Capítulo 23

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Enrique foi o primeiro a acordar na manhã seguinte. Quando chegou na cozinha, ele reconheceu a letra de Anahí no bilhete pendurado na geladeira.


"Voltei para a capital para resolver umas coisas.

Não quis me despedir, pois, do contrário perderia a coragem. Se perguntarem de mim, digam que voltei.

Alex e Enzo a tia ama vocês, nos encontramos em breve.

Beijos, família. Any."


- Mas....

- O que aconteceu? - Marichello perguntou, entrando na cozinha.

- Veja você mesma. - Enrique estendeu o bilhete.

Marichello leu as linhas e encarou o marido sem acreditar no que estava escrito ali.

- O que é isso? Como assim ela voltou pra capital?

- Não sei, mas isso ta muito estranho Marichello. - suspirou.

- O que vamos fazer? Vamos mandar o delegado ir atrás dela?

- Com esse bilhete dela, ele não vai fazer nada. Só podemos esperar para ver se ela manda notícia.

- E se ela não mandar? - Marichello retorceu as mãos aflita.

- Ela vai mandar notícia, confia em mim querida. - Enrique a abraçou.

- O que vamos dizer para todos? - Marichello o encarou.

- Vamos dizer o que está no bilhete e por enquanto aguardar. Às vezes ela foi mesmo pra capital, depois do que conversamos ontem e dos comentários que as pessoas daqui andam fazendo dela.

- É pode ser, vamos esperar. - Marichello assentiu, mas o pressentimento que estava sentindo, dizia que algo estava errado.



Anahí acordou com barulhos e sentou assustada. Suas costas protestaram na hora, fazendo-a gemer.

- Droga... Devia ter comprado um colchão de ar para dormir. - suspirou.

Se alongando ela ficou de pé e olhou em volta.

- Pra onde eu vou, droga? - suspirou. - Eu não sabia que essa floresta era tão grande.

Havia andando por horas e não encontrado nada. Não lembrava de quanto tempo havia levado da outra vez para encontrar a mansão aos pedaços. Talvez daquela vez, quando ficou naquele limiar entre um mundo e outro não tivesse noção de tempo, como seu corpo não tinha de exaustão.

Suspirando Anahí pegou a mochila, tirou uma barra de cereal e voltou a andar.

- Vincent! - ela gritou, enquanto andava. - Droga Vincent, onde você e o Alfonso estão?

Sem escolha ela continuou andando, torcendo pra que conseguisse achar a mansão.



Vincent entrou no escritório de Alfonso e perdeu a coragem de falar o que queria quando viu a expressão do neto. Estava abatido, com a aparência cansada e dava para ver que não tinha dormido direito à noite.

- O que foi que aconteceu Vincent?

- Não tenho boas notícias pra você, Alfonso.

- O que foi? - suspirou.

Apaixonada Por Meu Raptor ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora