Prólogo: Sonhos que se tornam realidade. (narrado por Celso)

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Estávamos eu, Kleyton, Rafael e Igor jogando meu RPG de Kingdom Hearts, era um dia especial para mim porquê não havia acontecido nada ruim e o jogo estava correndo bem, bom eu tenho um péssimo histórico jogando, sempre acabo apanhando com meus personagens, a má sorte me persegue sabe. Rimos como loucos o jogo todo praticamente e no mundo de Port Royal um novo personagem que eu havia criado surgiu, se tratava do Nobody de Davi Jhones, ele deu um pouco de trabalho aos jogadores, mas Kleyton usando seu personagem chamado Davis Mack conseguiu derrota-lo.

Após o jogo todos nós guardamos as fichas e nos preparamos pra ir embora. Kleyton estava empolgado até demais e até me elogiou, mas Igor como sempre tinha que fala algo pra se achar melhor que eu, ele tinha a chata mania de me chamar de fraco, inútil e outras coisas.

- Celso é maior fraco, nem sabe jogar, cara sem sorte!

Aquilo me deu raiva, me deu vontade de mandar ele ir se fuder, mas me controlei pois estava na casa de Kleyton e sua mãe estava ali na cozinha. Não tinha necessidade do Igor ficar me lembrando que eu não tinha sorte nem em um jogo de RPG, aliás, tudo relacionado a sorte era um problema pra mim.

Sairmos da casa de Kleyton, fomos conversando sobre o jogo até o ponto de ônibus com Rafael, já era um costume de todo RPG eu e Kleyton levarmos ele até o ponto e esperarmos

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Sairmos da casa de Kleyton, fomos conversando sobre o jogo até o ponto de ônibus com Rafael, já era um costume de todo RPG eu e Kleyton levarmos ele até o ponto e esperarmos. Aproveitavamos para discutir regras também e pensar em novas habilidades, tinha sempre que controlar Kleyton porque ele pensava em coisas meio impossíveis de serem feitas até mesmo em um RPG, já Rafael com seu personagem Taiki era muito mais fácil de se lidar.

Mesmo ali com eles minha mente estava confusa, realmente não estava satisfeito com minha vida, por um momento sonhei ali acordado que tudo aquilo que vivia no RPG poderia se tornar realidade e que seria tudo muito melhor. No tempo que fiquei ali viajando o ônibus de Rafael chegou e como de costume zuamos ele.

- Olha lá, o ônibus do agente secreto 007.

Eu e Kleyton nunca perdiamos a oportunidade de zuar isso, Rafael era todo sério e ainda pegava o ônibus de número 007, o famoso número do agente James Bond. Rindo eu olhei para Rafael que respondeu com um olhar feliz e calmo.

- Sabe como é né, assim que ele virar a esquina, ele entra no chão e eu visto minha roupa de agente, quem tá na rua vê um holograma do ônibus.

Rafael entrou no ônibus rindo daquele jeito calmo dele e meio silencioso, até mexeu em seus óculos. Já estava na hora de seguir pra casa, mas antes Kleyton acenou para ele como sempre fazia.

Eu e Kleyton conversamos durante o caminho pra casa, também era um costume, quase que frequente, ele me acompanhar até o mais perto possível de minha casa. Quando chegamos perto do morro em que minha casa ficava Kleyton se despediu, eu segui meu caminho e Kleyton fez o mesmo, seguiu caminho pra sua casa.

Já estava quase em casa subindo o morro quando vi algo um tanto quanto estranho, uma garota correndo como se sua vida dependesse disso e logo atrás um homem de armadura. Bom, pensei que era alguma brincadeira, pessoas que estavam em um evento de anime ou coisa parecida e resolvi me aproximar da garota.

 Bom, pensei que era alguma brincadeira, pessoas que estavam em um evento de anime ou coisa parecida e resolvi me aproximar da garota

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- Ei, você tá bem?

A garota tinha longos cabelos loiros e uma roupa parecida com uma pessoa de um tempo medieval, era linda mesmo. Ela olhou pra mim com um olhar assustado e com dificuldades me respondeu.

- Você precisa me ajudar!

- Tá, acho que entendi.

Claro que achei que aquilo era uma simples brincadeira, resolvi entrar no jogo e logo fiquei na frente da moça tentando defendê-la do homem de armadura que já estava próximo a nós. Tentei em vão, o cara de cosplay bem realista foi mais rápido, puxou o braço dela com força e perguntou com bastante ênfase, esse sim era um bom ator!

- Onde está o cristal? Me diga!

- Cara, pega leve, isso aqui não é real.

Só consegui pensar duas coisas, ou o cara era muito bom ator, ou ele era meio maluco e não sabia como tratar as mulheres, aquilo realmente me incomodou pra cacete e não podia ficar parado ali como um inútil sem fazer nada. Irritado e sem pensar direito, tentei dar uma rasteira nele. É não deu muito certo não! De um jeito doloroso descobri que sua armadura era real.

- Droga... Ai merda, machucou! Vê se para de doidera e deixa a garota em paz.

Com dificuldade me levantei, mas algo estranho aconteceu, tudo derrepente ficou escuro pra mim, por um breve momento não fazia ideia do que está acontecendo, e assim permaneci até que minha visão voltou. Estava em um lugar totalmente diferente, diante de mim havia um castelo gigante, algo que nunca havia visto antes, mas as coisas não estavam estranhas só pra mim não, mal eu sabia que pouco antes, Rafael, Kleyton e Igor se encontravam em situação parecida com a minha.

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