Hisashi Huang herdou do pai o posto de Lung Tao (Cabeça de Dragão) se tornando o líder da Máfia Chinesa.
Olivia O'Nell é a médica da Emergência de um hospital de baixa renda de um dos bairros mais perigosos de Nova Iorque.
Os dois se encontram movi...
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Era um daqueles becos sujos, úmidos, escuros e isolados de Nova Iorque. Ali se encontrava dois homens negros de cabeça raspada de grande porte físico, vestindo ternos escuros e colares de prata, um deles carregava em uma das orelhas um brinco de prata reluzente, juntamente com eles havia mais três homens de etnia oriental de media estatura. Todos eles guardavam uma porta de aço enferrujado que ficava naquele beco aparentemente insignificante.
O céu trazia uma escuridão densa, apesar de não ser o pico da noite, no inverno o sol ia embora mais cedo deixando algumas vezes um rastro de flocos brancos como se quisesse marcar caminho para o seu retorno.
– Odeio neve. – Disse o homem de brinco ou ver os primeiros flocos caindo lentamente na frente.
Aquela porta enferrujada e tão bem guardada dava entrada a um corredor apertado e desgasto pelo tempo, a iluminação era fraca e as lâmpadas que havia no teto volta e meia piscavam deixando o lugar ainda mais tenso. O percurso por aquele caminho dava acesso à outra porta desta vez de madeira, ao adentrar por aquilo caminho o atual cenário contradizia o anterior. As paredes apresentavam em certos lugares ramificações de concreto, mas nada tão grotesco, a mobília se limitava em grandes sofás, TVs de plasma enormes, alguns vídeos games. Em uma peça mais isolada havia uma daquelas geladeiras modernas onde para se ter gelo e água bastava apertar um botão na porta daquele eletrodoméstico e haviam alguns armários e uma grande mesa retangular na qual ali se encontravam sentados dois homens em cada ponta e de cada lado havia respectivamente um grupo de "guarda-costas".
– Esse é o seu valor? Você acha que eu estou passando fome? – Disse sarcasticamente um jovem chinês de mechas loiras que se espalhavam em seu cabelo castanho.
– Que valor você esperava? Olha em sua volta, essa não é uma região prospera que nem a sua, chinês. – De braços cruzados e com olhar sério um homem afro americano dono de uns cento e trinta quilos encarava aquele jovem chinês desmilinguido cheio de anéis e corentes que caiam sobre a camiseta preta de seda.
Não era fácil negociar com gangues de bairros negros, eram os mais difíceis de ter um bom lucro diante dos negócios de armas, afinal sempre usavam o mesmo contexto, de que o dinheiro não era tão abundante do que em outras áreas, mas mesmo assim eram os clientes que mais utilizavam aqueles tipos armas para se matarem. Não que os vendedores se importassem com a vida deles, mas precisavam deles vivos para dar seguimento nos negócios bélicos, no entanto esses vendedores não estavam sendo mais frequentes nessas áreas preveriam investir em lugares onde a guerra entre pessoas eram mais intensas e onde os combatentes eram em maior número, sendo assim muitos migraram para a África, Israel, Paquistão, Budapeste, enfim lugares de grande lucro com isso os pequenos negociantes tiveram brecha no "sistema nacional" de trafico de armas, porém chineses que eram intitulados como os mais poderosos fornecedores de armas indo até uma simples gangue local para vender material de primeira linha era algo no mínimo estranho.
– Eu sei que seus homens estão ficando sem armas eficientes, percebe-se isso pela quantidade de corpos que ficam estendidos pelas esquinas deste bairro. Venhamos K9 você esta ficando fraco por aqui, soube que a outra gangue na qual você tem atritos, anda muito bem obrigado diante da sua fraqueza. - Com os cotovelos apoiados em cima da mesa e com as mãos unidas, o jovem chinês jogava na cara do líder daquela gangue os atuais dados de sua situação.