Capítulo 37

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– O senhor parece distraído

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– O senhor parece distraído. Algum problema? – Perguntou Tadashi, vendo o patrão sentando diante de sua mesa com um aspecto sério.

– Só estou pensando.

– Pensar é bom. - Comentou

– Me diga Tadashi, como conheceu o meu pai? Você está nessa família há tanto tempo que parece que você nasceu aqui.

– Eu e o seu pai nos conhecemos ainda muito jovens, um tempo onde meus cabelos ainda eram escuros e o do seu pai ainda existiam. – Riu levemente enquanto sentava no sofá de couro preto que ficava de frente à mesa de seu chefe.

Hisashi se levantou e se direcionou ao seu pequeno bar particular.

– Me conte. – Disse enquanto servia dois copos com uisque.

– Não sabia que o senhor se interessava pela vida pessoal de seus empregados. – Brincou, pegando o copo que Hisashi oferecia.

– Você não é um empregado. – Disse tomando um gole do uísque e sentando na poltrona próxima ao sofá onde estava Tadashi. – Você é da família. E não existe um só momento em minha vida onde você não estivesse envolvido. Você sempre foi mais presente do que o meu próprio pai.

– Fico feliz por saber disso senhor. – Disse pausadamente. – E o fato de seu pai não ter estado muito presente é porque era um homem com muitos afazeres, mas isso não desviou o amor e a preocupação com o bem estar da família, na qual ele tanto prezava.

– Minha mãe discordaria. – Comentou sem muito lirismo.

– Às vezes, os outros não percebem, ou deixam seus próprios sentimentos ofuscarem a visão do sacrifício de um homem. Seu pai tomou muitas decisões levando em consideração a família, decisões que poderiam tê-lo matado. Uma prova disso foi quando a sua mãe estava grávida do senhor, e o seu pai me perpetuou uma missão.

– Qual?

– De sempre cuidar do jovem mestre. – Disse com um pequeno sorriso. – E de todas as missões que o senhor Huang me impôs, essa é a vitalmente a mais importante.

– Como o conheceu? – Perguntou

–Bom... É uma história que começa há uns cinquenta anos. Seu pai recém havia assumido os negócios da família, devido à morte de seu avô, o que coincidiu com sua despensa do Exército Chinês. A verdade era que seu pai não era um fã dos negócios do seu avô, mas naquela época os filhos homens deviam honrar seus pais, mesmo eles sendo criminosos.

– Ele me disse uma vez que o seu destino era uma marionete guiada por uma linhagem de tradições e que eu seria o próximo. Mas, meu pai nunca foi um livro aberto para mim. – Havia um olhar distante em Hisashi.

– Seu pai foi um homem de muitos segredos.

– Sério? – Disse sarcasticamente – Sempre vi você com essa aliança, mas nunca o via com mulher alguma. – Comentou Hisashi tomando um gole do uisque.

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