Hisashi Huang herdou do pai o posto de Lung Tao (Cabeça de Dragão) se tornando o líder da Máfia Chinesa.
Olivia O'Nell é a médica da Emergência de um hospital de baixa renda de um dos bairros mais perigosos de Nova Iorque.
Os dois se encontram movi...
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O ambiente daquela enorme sala era monumental. As paredes eram vermelhas com vários desenhos de dragões e escrituras chinesas em dourado e com espelhos ornamentos em preto. A mobília era escura e a cada mesa que ficava encostada nas paredes levava um artesanato chinês lembrando as culturas antigas. No chão se estendia um tapete vermelho escuro que tomava conta de todo o chão na qual repousava a longa mesa e suas cadeiras de madeira.
Uma coisa era certa, a elegância e a riqueza estavam muito bem representadas apenas naquele único cômodo daquela casa onde Hisashi tomava um tradicional café da manhã chinês com suas porcelanas características da China.
– Senhor? – Chamou Tadashi diante da enorme porta de madeira. – O senhor Chow esta aqui. – Anunciou.
– Mande-o entrar. – Ordenou.
Hisashi não usava mais a camisa azul que Tadashi lhe havia dado no hospital e sim uma camisa branca com os primeiros botões abertos que permitia ver algo que parecia ser parte de uma de suas tatuagens que carregava.
Enquanto comia podia ouvir os passos de Chow no momento em que entrava pela porta. Hisashi não se pronunciou, pelo contrário continuou comendo como se Chow não estivesse ali. Entrando na sala aquele homem permaneceu parado encarando a frieza do jovem Huang por alguns segundos, como se quisesse estudá-lo antes de falar algo.
– Como esta Zhang? –
– E você se importa? – Replicou Hisashi com olhos direcionados a comida do prato.
– Ele é meu irmão é claro que eu me importo.
Chow Huang, o irmão mais velhos dos três, apontava um olhar nada simpatizante ao seu irmão. Vestindo um terno preto e uma camisa preta e um corrente de ouro no pescoço. Chow era um homem tão vistoso quanto Hisashi, mas diferente do irmão, Chow trazia em sua face um barba preta e um cavanhaque que tentava ocultar uma cicatriz que o chinês carregava na bochecha.
– Não se importou quando deu a ele armas para negociar com K9 – Disse Hisashi colocando os cotovelos em cima da mesa e juntando as mãos.
– Ele me pediu. – Disse calmo
Chow se aproximou da mesa onde estava Hisashi vendo no irmão um sorriso cínico.
– Ele pediu? E você inocentemente deu a ele. Por favor, Chow pare de agir como um irmão gentil. - As palavras saíram quase que pausadamente.
– E você é "gentil", irmão?
A testa de Hisashi enrugou diante da provocação.
– Eu não dou chances para que ele morra. – Disse entre os dentes.
– Na verdade, irmão, você não dá nenhuma chance para ele. Ele me procurou e pediu as armas, disse que iria negociá-las e claro que eu neguei na primeira vez que me pediu, mas depois ele me convenceu. – Disse