Capítulo 6

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Cheguei em casa antes que minha mãe chegasse da aula de zumba. Entrei em meu quarto e comecei a me arrumar. Eu havia implorado muito para ela deixar eu ir a uma festa de Halloween. Festa que Erick já havia marcado presença, ele não estava nem um pouco abalado com o término. Prometi a minha mãe que iria voltar para casa cedo, disse a ela que só queria me sentir normal de novo. Foi a peça que faltava, ela me deu até dinheiro para eu gastar na festa.
A festa era de Halloween, mas o tema era reino antigo, me vesti de bobo da corte, usando uma máscara que cobria apenas os olhos, chapéu a caráter, luvas, calça e bota, tudo vermelho e preto, e para a minha surpresa era o que mais tinha na festa. Avistei Erick no bar, bebendo. Me sentei ao lado dele para não perder tempo.
- Posso te pagar uma bebida? - eu ofereci. Ele me olhou, usava uma coroa de papel dourado e uma roupa ridícula com capa vermelha, certamente deveria ser um príncipe.
- Ora, Ora. Será que a boba da corte vai alegrar a majestade essa noite? - ele insinou. Seria mais fácil do que eu imaginava.
- Se a vossa majestade aceitar a bebida, terei a honra de ficar com você essa noite. - eu disse no pé do seu ouvido, o lugar estava escuro e a música muito alta. Ele sorriu e aceitou a bebida.
Três doses de vodka pura para ele e apenas uma para mim. Nós daçamos e voltamos para o bar. Ele tentou me beijar e passar a mão em mim, mas eu disse que ainda precisávamos beber mais. Ele concordou e eu coloquei um dos meus antidepressivos em pó na bebida dele. Logo ele iria apagar. Ele virou o copo e me chamou para dançar, eu fui.
Nossos corpos estavam colados, eu podia sentir os músculos dele, e esfregava meu corpo nele, fiquei de costas para ele pudi sentir ele duro se esfregando em mim, ele colocou a mão no meu quadril e me fez esfregar meu corpo mais forte no dele, ele ofegava no meu ouvido e já estava me excitando. Mas ele iria apagar logo e eu tinha outro objetivo. Cuidei de levá-lo para um banheiro vazio, tranquei a porta e nos amassamos por um momento, ele se divertiu nos meus seios e me deu prazer, mas apagou em seguida.
Peguei as chaves do carro dele, me arrumei e sai de fininho. O corredor que dava para o banheiro estava vazio e escuro.
Saí dali imediatamente, observando para ver se ninguém tinha percebido o sumiço de Erick; ninguém estava me observando, estava tudo perfeito para mim.
Saí pelo estacionamento em busca do maldito carro, ele estava longe e por sorte ninguém me veria entrar nele.

Fui até o parquinho e minha querida vadia ainda estava lá, desmaiada, mas estava. Peguei minha mochila e levei para o carro junto com a vadia e dirigi até a estrada mais isolada possível, algumas pessoas se admiravam quando eu dizia que sabia dirir, imaginem se soubessem que eu sei matar.
Quando achei o lugar perfeito, não muito longe, não muito perto, não muito escuro e nem muito perigoso, encostei o carro.
Bruna estava desmaiada, eu não sabia se ela estava desmaiada ou vegetando, mas sabia que ela estava inconsciente.
Saí do banco do motorista e fui até ela, que estava amarrada no porta malas, antes de tirar ela de lá observei para ver se ninguém estava vindo. A estrada estava deserta, então tirei o corpo dela de lá e coloquei no banco do carona.
Então eu a esganei. Ela começou a se debater e a revirar os olhos, apertei seu pescoço com o máximo de força que eu tinha.
Os braços dela acabaram me acertando, mas continuei mesmo assim, foi quando seu corpo finalmente desistiu de lutar.
Estava acabado, ela estava morta. Tirei a roupa de seu corpo a deixando apenas de roupa íntima, joguei sua roupa no banco de trás e peguei minha mochila, coloquei o martelo perto do banco do motorista e tirei as grandes mechas de cabelo de dentro da mochila. Dividi as duas mechas em duas cada uma, amarrei seus pés, suas mãos e amordacei ela com o próprio cabelo e reclinei um pouco o banco em que ela estava, para que ela não caísse. Inspencionei o carro para ter certeza que não havia deixado nenhuma evidência, certo, estava tudo limpo.
Peguei uma lanterna na mochila e fui andando até a estrada mais movimentada perto dali, eu fazia sinal pedindo carona, mas ninguém parava. Andei mais ou menos 1km até ver um posto de gasolina. Parei em frente a ele e tirei meu celular da mochila, a fantasia chamava atenção dos frentistas, olhei para eles e sorri. Disquei o número de um moto-taxi e pedi para que ele fosse me buscar, dei as informações do posto e ele disse que em 15 min estaria comigo.
O desgraçado cobrou o dobro de uma corrida normal e me levou até o último centavo, eu estava com uma cópia da chave de casa, então entrei sem fazer barulho e escondi a mochila no meu guarda roupa, voltei de fininho e tranquei a porta por fora, liguei para minha mãe e pedi que ela abrisse a porta.

- Já!? Você voltou cedo - disse minha mãe de pijama.
Olhei a hora no celular e eram quase 03 da madrugada.
- Eu não quis ficar até o final. - Sorri.

- E como foi? Alguém reconheceu você? Implicou com você? - minha mãe perguntou preocupada.
- Não, foi tudo bem. Até dancei com uma galera. - Respondi indo para o meu quarto. - Estou muito cansada, meus pés estão me matando. Boa noite, mãe.
- Durma bem filha.
Olhei para ela que sorria com um ar triste, não aguentava ver ela assim.
- Mãe, dorme comigo hoje?
- Claro, filha. Tome um banho, estarei esperando você na cama.

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