O Doutor Valentin me examinou, disse que eu poderia estar anêmica, o que foi comprovado alguns minutos depois, quando o resultado do meu exame saiu.
- Não é nada grave. Irei passar umas vitaminas para você tomar em casa. - Disse o Doutor Valentin enquanto escrevia uma receita médica. - Uma semana de repouso, vitaminas, e vai precisar de uma dieta diferente, com uma alimentação mais saudável.
- Não poderei ir a escola? - perguntei com voz triste.
- Não, repouso total. Darei atestado médico para que vc possa levar até a diretoria da sua escola. - ele me olhou nos olhos rapidamente e entregou um papelzinho para minha mãe.
- Certo. - eu falei.
Aproveitaria aquele tempo livre para pesquisar sobre algumas pessoas e quem sabe me divertir com alguém.***
Eu já estava arrumada para ir embora, mas eu queria ter um momento com aquele médico. Ele me atraía fisicamente, era inevitável. Como eu nunca o tinha visto naquele hospital!?
- Bárbara, você já pode ir. - ele sorriu com os lábios fechados, olhou em meus olhos e depois olhou para o chão.
- Muito obrigada, Valentin. - disse minha mãe sorrindo. - Vou levar essa mocinha para casa.
- Se ela piorar ou sentir qualquer outra coisa fora do comum, traga de volta imediatamente e me avise. Eu mesmo quero examina-la novamente. - ele sorriu. - se me dão licença. - e saiu da sala, levando o meu olhar para a bunda dele.
Fiquei olhando para o chão, buscando um jeito de ficar com aquele homem.
- Mãe, a senhora está de plantão hoje? - perguntei como quem não quer nada.
- Eu pedi licença para cuidar de você hoje e amanhã, então teremos bastante tempo juntas. - ela sorriu.
- Podemos ficar aqui mais um pouco?
- Só mais um pouquinho. - disse ela depois de pensar um pouco.
Sorri.
- Vou ligar para Sadie. Mas vou sair um pouco do quarto, acho que vou lá para fora, não quero que ela ouça barulho de hospital, ela pode ficar preocupada. - disse me levantando da cama já com o celular na mão.
- Tome cuidado. Não vá muito longe, quero você aqui em 20 minutos para irmos embora.
- Certo. - disse pegando já na porta.Andei por alguns corredores e fui até a emergência.
- Oi, é que eu ainda tinha umas perguntas sobre o meu diagnóstico, para o Dr Valentin, mas fiquei um pouco constrangida de fazer na frente da minha mãe. Você poderia me dizer onde ele está? - perguntei a recepcionista.
Ela me olhou séria, depois checou uma lista.
- Ele deve estar no quarto 2237. - ela me disse sem voltar o olhar.
- Obrigada. - disse saindo.Não era para menos que as pessoas reclamassem das recepcionistas do hospital.
Enquanto me dirigia ao quarto 2237, vi Valentin andando no corredor.- Doutor? - o chamei antes que ele entrasse. Ele se virou para mim, me olhando dos pés a cabeça. - Teria um minuto? - disse já com um sorriso safado no rosto.
- Claro - ele disse sorrindo, com certeza ele teria entendido o que eu queria.
- Poderíamos ir para um lugar mais vazio, para que eu pudesse conversar melhor com o senhor?
- Pode me chamar de "você" - ele disse sorrindo. - eu conheço um lugar onde podemos ficar a sós, mas não podemos ser vistos ou isso poderá me trazer muitos problemas.
Acenti com a cabeça e ele começou a andar.
Eu o segui de longe até as escadarias entre um andar e outro do hospital, onde ficamos completamente sozinhos.
Eu o olhei nos olhos e sorri de forma sedutora, ele checou se ninguém estava vindo e puxou-me para mais perto.
Ele era mais alto que eu, eu alcançava a altura do seu ombro.
- Adoro quando me pegam desse jeito. - eu sussurrei em seu ouvido e o vi suspirar.
Ele olhou em meus olhos, observando meu rosto.
Passei os lábios lentamente nos lábios dele. Pude sentir como eram macios aqueles lábios carnudos. Eu o tinha nas mãos. Com a ponta de minha língua toquei seus lábios levemente, ele segurava forte minha cintura.
Encaixei meus lábios nos lábios dele e logo sua mão que estava em minha cintura passou me puxar mais para ele enquanto a outra estava na minha nuca. Apenas coloquei minhas mãos em seus ombros e degustei aqueles aqueles lábios deliciosos.
O beijo foi ficando mais intenso conforme nossas línguas se acariciavam, o senti mais ofegante quando sua mão acaricio minha bunda, depois apertou-me colando nossas cinturas. Afastei um pouco para respirar, olhei no fundo de seus olhos, ele parecia hipnotizado com cada movimento.
Sorri.
Pulei em seu colo e ele pressionou-me na parade. Ele esfregava seu "amiguinho" em mim, me deixando com mais vontade ainda.
Uma de suas mãos segurava minha perna e a outra acariciava meu seio esquerdo enquanto sua boca passeava em meu pescoço.
Eu agarrava seus cabelos gemendo baixinho.
- Valentin? - eu o interrompi olhando em meu relógio de pulso.
- Hm? - ele respondeu ainda se divertindo.
Ele me mordeu levemente me fazendo rir.
- Valentin, nós temos que ir. Já estamos aqui há 15 minutos. - eu não queria, mas tinha que ir.
Senti um sorriso abrindo-se contra meu pescoço. Ele deu um último beijinho, tirou a mão de dentro da minha blusa e deixou que meus pés tocassem o chão.
Olhou em meus olhos, arrumou meu cabelo e me deu um selinho.
- Nós podíamos terminar isso se você quisesse. - ele me disse
- Claro. Quando é a sua folga? - eu perguntei sorrindo.
- Depois de amanhã. A partir das 18:00 horas. Você acha que pode? - ele respondeu.
- Posso. Te passo o endereço por menssagem, vá às 20:00. - eu respondi puxando o celular do bolso.Depois de ter anotado o número do telefone dele, eu desci e ele subiu.
Assim que cheguei proximo ao meu quarto vi minha mãe na frente dele com sua bolsa de couro marrom.
- Aconteceu alguma coisa, mãe? - perguntei.
- Onde estava? Já passou de 20 minutos a muito tempo.
- Desculpe, acabei me perdendo pelos corredores.
- Vamos logo, eu sei que seu médico recomendou repouso, mas já vamos começar a fazer a mudança. Não aguento mais aquela casa. - ela desabafou pela primeira vez comigo.
- Tudo bem. Eu me sinto ótima.Nos dirigimos até seu carro, um Uno branco com um adesivo de pássaros saindo da gaiola.
Meu padrasto é quem tinha pagado a maior parte das parcelas, até ficar desempregado e virar um bêbado em tempo integral.
Minha mãe havia o mandado para uma reforma, o que me fazia pensar que aquele carro já não tinha mais nenhuma ligação com aquele desgraçado.Sorri ao entrarmos no carro e minha mãe ter escolhido uma das minhas músicas favoritas para ouvirmos.
"Swinging in the backyard
Pull up in your fast car
Whistling my name
Open up a beer
And you say: Get over here
And play a video game"
- Vídeo game, Lana Del Rey.Cantamos juntas como se a música falasse dos sentimos de ambas.
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Peço mil desculpas aos meus queridos Bárbaros, que esperaram tanto por esse capítulo.
Dedico esse capítulo a AliceSds que tanto esperou, espero que tenha lhe agradado 💕
Se você também quer que eu dedique um capítulo a você, comente, vote e compartilhe esse livro educativo com a sua família! Haha.
Bjos, amores, até a próxima. 💕
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Rascunho de Bárbara
Terror"Uma hora, um minuto, um segundo. Um pensamento, uma frase, uma atitude. Tudo pode mudar a vida de uma pessoa. Se você tivesse que escolher, entre matar e morrer. Você mataria? E se fosse a vida de alguém que você ama? E se fosse alguém que você fo...