Capítulo 12

395 43 2
                                    

Hisashi a olhou ainda em fúria e retornou a maca

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Hisashi a olhou ainda em fúria e retornou a maca.

A jovem médica aproximou novamente a mesa com instrumentos cirúrgicos. Limpou o local com gazes e fechou o ferimento novamente.

Hisashi nada disse no processo apenas permaneceu com aquele olhar furioso que aos poucos se minimizava cada vez que encarava Olivia.

– Pronto – Disse Olivia. – Vou lhe fazer um curativo e o senhor poderá ir pra casa. – Disse em um suspiro como se estivesse cansada.

O chinês então mudou subitamente o seu olhar e disse.

– Ainda falta uma hora. – Disse serio. – Cumpro meus acordos, lembra? – Falou vendo o vermelhidão que se formou no pulso da médica devido ao ato brusco do policial.

– Vamos fingir que já se passaram essa uma hora, assim como vou fingir que já passou à hora do meu plantão. – Disse com uma voz cansada.

– Você vai precisar cuidar disso, pode amanhecer roxo, - Disse o chinês segurando suavemente no pulso da médica.

– Pode deixar eu irei ao médico amanhã – Brincou dando um sorriso cabisbaixo, na qual Hisashi não encarou como uma brincadeira.

– Por que discutiu com o policial? Pelo que sei a policia pode interrogar pacientes no hospital e eu estava em condições para me deparar com a policia e você sabe disso. – Questionou ainda segurando o pulso de Olivia.

– Sim eu sei – Disse

– Então?

– Eu particularmente não gosto da policia interrogando os meus pacientes prefiro que façam isso em lugares apropriados. E também porque eu conheço aquele policial e sei como ele pode se destacar em uma discussão em âmbito hospitalar, ainda mais como uma pessoa como você.

– Uma pessoa como eu? E que tipo de pessoa eu sou? – Perguntou fingindo um olhar incrédulo.

– Por favor, senhor Huang, eu tenho alguns momentos de experiência nesse hospital e pessoas com ferimentos à bala, tatuados e provenientes desse bairro não são consideradas cidadãos comuns, sabe?! – Olivia ficava se perguntando da onde ela tirou tanta coragem ou tanta burrice em comentar esse tipo de coisa, pois se algo fosse verdade tava na cara que ele poderia matá-la ou algo do tipo.

O jovem chinês deu um leve sorriso.

– Supondo que eu não seja esse cidadão comum, você não acharia inoportuno falar essas coisas pra mim?

Ótimo ele lê mentes também.

– Sim seria, mas eu gosto de viver perigosamente – Gosta nada. Segundo Anna tava pra nascer alguém mais medroso do que ela. – Afinal a maioria dos meus pacientes são pessoas que não são adaptas a leis.

Hisashi a olhou dando-lhe um leve sorriso e no momento em que ele se aproximou para lhe dizer algo, mas uma voz o interrompeu o fazendo soltar o pulso de Olivia na qual nem ela havia percebido que ele a segurava.

– Senhor Huang? – Disse um senhor fazendo Olivia se virar e se distanciar de Hisashi.

– Doutora O'Nell esse é Tadashi. – Apresentou o chinês de leves fios brancos na lateral de seus cabelos e de estatura mediana.

– Olá, cuidei dos ferimentos do seu chefe. – Disse estendo a mão ao senhor chinês que retribui juntamente com uma reverencia ocidental.

– Como ele esta doutora O'Nell?

– Estou bem Tadashi – Atalhou impaciente

– Esta quase bem – Corrigiu Olivia o olhando. – Precisa repousar para que os pontos não se abram eu irei receitar alguns medicamentos para dor.

– Isso é bom. Quando o meu senhor poderá ir pra casa?

– Ele já esta liberado eu só irei buscar a receita e poderão ir pra casa. – Disse com um sorriso a Tadashi – Vocês poderão me encontrar no balcão de informações estarei lá daqui alguns minutos. – Com um sorriso saiu da presença dos dois indo em direção ao corredor.

Tadashi se aproximou de seu chefe lhe entregando uma camisa azul clara nova.

– Médica muito simpática. – Disse o chinês sem obter resposta de Hisashi.

Máfia Tríades - Volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora