei a campainha, uma empregada abriu a porta.

— Pois não? — ela perguntou.

— Sou amiga do Jimin, ele está?

— Está sim, entre, irei chamá-lo.

— Quem é? — Uma mulher não muito velha desceu as escadas — Oh, amiga do ChimChim?

— Senhorita Jessie, ela disse que veio visitar o senhor Jimin.

— Ele está no quarto, é a segunda porta subindo as escadas, pode entrar — Ela sorriu.

— Com licença — Eu disse me curvando e subi as escadas.

A casa realmente era grande. Pensei em bater na porta, mas como estava meio aberta, apenas entrei.

Jimin estava encostado na cabeceira da cama, abraçando suas pernas.

— Jiminnie? — Falei.

— Hm? — Ele levantou a cabeça e me olhou.

— Você está bem? — Ele apenas balançou a cabeça — Então, o que você tem?

— Uma gripe.

Procurei o receptor e acendi a luz. Ele olhou para mim, quase fechando os olhinhos. Me aproximei e sentei na cama.

— Você realmente está doente?

— Sim, estou.

— Sinceramente, o que houve?

— Problemas — Ele suspirou e eu acariciei seus cabelos — Eu estou cansado.

— De?

— Da vida. Por que eu apenas não posso seguir a minha vida do meu jeito?