Assim como meu padrasto, Bruna foi assassinada num dia 17.
17... era meu numero preferido, e ele se aproximava novamente. Lorena era amiga íntima de Bruna, e elas haviam participado de todas as vezes que fui humilhada em público. Ela e a amiga adoravam o hobbie de infernizar minha vida. Aquilo me dava nojo! Como um ser humano poderia humilhar outro ser, da mesma espécie simplesmente para se sentir melhor!? Para quê se sentir superior humilhando alguém!? Esse tipo de pessoa me dava nojo, eram receptoras de todo o meu ódio.
Elimei as que mais tiveram envolvimento comigo, meu padrasto, Bruna, o namoradinho que ficaria preso a maior parte da sua vida... E Lorena seria a próxima. Eu não conseguiria fechar meus olhos e descansar enquanto soubesse que esses infelizes estão por ai, vivendo suas vidinhas de merda, humilhando pessoas, conhecendo pessoas, tendo o que podemos chamar de "vida" enquanto suas vitimas tentam superar a crueldade deles.
Eu ja tinha um plano pronto. Era a armadilha perfeita para ela, assim como uma aranha tece sua teia, eu ia tecendo cituações perfeitas para deixá-la cada vez mais enrolada a mim, quanto mais ela tentava sair, mais presa ficava. Naquela mesma semana, ela já era amiguissima do perfil falso que eu usava. Disse ser um rapaz que admirava ela de longe a algumas semanas e só assim tive coragem de me aproximar dela. Eu mandei fotos de garotos magros, porem musculosos, nunca mostrando o rosto. Assim ela entenderia a desculpa da timidez e não me descartaria.
Passei a mandar agrados para ela, chocolates, balas, doces de padaria... eu deixava em lugares estratégicos, em público, na biblioteca pública da cidade, na seção dos livros de terror. na pracinha principal, na raiz de uma árvore em frente a sorveteria...
Ela já estava encantada em menos de duas semanas e meia. Queria ser uma grande estrela, queria ter uma legião de fãs e pessoas admirando ela.
Os pais dela estavam em processo de separação e no final da terceira semana seria o momento perfeito, ela só queria me encontrar, olhar nos meus olhos, me abraçar. O momento ápice em que sua fámilia desmorona e ela corre para os braços do galã que não vê os seus defeitos e quer apenas ajudá-la. Esse galã estaria a esperando com uma faca e instrumentos para tortura nas mãos, esse galã seria eu.
O mês de dezembro era o mais decorativo da cidade. O clima já estava mais frio e as pessoas usavam casacos grossos, dependendo do casaco, nem dava para saber seu gênero se estivesse de costas. Eu usava uma touca azul escura grossa que me aquecia. Aquela sexta feira estava mais fria, por isso coloquei mais um casaco, para garantir que não morreria de frio, no parque perto da minha antiga casa, onde encontraria minha nova amiguinha Lorena.
O horario que marcamos era um pouco tarde para um parque, pois ás 19:30 já não tinha muita gente caminhando por ali. A pena é que eu estaria no cursinho mais cedo e aquele era meu único horário disponível. Ela acabou cedendo, pois queria muito me conhecer.
E lá estava eu, socando a cabeça de uma garota com uma pedra bem grande. Ela caiu desmaiada com um machucado no alto da cabeça, o que não foi difícil, já que ela estava sentada em um banco. Me sentei e coloquei sua cabeça encostada em meu ombro, com os cabelos cobrindo seu rosto, coloquei a touca na cabeça dela e chamei um taxi pelo meu celular.
Não demorou muito para que um carro branco com uma listrinha xadrez parasse a minha frente perguntando se havia sido eu que o tinha chamado.
- Ah, fui eu sim! - eu disse sorridente. - Só um minutinho. - fingi chamar Lorena. - Amor? Amor? - balancei seu ombro levemente, mesmo sabendo que ela não iria acordar. - Pode abrir a porta do carro pra mim? Ela acabou dormindo... Eu avisei para não beber tão cedo, mas ela não me escuta, sabe?
- Sei sim. Tenho uma filha da idade de vocês que parece não escutar nada do que digo. - respondeu o taxista abrindo a porta do carro enquanto eu carregava Lorena nos braços.
A acomodei da mesma forma para que ele não pudesse ver o rosto dela. Dei o endereço da minha antiga casa e em 10 minutos estavamos lá.
Levei ela direto para o quarto dos fundos, amarrei ela em uma cama de solteiro sem o colchão e apliquei um calmante com os materiais hospitalares que havia conseguido roubar do hospital que minha mãe trabalhava.
Coloquei minha peruca verde de cabelos longos, minha mascara com o sorriso do gato de alice no país das maravilhas, já usava luvas de lã desde o inicio, então apenas substituí pelas luvas círurgicas. Peguei um alicate de dentista vendido pela internete e já comecei arrancando seus dentes. O sangue jorrava para dentro de sua boca, já que eu não tinha todos os aparelhos de um consultório odontológico. Uma luz de mesinha de estudos com uma lâmpada mais forte me auciliava na visão da boca da minha paciente, que acordaria com bastante dor.
Levei umas duas horas para conseguir arrancar e quebrar a maior parte dos dentes dela. Ela já não tinha dentes na frente e a maioria do resto estava quebrado, mas logo ela acordaria e com certeza iria gritar, por isso apliquei uma anestesia, tambem roubada do hospital.
Passei semanas assistindo vídeos de cirurgias de cordas vocais feitas em cachorros, eles ficavam roucos depois e só conseguiam latir baixinho. Quase um mês aprendendo, eu peguei um cachorrinho de rua, e consegui acertar depois da terceira tentativa. continuei treinando, e agora era o grande momento de experimentar nessa cadela que muitas vezes humilhou as pessoas verbalmente, agora era a hora de ela ficar caladinha.
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OLAAA PESSOINHAS DO MEU CORAÇAUM <3 <3 <3
EU ESTAVA MORRENDO DE SAUDADES DE ESCREVER PARA VOCÊS, TIVE UALGUNS PROBLEMAS PESSOAIS E POR ISSO ESSA CENA SÓ SAIU AGORA. PEÇO DESCULPAS POR DEMORAR TANTO PARA SAIR UMA TORTURA DE NOVO, MAS ESPERO QUE ENTENDAM QUE A PERSONAGEM TAMBEM TEM HISTORIA.
AGRADEÇO DESDE JÁ O VOTO QUE EU SEI QUE VOCÊS VÃO DAR E PEÇO QUE COMPARTILHEM ESSE LIVRO COM SEUS AMIGUINHOS NAS REDES SOCIAIS E NA FAMYLI DE VOCÊS, ESSE LIVRINHO TÃO EDUCATIVO! <3
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Rascunho de Bárbara
Terror"Uma hora, um minuto, um segundo. Um pensamento, uma frase, uma atitude. Tudo pode mudar a vida de uma pessoa. Se você tivesse que escolher, entre matar e morrer. Você mataria? E se fosse a vida de alguém que você ama? E se fosse alguém que você fo...